Há três anos, a Rússia
anexou e ocupou a Crimeia. A Rússia organizou, então, um referendo ilegítimo no
qual os residentes da Crimeia foram obrigados a votar enquanto forças
estrangeiras fortemente armadas ocupavam as suas terras. Os Estados Unidos não
reconhecem o “referendo” russo de 16 de março de 2014, nem a sua tentativa de
anexação da Crimeia e violação contínua do direito internacional. Reafirmamos,
mais uma vez, o nosso empenho na soberania e na integridade territorial da
Ucrânia.
Nos últimos três anos,
as “autoridades” de ocupação russas na Crimeia se envolveram numa campanha para
reprimir a dissidência. Na Crimeia, ocupada pela Rússia, monitores de direitos
humanos documentaram desaparecimentos forçados, execuções extrajudiciais,
tortura e hospitalizações psiquiátricas punitivas. Tártaros da Crimeia,
ucranianos étnicos, ativistas pró-ucranianos e jornalistas independentes foram
submetidos a perseguição politicamente motivada e enfrentam a repressão em
curso. As “autoridades” de ocupação russas silenciaram e forçaram o fechamento
de organizações não-governamentais e de meios de comunicação independentes e
negaram consistentemente o acesso de observadores internacionais à península.
Exortamos a Rússia a cessar suas tentativas de suprimir a liberdade de expressão,
de reunião pacífica, de associação e de religião.
A
Crimeia é uma parte da Ucrânia. Os Estados Unidos condenam novamente a ocupação
russa da Crimeia e pedem o seu fim imediato. Nossas sanções relacionadas com a
Crimeia permanecerão em vigor até a Rússia devolver o controlo da península à
Ucrânia.
***
Declaração
de Imprensa
Mark
C. Toner
Porta-voz
interino
Washington
DC
16 de março de 2017
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