Agência
Reuters
escreve que cerca de 300 mercenários russos de uma EMP russa vinculada ao
Kremlin, foram mortos ou feridos na Síria na semana passada (30% deles com
muita gravidade) e hoje são tratados nos hospitais militares russos.
Um
médico, citado pela Reuters conta que o seu hospital recebeu na manha de sábado
(10 de fevereiro) cerca 50 pessoas feridas, dos quais 30% com muita gravidade.
Ele disse que feridos foram trazidos nos aviões militares de carga,
especialmente equipados para receber pacientes gravemente feridos. O médico explicou
que a maioria das vítimas eram “contratados militares”, ou seja mercenários
russos.
Yevgeny
Shabayev, líder de um grupo local dos “cossacos” que tem fortes laços com diversos
mercenários russos, contou à Reuters que tinha visitado, na quarta-feira (14 de
fevereiro) os conhecidos seus, que foram feridos na Síria e estão sendo
tratados no Hospital Central do Ministério da Defesa em Khimki, nos arredores
de Moscovo.
De
acordo com Shabayev, as duas unidades de mercenários russos, de cerca de 550
homens se envolveram na batalha perto de Deir ez-Zor. Destes, cerca de 200 não
estão registados nem entre mortos, nem entre os feridos.
“Se você entende alguma coisa sobre ação militar e lesões de combate, então você pode imaginar o que está acontecendo lá. Ou seja, constantes gritos, gemidos de dor”, disse Shabayev à Reuters.
“Se você entende alguma coisa sobre ação militar e lesões de combate, então você pode imaginar o que está acontecendo lá. Ou seja, constantes gritos, gemidos de dor”, disse Shabayev à Reuters.
Uma
outra fonte, que falou com Reuters sob condição de anonimato, disse que o
número total de cerca de 300 mortos ou feridos é bastante correto. Ele explicou
que muitos dos feridos têm estilhaços nos seus corpos que não estão aparecendo
em raios-X, dificultando o tratamento: “o prognóstico para a maioria dos feridos
é triste”.
Guerra
dos proxy
3º Hospital Militar “Vishnevski” na cidade de Krasnogorsk |
Outros
hospitais militares que tratam os mercenários russos feridos em Síria são o 3º
Hospital Militar “Vishnevski” na cidade de Krasnogorsk e 5º Hospital Militar em
Balashikha, ambos nos arredores de Moscovo; o hospital Burdenko em Moscovo e a
Academia Médica Militar de São Petersburgo. Isso é, de acordo com fontes
médicas, com Shabayev e outras três pessoas que conhecem mercenários mortos e
feridos.
Reuters
contactou esses hospitais por telefone na quinta-feira (14/02), mas não
conseguiu receber nenhum comentário, com confirmação ou negação dos factos
relatados.
Sabe-se
que a maioria destes mercenários são cidadãos russos, embora alguns podem
possuir a nacionalidade ucraniana ou sérvia.
Perdas russas na Síria
Monumento em Khabarovsk na Rússia com nomes de 4 militares russos, mortos na Síria em 2017 |
217
pessoas – 5ª unidade de assalto
10
pessoas – 2ª unidade de assalto
94
pessoas – grupo “Vesna” (ex-«Karpaty»)
13
pessoas – unidade de artilharia
No
total: 334 mercenários mortos, os dados ainda não são finais.
Bónus
«Passamos
um teste na semana passada. Mas foi um teste surpresa, não o exame final»
(The
New York Post);
«Na
primeira [unidade] 200 baixas, os mortos [...] na segunda cerca de 20 [...] na
nossa – 75. É um ...... (horror), desde [20]14 não sofríamos perdas assim» (Rádio Svoboda);
A tabela
Excel,
preparada pelo grupo OSINT russo CIT com números de baixas, avançados pelos
diversos órgãos de comunicação, ocidentais e russos.
Bónus
II
Ler mais |
Surge
a informação sobre a possível liquidação na Síria de um grupo de nazis
russos, comandado pelo amigo do Rafael Lusvarghi, Alexey “Fritz” Milchakov.
Sabe-se que por mais uma semana este psicopata, conhecido pela sua crueldade contra
os POW ucranianos está incontactável. Será que desta ele irá ao inferno?
1 comentário:
Eita morreu esse tanto de soldados .
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