Trabalhar
para a glória de um ditador esta é a realidade de 5,3 milhões de menores de 14
anos na Coreia do Norte. São crianças ensinadas a amar o fundador do país, Kim
Il Sung, que seguiu a linhagem até ao atual ditador, Kim Jong Un. Os mais novos
recebem instruções na escola para saberem adorar a imagem do líder supremo.
Fora
da região metropolitana de Pyongyang, desde muito cedo as crianças trabalham na
agricultura. Grande parte do Produto Interno Bruto do país advém de trabalho
escravo.
Muitos
relatos mostram que o trabalhador que não conseguir cumprir com os objetivos
impostos é enviado para um campo de concentração (ler mais).
Esta
menina luta para chegar à escola através de um monte de entulho. Nas regiões
menos desenvolvidas do país, é habitual o caminho até a escola ser repleto de
dificuldades como estaleiros de obras no meio de vias públicas ou lixo.
Muitas
crianças que perdem os pais são levadas para orfanatos, onde a vida é
particularmente difícil. Mesmo após a adoção, as crianças podem acabar
rejeitadas de novo se as famílias que as acolheram não tiverem condições para
sustentá-las, informa CNN.
As
famílias com um pouco mais de dinheiro podem permitir-se a luxos como comprar
roupas tradicionais.
As
famílias costumam levar os filhos a visitar monumentos em homenagem aos
líderes.
Kim
Jong Un organizou uma apresentação que tinha como tema “Somos os mais felizes
do mundo”.
A
lavagem cerebral contra os Estados Unidos começa ainda no jardim de infância.
As
crianças são incentivadas a reproduzir as paradas militares.
As
condições sanitárias nem sempre são as ideais nas escolas.
A
Coreia do Norte é um país desigual e as famílias mais abastadas financeiramente
conseguem dar melhores condições aos filhos.
Algumas
das crianças mais privilegiadas estudam no palácio de Mangyongdae.
Algumas
das pessoas que já visitaram este palácio descreveram-no como “muito estranho”.
Por exemplo, os alunos de artes não recebem lápis e papel apesar de terem obras
à sua frente.
Estudam
em Mangyongdae cerca de 5.400 crianças.
As atuações infantis são sempre grandiosas.
As
apresentações são carregadas de mensagens políticas.
Ainda
que seja uma ditadura extremamente fechada, a infância ainda parece ser um
momento para se viver descontraidamente. Só para alguns, claro.
As
crianças não têm percepção da condição degradante em que vivem nem da
propaganda à sua volta.
Ainda
assim, é provável que a infância seja o momento em que os norte-coreanos têm
mais coisas em comum com o resto do mundo.
Fotos © Damir
Sagolj/Reuters | Reuters | KCNA/Reuters | Jacky Chen/Reuters | Texto © MSN.com
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