O
Ministério do Interior Francês declarou
oficialmente que após a contagem dos 33,2 milhões de votos, Emmanuel Macron
ganhou a primeira volta das eleições presidenciais franceses com os 23,49%; o segundo lugar ocupou a Marine Le Pen com 22,1%, a participação do eleitorado ficou em
69,42%.
A
maioria dos candidatos derrotados já exortou os seus apoiantes à votarem no Emmanuel
Macron na segunda volta presidencial. Um banqueiro jovem, pertencente à ala
direita do partido socialista, que já trabalhou para os marvados dos Rothschild,
muito provavelmente é a melhor escolha da França, e é a melhor opção para Europa e
para Ucrânia.
Marine
Le Pen, definitivamente pode esquecer se eleger em 2017, não possuindo os
recursos eleitorais à direita que podem a elevar ao cargo da presidenta dos
franceses. O cenário descrito pelo francês Michel Houellebecq
não se concretizou nem ao lado da extrema-direita, nem para o islamismo
radical. No entanto este perigo não está afastado em definitivo, Europa e os
europeus devem ficar mais vigilantes.
Assim,
nas vésperas das eleições francesas a empresa britânica Bakamo, analisou 800.000 páginas na Internet e quase 8 milhões de ligações compartilhadas pelos
franceses entre 1 de
novembro de 2016 e 4 de
abril de 2017.
Quase 1 em cada 4 ligações compartilhadas pelos franceses nas redes sociais nas vésperas das eleições pode ser classificada de fake news, que na sua maioria favorecia os candidatos antieuropeus e
tinha os sinais de influência russa.
De
todas as ligações 19,2% provinham das fontes que “não seguem os padrões
jornalísticos” e expressam as “opiniões radicais [...] para a criação de narrativas
destrutivas”, o que o estudo chama de “categoria de reformulação” (reframe
category).
Outros
5% de ligações estavam relacionados com as “narrativas muitas vezes míticas,
quase teológicas na sua génese” ou discutiam as teorias de conspiração que o
estudo chamou de “seção alternativa”.
As
fontes destas categorias apoiavam os candidatos anti-UE, quer de extrema-direita,
quer da extrema-esquerda, tais como:
Marine Le Pen, Jean-Luc Melenchon, Francois Asselineau
e Philippe Poutou.
Também eram favoráveis ao François Fillon, o candidato do centro-direita
que se mostrava amigável à federação russa.
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