A Revolução Húngara de 1956, o levantamento popular espontâneo contra o governo stalinista na Hungria e contra a política imposta pela União Soviética, iniciou-se em 23 de Outubro de 1956. No dia 4 de Novembro de 1956, o Exército Vermelho invade a cidade de Budapeste e a resistência organizada chega ao fim, seis dias depois.
O levantamento húngaro começou em 23 de Outubro de 1956, com uma manifestação pacífica de estudantes em Budapeste. Exigiam o fim da ocupação soviética e a implantação do “verdadeiro socialismo”. Quando os estudantes tentaram resgatar alguns colegas que haviam sido presos pela polícia, esta abriu fogo contra a multidão.
No dia seguinte, oficiais e soldados juntaram-se aos estudantes nas ruas da capital. A estátua de Iosif Stálin foi derrubada por manifestantes que entoavam, “russos, voltem para casa”, “abaixo Gerő” e “viva Nagy”. Em resposta, o comité central do Partido Comunista Húngaro recomendou o nome de Imre Nagy para a chefia de governo.
Em 25 de Outubro, tanques soviéticos dispararam contra manifestantes na Praça do Parlamento. Chocado com tais acontecimentos, o comité central do partido forçou a renúncia de Gerő e substituiu-o por János Kádár.
Nagy foi à Rádio Kossuth e anunciou haver tomado a chefia do governo, na qualidade de presidente do Conselho de Ministros. Prometeu uma ampla democratização da vida pública do país, a melhoria radical das condições de vida dos trabalhadores e a busca do socialismo condizente com as características nacionais da Hungria.
Em 28 de Outubro, Nagy e um grupo de colegas conseguiram obter o controle do Partido Comunista. Surgiam conselhos revolucionários por todo o país. Em 30 de Outubro, Nagy comunicou a libertação do cardeal Mindszenty e de outros prisioneiros políticos. Anunciou-se que o governo pretendia abolir o sistema de partido único. Reconstituíram-se os Partidos dos Pequenos Proprietários, Social – Democrata e Camponês Petőfi. Em 1º de Novembro, Nagy comunica a intenção húngara de se retirar do Pacto de Varsóvia e pede a intervenção das Nações Unidas contra a possível invasão da URSS.
Em 4 de Novembro, cerca de 5.000 tanques do Exército Vermelho invadem a Budapeste, com o apoio da força aérea e de artilharia. As ruas da cidade tornam-se o palco de combates entre os patriotas húngaros e invasores soviéticos. Calcula-se que morreram cerca de 2.500 húngaros e 722 militares soviéticos, mais de 200.000 húngaros refugiaram-se no Ocidente, outros 26.000 cidadãos foram julgados pela sua participação na Revolução, destes 13.000 foram presos, cerca de 350 pessoas foram executados.
As últimas bolsas de resistência em Budapeste caíram aos 10 de Novembro. Existem também os relatos sobre a participação dos combatentes ucranianos do UPA ao lado da resistência húngara contra o inimigo comum, o regime comunista.
Imre Nagy foi preso e posteriormente executado e substituído no poder pelo simpatizante soviético János Kádár. As tropas soviéticas saíram da Hungria apenas em 1991.
Fonte:
Revolução Húngara de 1956
No dia seguinte, oficiais e soldados juntaram-se aos estudantes nas ruas da capital. A estátua de Iosif Stálin foi derrubada por manifestantes que entoavam, “russos, voltem para casa”, “abaixo Gerő” e “viva Nagy”. Em resposta, o comité central do Partido Comunista Húngaro recomendou o nome de Imre Nagy para a chefia de governo.
Em 25 de Outubro, tanques soviéticos dispararam contra manifestantes na Praça do Parlamento. Chocado com tais acontecimentos, o comité central do partido forçou a renúncia de Gerő e substituiu-o por János Kádár.
Nagy foi à Rádio Kossuth e anunciou haver tomado a chefia do governo, na qualidade de presidente do Conselho de Ministros. Prometeu uma ampla democratização da vida pública do país, a melhoria radical das condições de vida dos trabalhadores e a busca do socialismo condizente com as características nacionais da Hungria.
Em 28 de Outubro, Nagy e um grupo de colegas conseguiram obter o controle do Partido Comunista. Surgiam conselhos revolucionários por todo o país. Em 30 de Outubro, Nagy comunicou a libertação do cardeal Mindszenty e de outros prisioneiros políticos. Anunciou-se que o governo pretendia abolir o sistema de partido único. Reconstituíram-se os Partidos dos Pequenos Proprietários, Social – Democrata e Camponês Petőfi. Em 1º de Novembro, Nagy comunica a intenção húngara de se retirar do Pacto de Varsóvia e pede a intervenção das Nações Unidas contra a possível invasão da URSS.
Em 4 de Novembro, cerca de 5.000 tanques do Exército Vermelho invadem a Budapeste, com o apoio da força aérea e de artilharia. As ruas da cidade tornam-se o palco de combates entre os patriotas húngaros e invasores soviéticos. Calcula-se que morreram cerca de 2.500 húngaros e 722 militares soviéticos, mais de 200.000 húngaros refugiaram-se no Ocidente, outros 26.000 cidadãos foram julgados pela sua participação na Revolução, destes 13.000 foram presos, cerca de 350 pessoas foram executados.
As últimas bolsas de resistência em Budapeste caíram aos 10 de Novembro. Existem também os relatos sobre a participação dos combatentes ucranianos do UPA ao lado da resistência húngara contra o inimigo comum, o regime comunista.
Imre Nagy foi preso e posteriormente executado e substituído no poder pelo simpatizante soviético János Kádár. As tropas soviéticas saíram da Hungria apenas em 1991.
Fonte:
Revolução Húngara de 1956
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