A história do empresário britânico Stephen Purvis que foi
preso em Cuba e levado para Villa Marista em Havana, a sede do serviço de segurança
do estado para ser interrogado das acusações de corrupção, o caso se deu em 2012-13.
por: Ramon Espinosa, AP
Muito antes de o presidente Barack Obama estabelecer as relações
diplomáticas com Cuba, algumas empresas americanas como a Carnival Cruise
Lines, Airbnb, Starwood Hotels and Blue Jet, começaram à fazer negócios na
ilha, e ainda tinha as empresas espanholas, britânicas, canadenses, italianas, chinesas
e japonesas, à assinarem os contratos em Havana. A maioria deles, desde que seguissem
as regras do governo cubano e se tiveram um pouco de sorte, operava sem
problemas.
No entanto, outros não tiveram a mesma sorte; a polícia
fechou seus escritórios, o governo confiscou as suas propriedades e alguns de
seus executivos acabaram na prisão. Como aconteceu com o arquiteto britânico
Stephen Purvis, que acaba de publicar um livro intitulado “Close But No Cigar:
A True Story Of Prison Life In Castro's Cuba” (Fechado, mas sem nenhum charuto:
a verdadeira história da vida prisioneira na Cuba de Castro), que relata os
horrores que viveu em uma prisão cubana: “A partir de agora você não tem o
nome; é o prisioneiro № 27”.
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O jornal britânico The
Guardian publica um trecho do livro:
– Posso ligar para minha esposa?
– Não, vamos providenciar para que ela o visite.
– Quando será a visita de embaixada?
– Essas coisas levam o seu tempo.
Sinto um nó na minha garganta. Eu me concentro duro para
não me ir abaixo.
– Posso ter algo para ler?
– Isso depende do seu instrutor. O seu instrutor decide as
suas condições e segurança. Isso depende da sua conduta.
– Tenho um advogado?
Ele ri. “Isso também leva muito tempo. Leve o meu
conselho, não espere”.
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