Militares russos em Deir ez-Zor, 15 de setembro de 2017. @Dominique Derda/AFP via Getty Images |
Mais
de 200 mercenários, na sua maioria cidadãos russos, foram aniquilados em
resultado da ação militar americana em 7 de fevereiro nas arredores da cidade síria de
Deir ez-Zor, escreve agência Bloomberg,
citando as fontes russas.
Forças especiais americanas em Manbij, na Síria, perto da fronteira com Turquia @Maurício Lima para The New York Times |
O
texto da Bloomberg também cita as fontes americanas que falam em 100 mercenários
mortos e 200-300 feridos, todos eles pertencentes às forças pró-regime de
Damasco.
Na
entrevista ao jornal americano The
New York Times, o empresário russo Aleksandr Ionov, que na Síria se dedica
ao fornecimento dos serviços de segurança, afirma que no dia 7 de fevereiro as
forças americanas abateram 200 mercenários, na sua maioria cidadãos russos
(possivelmente alguns dos mercenários possuiam a cidadania ucraniana e
de outros países do espaço pós-soviético).
Separatista (?) Vladimir "Apostol", terrorista na dita "dnr", liquidado na Síria em 7/02/2018 |
A casa miserável de um dos mercenários abatidos na Síria em 7/02/2018 e confirmação documental da sua atividade terrorista no leste da Ucrânia |
O
jornal russo Novaya
Gazeta confirma a morte de 13 e ferimentos de apenas 15 cidadãos russos. Como
escreve o jornal, os militares americanos contactaram, previamente, a sua
contraparte russa, informando da vinda de um grupo armado, que tencionava
atacar o campo de petróleo e gás de Conoco. Apenas depois dessa confirmação, as
forças americanas atacaram os mercenários com toda a sua força disponível, usando
os drones MQ-9 Reaper, bombardeiros B-52 (!), canhões voadores AC-130, helicópteros Ah-64 Apachee, caças F-15E e também artilharia da marinha dos EUA (fonte).
Em resultado de um ataque rápido e impiedoso, decorrido na noite de 7 à 8 de fevereiro (com continuação nos dias 10 e 12 de fevereiro), as forças curdas e americanas aniquilaram os atacantes, cujas baixas são avaliadas entre 215 às 640 unidades.
Em resultado de um ataque rápido e impiedoso, decorrido na noite de 7 à 8 de fevereiro (com continuação nos dias 10 e 12 de fevereiro), as forças curdas e americanas aniquilaram os atacantes, cujas baixas são avaliadas entre 215 às 640 unidades.
O grupo OSINT russo Conflict Intelligence Team (CIT) avança que os mercenários russos mortos e feridos pertenciam à EMP “grupo Vagner”, que até este momento estava ativo nos campos de petróleo e gás sírios, situados na delta do rio Eufrates.First video to show US airstrike on SAA/PMC positions on east side of Euphrates. Video shows strike on one tank and artillery position, acc to reports Russian PMC members were operating artillery, possible them on video.https://t.co/TEUb8Caen0 pic.twitter.com/aSu8Sx9esa— monitoring (@warsmonitoring) February 13, 2018
Os mercenários do grupo denominado ISIS Hunters, alegadamente apenas uma cobertura para as actividades dos mercenários russos da EMP "grupo Vagner" |
É
de notar que dos 6 mercenários russos, com mortes confirmadas, abatidos pelas forças americanas em 7 de fevereiro em Deir ez-Zor, cujos nomes foram divulgados até hoje, todos os 6 (ou seja, 100%), participaram nas atividades terroristas no leste da Urânia.
Bónus
Terrorista no leste da Ucrânia, liquidado na Síria em 7/02/2018 |
Dois
tribunais ucranianos da cidade de Kyiv julgaram e condenaram pela traição estatal
e deserção os ex-militares ucranianos Maxim Odintsov e Alexander Baranov, condenados
aos 14 e 13 anos de cadeia, respetivamente.
foto @RFE/RL |
Em
2014, ambos traíram o seu juramento militar, passando à servir às forças de
ocupação russas na Crimeia. Em novembro de 2016, a secreta ucraniana SBU deteve
Baranov e Odintsov na região de ucraniana de Kherson, na fronteira administrativa
com a Crimeia.
O momento da detenção dos desertores em novembro de 2016 |
Tal
como no caso de Rafael
Lusvarghi, a secreta ucraniana efetuou uma bem-sucedida operação, em que
ambos os traidores foram detidos no território da Ucrânia, para onde se
deslocaram de livre e espontânea vontade, para adquirir os diplomas falsos de
formação superior (os documentos eram necessários para progressão na hierarquia
militar russa). Tal como no caso Lusvarghi, ambos são defendidos pelo advogado
pró-separatista Valentim Rybin e ambos poderão servir de moeda de troca na libertação
dos POW ucranianos, detidos ilegalmente na Rússia.
2 comentários:
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Estimado, Francisco Júnior,
publicamos, o seu banner tb foi colocado na nossa página.
Abraços,
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