O
recente raide aéreo, efetuado pelo exército dos EUA na localidade de Khasham/Khusam
e nos arredores do campo de gás de Conico, com auxílio de aviação (AC-130, F-15;
F-22; helicópteros Apache e Raptors) e da artilharia do corpo da marinha dos EU),
matou, no mínimo 30-35 mercenários russos, embora alguns dados apontam as
baixas até três vezes maiores, entre mercenários mortos e feridos.
A posição oficial americana |
U.S. counter-attack in Syria included Air Force AC-130 gunships, F-15s, F-22s, Army Apache helicopter gunships and Marine Corps artillery killing 100 Russian and Assad-backed fighters in 3-hour battle beginning around midnight last night.— Lucas Tomlinson (@LucasFoxNews) February 8, 2018
Como
escreve o blogueiro militarista russo el-murid, a “batalha”
entre as forças governamentais sírias, reforçadas pelos blindados, artilharia, acompanhados
pelo contingente de mercenários russos e possivelmente até as forças especiais
russas, na realidade foi a sua completa e impiedosa aniquilação pelo exército
americano.
O alegado spetsnaz russo em Deir ez-Zor, 2018 |
As
diversas fontes abertas chegaram à escrever sobre o aparecimento dos militares russos
na base aérea de Hmeimim e a sua concentração na cidade de Deir ez-Zor.
Naturalmente a inteligência dos EUA possuía estes dados, o que permitiu alvejar
a coluna atacante russo-síria, que tentou atacar uma base curda com a presença
de conselheiros e instrutores americanos, de forma que poucos atacantes conseguiram
escapar com a vida. Para já não se percebe muito bem o plano das forças russo-sírias,
possivelmente estes pretendiam efetuar uma rápida operação para possibilitar ao
regime de Damasco o controlo de mais um pedaço do território sírio, desta vez
na margem esquerda do rio Eufrates, sob controlo efetivo das forças curdas da SDF/FDS.
Possivelmente,
nos próximos dias e semanas vamos receber as fotos e vídeos do local da
aniquilação da coluna russo-síria, contando que a imprensa regional russa poderá publicar os nomes dos mercenários e militares russos que foram aniquilados nessa
operação (ler
mais em inglês; fonte
2).
Bónus
As forças do Daesh/EI
começaram usar em combates de rua as mulheres combatentes, possivelmente são membros
da sua polícia militar, contingente feminino da qual, em 2014-16, perfazia mais
de 2,5-3.000 efetivos.
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