No
dia 25 de fevereiro de 1956, terminou o famoso XX congresso do PCUS em que
Nikita Khrushev denunciou Estaline e o seu culto de personalidade. Khrushev interveio
no último dia do congresso, após ser reeleito o secretário-geral do PC. Não foi
realizado nenhum registo daquilo que foi dito, os detalhes do discurso são
conhecidos somente nas palavras daqueles que estavam lá presentes.
Segundo
as testemunhas, durante o discurso de Khrushev reinava um silêncio absoluto, e no
seu fim não houve nenhum debate. De momento para outro colapsou, por completo, o
conceito, erguido durante décadas, sobre o papel supostamente excepional de Estaline
em todas as esferas da vida soviética, os mitos sobre “grande astrónomo e
linguista” deixaram de existir imediatamente. Quase de imediato, ocorreram na
URSS as grandes mudanças – muitos prisioneiros políticos foram liberados e
reabilitados, a censura foi diminuída em muitas esferas da vida, as denúncias
anónimas eram condenadas, surgiu uma relativa liberdade de movimento dentro do
território soviético e até apareceram as oportunidades de viajar para o
exterior como turista.
Poucos
meses após a denúncia do culto à personalidade, começou a revolta anti-estalinista
na Hungria – na foto principal podemos ver o monumento derrubado do Estaline em
Budapeste – o monumento foi deitado abaixo pelas mesmas pessoas em cujo nome os
estalinistas húngaros construíram este monumento como um “presente ao Estaline”
alguns meses atrás (por Maxim Mirovich).
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