segunda-feira, abril 10, 2017

Síria: a “queima de arquivos” em curso

A seguir ao ataque com armas químicas a Khan Sheykhoum, e à resposta americana à base de al-Shayrat, um órgão da imprensa militar síria publicou a foto da visita – à mesma base aérea – do chefe de estado-maior do país dividido, General Ali Abdullah Ayyoub.
Corresponde a um vídeo onde Ayyoub cumprimenta o brigadeiro Mohammed Yousef Hasouri, piloto de Su-22 e o comandante do 685º Esquadrão dos Su-22M3 da base aérea de al-Shayrat. Este é descrito pelo Damasco como o homem que «bombardeou um depósito químico rebelde», no dia 3 de Abril.
O brigadeiro Mohammed Yousef Hasouri
A descrição, depois curiosamente apagada, colocou o oficial na mira dos investigadores internacionais. Mas algumas fontes dizem que o brigadeiro Hasuri morreu hoje, depois de uma bomba ter explodido no seu automóvel particular (por Nuno Rogeiro).
As vítimas do ataque químico de Khan Sheykhoum
A ser verdade, é bastante conveniente ao regime do Damasco, pois os EUA, Grã-Bretanha e França já exigiram ao regime a entrega do nome do piloto que efetuou o bombardeamento químico em Khan Sheykhoum, informa o canal Al-Arabiya

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