No
seu relatório anual, chamado “Avaliação Mundial de Ameaças” (Worldwide Threat
Assessment), a comunidade de Inteligência dos Estados Unidos informa o Senado dos
Estados Unidos sobre as ameaças, perigos e desafios à segurança nacional dos
EUA.
Um
dois pontos do relatório é a situação corrente da Ucrânia, descrita de uma
maneira bastante assertiva e correta. A situação dos outros países é descrita
de forma curta e interessante (Afeganistão, China, Coreia do Norte, Nigéria,
Paquistão, Rússia, Síria, Venezuela, entre outros).
A
intervenção militar da Rússia no leste da Ucrânia continua mais de dois anos
após o acordo de “Minsk II”, concluído em fevereiro de 2015. A Rússia continua
a exercer pressão militar e diplomática para forçar Ucrânia a implementar as
interpretações de Moscovo das disposições políticas do acordo: nomeadamente, as
emendas constitucionais que efetivamente dariam ao Moscovo um poder do veto
sobre as decisões estratégicas de Kyiv.
A
oposição doméstica ucraniana [“Bloco de Oposição”] fazendo as concessões
políticas à Rússia – especialmente quando a luta continua no leste da Ucrânia –
isso limitará a disposição e a capacidade de compromisso da Ucrânia, o que
complicará as perspectivas de implementação do acordo de Minsk. A Rússia
controla em grande parte do nível de violência, que usa para exercer pressão
sobre Kyiv e sobre o processo de negociação, e os níveis de violência
flutuantes provavelmente continuarão ao longo da linha da frente.
A
luta da Ucrânia para reformar suas instituições corruptas determinará se o país
permanecerá em um caminho europeu ou se será novamente a vítima da luta interna
das elites e da influência russa.
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