segunda-feira, maio 31, 2021

Congressista republicano que denunciou o Holodomor na Ucrânia

No dia 28 de maio de 1934 o congressista republicano Hamilton Fish III, apresentou ao Congresso norte-americano o anteprojecto  №399, que condenava o regime comunista soviético por causa da fome artificial (Holodomor) de 1932-1933 na Ucrânia. 

O documento expressava as condolências aos ucranianos em nome da nação americana e apelava à liderança soviética para fornecer ajuda alimentar aos famintos. Infelizmente, a resolução de Fish III nunca foi posta a votação, dada a situação política (os Estados Unidos buscaram cooperar com a URSS e apoiaram sua adesão à Liga das Nações). 

Hamilton Fish III nasceu em 7 de dezembro de 1888, em uma família de políticos e funcionários do governo. O seu pai, Hamilton Fish II, também foi congressista, e seu avô – Hamilton Fish – Secretário de Estado (1869 - 1877). Não surpreendentemente, Hamilton Fish III continuou essa tradição, trabalhando no Capitólio, sendo eleito como congressista pelo estado de Nova Iorque entre 1920-1945. A propósito, ele viveu 103 anos e em 1990 estabeleceu um recorde, tornando-se o mais antigo ou atual Congressista dos Estados Unidos. 

Hamilton Fish III morreu em 18 de janeiro de 1991, quase conseguindo presenciar o colapso da URSS e a proclamação da independência da Ucrânia. 

Foto © Edmonston Studio, Washington D.C.

terça-feira, maio 25, 2021

Belarus: condenada pelo Hamas e pela comunidade internacional

Por ordem de ditador Lukashenka, um avião comercial da Ryanair foi desviado da sua rota Atenas-Vilnius sob pretexto de uma bomba à bordo e com auxílio da aviação militar. Tudo para deter e torturar um blogueiro. 

A bordo estava Roman Protasevich, fundador e ex-editor-chefe do canal de informação NEXTA. Este canal desempenhou um papel importante nos protestos belarusos em 2020 – coordenou os protestos e documentava os crimes e violações dos direitos humanos perpetuados pelas autoridades. Em resultado do desvio do avião, o KGB de Belarus deteve Roman Protasevich e a sua namorada Sofia Sapega. O regime abriu um processo criminal contra blogueiro, o ditador Lukashenka odeia-o pessoalmente e pode ser condenado à pena de morte.

Roman Protasevich

As autoridades belarusas chamam o jornalista Roman Protasevich de “terrorista” por suas publicações na Internet, mas nenhum outro país ou a Interpol reconheceu essas acusações. Protasevich estava voando de um país da União Europeia para outro, quando as autoridades belarusas coagiram os pilotos da Ryanair, usando a força militar, obrigando o avião a pousar em Minsk, especificamente para deter Protasevich e a sua namorada. Sofia Sapega foi coagida à “confessar” que também era editora de uma outra página da Internet, “O Livro Negro da Belarus” e foi detida, por dois meses, na cadeia do KGB em Minsk. O seu advogado assinou o termo de “não-divulgação”. Dessa forma o regime de Belarus mantém e silencia uma refém, para garantir as confissões necessárias do jornalista e blogueiro, prestados ao KGB. 

Sofia Sapega detida pelo KGB da Belarus

Roman Protasevich não teve acesso ao advogado. Três dias após a sua detenção as autoridades belarusas publicaram um vídeo seu, onde ele diz “estar bem” na cadeia de Minsk, afiança que “esta sendo tratado segundo a lei” e que “está colaborar com as autoridades”. No vídeo jornalista exibe o nariz quebrado, traços de espancamento na face, o rosto inchado e marcado.

Roman Protasevich detido pelo KGB da Belarus
Os líderes europeus, numa reunião de emergência do Conselho Europeu, anunciaram na segunda-feira que vão agravar as sanções ao regime belaruso e proibir aviões da Belarus de voarem em espaço aéreo europeu. Várias companhias aéreas europeias: Ryanair, alemã Lufthansa, polaca LOT ou a francesa Air France, anunciaram que vão suspender os voos para Minsk. A Grã-Bretanha e Ucrânia também fecharam os céus dos seus países aos aviões que sobrevoam o espaço aéreo da Belarus. 

