Em
7 de abril de 2017, dois destruidores dos EUA, Ross e Porter, dispararam 59
mísseis Tomahawk contra a base aérea de al-Shayrat,
localizada na província de Homs, no oeste da Síria. O ataque americano veio em
resposta ao ataque de 4 de abril de 2017, quando a força aérea de Bashar
al-Assad e o seu aliado, a federação russa, efetuaram o ataque aéreo na cidade
de Khan Shaykhun, culminando em um ataque químico que matou mais de 100 e envenenou
mais de 500 civis.
Mikhail
Voskresensky, o repórter da agência russa de notícias, RIA Novosti, nas suas fotos
de al-Shayrat, capturou alguns contentores russos e/ou soviéticos de armas
químicas binárias. As fotos foram tiradas
na Base Aérea de al-Shayrat para demonstrar as consequências do ataque de
mísseis americanos. No caso da arma binária de sarin (GB-2), o contentor principal
consiste em dois recipientes: um contendo álcool isopropílico e solução de
isopropilamina, o segundo é preenchido com o difluoreto de metilfosfonoílo, que
se misturam após o uso do projétil, produzindo um agente tóxico. Os mesmos
recipientes podem ser vistos nas fotos que mostram o processo de destruição de
munições químicas pelos militares russos na instalação de destruição de armas
químicas de Pochep (região/oblast de Bryansk, Rússia) [1], [2].
Não
é possível afirmar, com segurança, que os recipientes mostrados nas fotos da RIAN em al-Shayrat
contêm substâncias tóxicas. No entanto, o facto de Rússia bloquear a resolução
da ONU, que previa a investigação internacional em Khan Shaykhun/al-Shayrat,
alimenta todo o tipo de suspeitas.
Ver a reportagem sobre a destruição de armas químicas na Rússia: as mesmas armas vistas em al-Shayrat |
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