No decorrer de um mês de combates contra os japoneses, 130 granadeiros morreram, entre eles 6 ucranianos. Outros foram tomados prisioneiros da guerra pelos japoneses, nos campos de concentração onde a taxa de mortalidade chegava aos 27%.
Um dos sobreviventes foi Ivan Slipchenko, nascido em 1903 na cidade de Stebliv na Ucrânia. Nos primeiros anos de ocupação soviética Ivan emigrou, via China, através da cidade de Harbina até ao Canadá, onde vive na província de Manitoba, serviu no exército e trabalhava como mecânico. Com início da II G.M., Ivan, como reservista novamente é chamado ao exército canadiano, onde primeiramente foi colocado na Jamaica e depois no Hong-Kong. Passou 4 anos no cativeiro japonês, recebendo a permissão de contactar a família, pela primeira vez, apenas em Janeiro de 1945, quando os japoneses permitiam aos POW de contactar com as suas famílias via rádio (podiam dizer seu nome, que estavam bem e na captividade japonesa).
Libertado
pelas tropas americanas em setembro de 1945, Ivan Slipchenko pesava menos de 45
kg. Já os seus companheiros ucranianos e canadenses, que morreram defendendo
Hong-Kong estão sepultados nos dois cemitérios locais Sai Wan War Cemetery e Stanley
Military Cemetery, geridas pelo poder local (fonte).
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