Por último, o porta-voz do Hamas, Fawzi Barhoum, citado pela Aljazeera disse que o grupo “não tem absolutamente nada” à ver com o caso: “Não recorremos a esses métodos, que podem ser feitos de algumas partes suspeitas que visam demonizar o Hamas e frustrar o estado de simpatia mundial com nosso povo palestino e sua resistência legítima”, disse o porta-voz do Hamas”.

sexta-feira, maio 21, 2021

Os segredos do funcionamento do “Sistema de Crédito Social” na China

Na China, entrou em vigor o primeiro Código Civil do país, que consagra o chamado “Sistema de Crédito Social”, que avalia e analisa a vida de um cidadão comum por cerca de 160 mil parâmetros diferentes, vindas de 142 instituições. 

A essência da ideia dos especialistas chineses era uma proposta de dotar os habitantes da cidade condicional N com um certo número de pontos. Este número inicial, que garantia condições de partida iguais para todos os residentes, podia aumentar ou diminuir, dependendo do que a “carteira” do proprietário fizesse de útil ou prejudicial. 

Agora, cada cidadão tem uma classificação inicial de 1000 pontos. Um único centro de informação analisa cada um dos 160 mil parâmetros diferentes de 142 instituições. Se a classificação for superior a 1050 pontos, você é um cidadão exemplar e está classificado com o índice AAA. A partir de 1000 pontos você pode contar com A +, e de 900 – com B. 

Se a classificação cair abaixo de 849, você já é um portador suspeito da categoria C, que pode facilmente ser demitido de estruturas estaduais e municipais. Quem tem 599 pontos ou menos se enquadra no grupo D, que é comparável à “lista negra”, pois não serão contratados nem mesmo como taxistas. 

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Pessoas com classificação D não conseguem um emprego normal, não recebem empréstimos, não podem comprar passagens para transporte [principalmente avião e TGV] e podem até ter o aluguer/l de bicicletas negado. Para efeito de comparação, uma pessoa com classificação A + receberá uma bicicleta gratuitamente e poderá andar nela por mais meia hora sem pagar. Uma pessoa com uma classificação média de C pode alugar uma bicicleta apenas com uma fiança de 200 yuans [cerca de 31 USD]. 

A maioria dos cidadãos tem medo até de falar com pessoas da categoria D, porque alguém pode informar as autoridades sobre a comunicação com uma pessoa da “lista negra” e sua classificação pode ser rebaixada. Uma avaliação baixa também levará à censura pública e ao ridículo: a divulgação dos nomes dos culpados até a divulgação pessoal de amigos, colegas e parentes. 

Com o novo código, os chineses receberão pontos por: 

·         participar em atividades de caridade,

·         cuidar de familiares idosos;

·         manter boas relações com os vizinhos e ajudar os pobres;

·         doar sangue;

·         apoiando o seu governo nas redes sociais [dessa forma o governo comunista chinês obtém um verdadeiro exército de bots à custo zero];

·         ter um bom histórico de crédito financeiro;

·         cometendo qualquer a(c)to heroico.

·         etc. 

Os cidadãos perdem pontos por: 

·         violar as regras de trânsito;

·         participar num protesto contra as autoridades e postar mensagens antigovernamentais nas redes sociais [automaticamente o governo corta toda e qualquer participação democrática do cidadão no destino do seu país];

·         cuidado de forma insatisfatória os seus ais idosos;

·         espalhar boatos e falsificações na Internet [nos países comunistas habitualmente qualquer informação desfavorável ao governo é automaticamente classificada de boato e falsificação];

·         pedir desculpas não-sinceras pelas ofensas cometidas [no passado, em vários países comunistas os cidadão eram obrigados às secções da autocrítica pública ou, por exemplo, renunciar, publicamente, aos seus familiares e parentes, desde o momento que estes sejam considerados inimigos do povo];

·         envolver-se em atividades sectárias [nos países comunistas, muito habitualmente, qualquer igreja ou fé religiosa é/era considerada como “seita” e os seus membros presos e perseguidos] e trapacear em jogos online.

·         etc. 

Fonte 

Blogueiro: por um lado, os chineses estão implementar um sistema de divisas que não pode ser herdado. Por outro lado, parece que o país não aprendeu nada da sua caça aos pardais.

sexta-feira, maio 14, 2021

Ucrânia celebra o Dia da Memória dos ucranianos que salvavam os judeus durante a II G.M.

Hoje, na Ucrânia, se celebra o Dia da Memória dos Ucranianos que salvavam os judeus durante a Segunda Guerra Mundial. O evento oficial que ocorre pela primeira vez na história moderna da Ucrânia tem como objetivo homenagear a façanha dos ucranianos que durante os anos do terror nazi(sta) arriscaram as suas próprias vidas, e a das suas famílias, para salvar os judeus. 

Durante o Holocausto, os nazis(tas) mataram 6 milhões de judeus na Europa, incluindo 1,5 milhão de crianças. Números aterrorizantes. Durante o período de 1941 a 1945, cerca de 1,5 milhão de judeus foram exterminados no território da Ucrânia. Mas também houve aqueles judeus que conseguiram escapar. As pessoas que salvaram os judeus durante a Segunda Guerra Mundial em Israel são chamados de Justos entre as Nações. 

O Instituto Internacional Yad Vashem para a Preservação da Lembrança das Vítimas do Holocausto aprovou, em 1953, uma lei para homenagear os não judeus que salvaram judeus durante a Segunda Guerra Mundial. E em 1963, os critérios para conferir o título de Justo entre as Nações foram determinados. Em tempos difíceis e terríveis, as pessoas se comportam de maneira diferente. Alguns arriscam a si próprios e de suas famílias para salvar alguém. Outros traem ou ajudam os assassinos. Como resultado, apareceu uma lista dos Justos entre o Mundo por país. Eis são os cinco primeiros países: 

Polônia – 7.112

Holanda – 5.851

França – 4.130

Ucrânia – 2.659

Bélgica – 1.767 

Por exemplo, há 669 Justos em Belarus, 215 na Rússia ou 638 na Alemanha. Todas essas pessoas salvaram a vida de judeus. E hoje homenageamos a memória e o agradecimento a todos aqueles que realizaram a façanha de salvar a vida de outras pessoas com risco da própria. Reverência a você e memória eterna! 

Para mostrar o apoio ucraniano a Israel e celebrar a data de criação do estado judaico, a empresa ucraniana «Dronarium» içou uma   gigantesca bandeira de 40 metros nos céus de Kyiv.

quarta-feira, maio 12, 2021

Militares holandeses salvos dos nazis pela guerrilha ucraniana

Durante a II G.M., entre meados de 1942 e o início de 1944, cerca de 2.000 oficiais holandeses foram mantidos como prisioneiros de guerra alemães no campo de concentração Stalag-371 em Stanislav (hoje a cidade de Ivano-Frankivs’k na Ucrânia Ocidental).

Dez oficiais holandeses que escaparam do campo, em particular, [major-general] F. J. G. Brackel, [major-general] L. A. D. Kranenburg, [coronel] Harteveld, [tenente-coronel] H. J. Lineman, [tenente-coronel] P. J. de Ruijter, [tenente-general] J. J. Signor, [tenente-general] E. J. C. van Hootegem, [major-general] S. van der Pol, [coronel] Byl de Roe e [major-general] J. A. Baron Bentinck puderam finalmente voltar para casa devido aos militares do Exército Insurgente Ucraniano (UPA) que os resgataram. 

Depois de algum tempo, o general Edward van Hootegem escreveu suas memórias “Meu encontro com o Exército Insurgente Ucraniano (UPA)” (ler o trecho em inglês), onde elaborou a sua experiência. O Centro de Documentação e Pesquisa Ucraniano Canadense (UCRDC) conduziu em agosto de 1989 em Amsterdã/o as entrevistas ao vivo com seis dos dez oficiais holandeses resgatados. 

Essas entrevistas, chamadas “As histórias da humanidade em meio à crueldade”, são mantidas como parte dos Arquivos de História Oral da UCRDC em Toronto. 

Outros oficiais, que conseguiram escapar do acampamento, não tiveram tanta sorte. Devemos lembrar o destino trágico do cadete do exército holandês Ary Ligtermoet. Em janeiro de 1944, ele, com vários outros oficiais holandeses, escapou do campo alemão em Stanislav. Ele pensou que se pudesse se juntar ao Exército Vermelho soviético, ele seria capaz de continuar lutando contra os alemães. Infelizmente... Nas mãos dos soviéticos, ele foi enviado para um campo de prisioneiros e submetido a trabalhos forçados em condições sub-humanas. Ele escapou do campo soviético em novembro de 1946, foi preso em breve e preso novamente. Ele ficou gravemente doente em um campo de prisioneiros de guerra perto de Odessa e morreu de tuberculose aos 29 anos em 31 de outubro de 1948. Ele encontrou seu lugar de descanso final na cidade ucraniana de Odessa. 

Créditos das fotos: liefdevandewolf.nl | Texto: Embaixada do reino da Holanda na Ucrânia

Ler mais: Nacionalismo Ucraniano visto através do caso dos oficiais holandeses ajudados pelo UPA

segunda-feira, maio 10, 2021

Julgado por terrorismo na Ucrânia, Rafael Lusvarghi é preso com drogas e munições no Brasil

Conhecido por prisões no Brasil e na Ucrânia, Rafael Marques Lusvarghi, de 36 anos, foi preso em Presidente Prudente (SP) com 25 quilos de maconha, uma porção de substância similar à cocaína e 350 munições de calibre 9 mm. O flagrante, registrado pela Polícia Militar na noite de 8 de maio, também teve a apreensão de dinheiro, passaportes, balança de precisão e uma motocicleta de origem suspeita. 

Nenhum advogado compareceu à Delegacia da Polícia Civil para representar Rafael. 

Em patrulhamento de rotina pela Vila Geni, policiais das Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicletas (Rocam) suspeitaram de dois homens que “se assustaram” quando viram a equipe da PM. Ambos estavam em pé, ao lado de um veículo, e foram abordados. Nada de ilícito foi localizado. 

Pouco mais de 25 quilos de maconha foram apreendidos na casa de Rafael Lusvarghi
— Foto: Polícia Militar

Um deles passou dados desencontrados sobre sua identificação, mas depois informou ser Rafael Marques Lusvarghi, natural de Jundiaí (SP). Ele tem vasto histórico de prisões, inclusive em Kiev, na Ucrânia, sob acusação de terrorismo. 

Com divergências durante os questionamentos da PM, o suspeito de 25 anos acabou por confessar que estava ali para comprar maconha. O suspeito de tráfico, confrontado, informou que venderia quatro gramas de cocaína ao rapaz. 

Após as informações sobre drogas, os agentes disseram que seria necessário verificar os documentos pessoais e apurar a existência de substâncias ilícitas na casa de Rafael. Ele, então, confessou que possuía cocaína, munições e grande quantidade de maconha, e em seguida entregou a chave do imóvel aos policiais e autorizou a entrada. 

Maconha, cocaína e munições foram localizadas na casa onde Rafael residia, na Vila Geni, em Presidente Prudente — Foto: Polícia Militar
Maconha, cocaína e munições foram localizadas na casa onde Rafael residia, na Vila Geni,
em Presidente Prudente — Foto: Polícia Militar

Na vistoria da casa, os policiais localizaram em um dos quartos uma caixa de papelão e dentro dela 33 tijolos de maconha. Ao lado, em uma bacia, foram encontrados papéis filme, saquinhos zip e R$ 259,70, além de 3,10 euros, uma balança de precisão e um saco plástico contendo cocaína. 

Ao lado da porta, dentro de outra caixa de papelão, a PM também encontrou um total de 350 cartuchos íntegros de munição de calibre 9 milímetros. 

Ainda no quarto de Rafael foram apreendidos um notebook, vários passaportes, documentos pessoais, uma agenda com anotações e três aparelhos celulares. A polícia apreendeu ainda uma moto. 

O outro abordado, questionado, alegou ser usuário de maconha e foi ao local por indicação de um grupo de amigos. O rapaz de 25 anos foi liberado. 

De Kyiv a Presidente Prudente 

Conforme o Boletim de Ocorrência, Rafael foi interrogado sobre o motivo de sua estadia em Presidente Prudente. Ele confirmou que esteve preso em Kiev, na Ucrânia, acusado por participar de organização terrorista, acrescentando que desembarcou no Brasil há cerca de um mês e seguiu para a capital do Oeste Paulista “a procura de emprego, por indicação de um amigo”. 

Munições de calibre 9 mm foram apreendidas na casa de Rafael Lusvarghi,
em Presidente Prudente — Foto: Polícia Militar

De acordo com o registro, Rafael declarou que algumas semanas atrás, por meio de “contatos”, aceitou guardar entorpecentes e munições em casa a pedido de outras pessoas, supostamente desconhecidas. A função era remunerada em R$ 3.000 por mês. 

Com os fatos, confissão e apreensões, Rafael teve a prisão em flagrante ratificada na Delegacia Participativa da Polícia Civil por tráfico de drogas e pela posse ilegal das munições. Foi pedida a prisão preventiva dele, concedida pela Justiça, neste domingo (9 de maio). 

De acordo com a Polícia Civil, após passar por perícia, o produto que seria cocaína “não foi identificado”. Contudo, foi confirmada a presença de Tetrahidrocannabinol (THC).

Blogueiro: alguns anos atrás o nosso blogue avisava as autoridades e a sociedade brasileira sobre o perigo que representam os cidadãos brasileiros que se dedicaram às atividades terroristas no leste da Ucrânia. Que um dia eles iriam decidir voltar ao Brasil e que trariam, consigo, a violência que praticaram contra as populações civis da Ucrânia.

Ucranianos na defesa de Hong-Kong contra invasão japonesa

Na batalha de defesa de Hong-Kong em dezembro de 1941 participaram 1985 militares canadianos/canadenses, entre eles 81 ucranianos, todos inseridos na unidade dos Granadeiros de Winnipeg. 

No decorrer de um mês de combates contra os japoneses, 130 granadeiros morreram, entre eles 6 ucranianos. Outros foram tomados prisioneiros da guerra pelos japoneses, nos campos de concentração onde a taxa de mortalidade chegava aos 27%. 

Um dos sobreviventes foi Ivan Slipchenko, nascido em 1903 na cidade de Stebliv na Ucrânia. Nos primeiros anos de ocupação soviética Ivan emigrou, via China, através da cidade de Harbina até ao Canadá, onde vive na província de Manitoba, serviu no exército e trabalhava como mecânico. Com início da II G.M., Ivan, como reservista novamente é chamado ao exército canadiano, onde primeiramente foi colocado na Jamaica e depois no Hong-Kong. Passou 4 anos no cativeiro japonês, recebendo a permissão de contactar a família, pela primeira vez, apenas em Janeiro de 1945, quando os japoneses permitiam aos POW de contactar com as suas famílias via rádio (podiam dizer seu nome, que estavam bem e na captividade japonesa). 

Libertado pelas tropas americanas em setembro de 1945, Ivan Slipchenko pesava menos de 45 kg. Já os seus companheiros ucranianos e canadenses, que morreram defendendo Hong-Kong estão sepultados nos dois cemitérios locais Sai Wan War Cemetery e Stanley Military Cemetery, geridas pelo poder local (fonte).