Em 1941, após o início
da guerra alemã-soviética, Estaline decretou a tática da terra queimada, que
consistia na destruição de toda e qualquer coisa que poderia ser útil aos nazis
enquanto estes avançavam na direção de Moscovo.
Em novembro de 1941 as
temperaturas baixaram até –22ºC, o general Heinz Guderian escrevia no seu
diário sobre combustível que congelava no interior dos blindados. Em dezembro, as
temperaturas baixaram mais. Assim, o “general Geada” e os grupos de caçadores
ajudavam a salvar o Moscovo.
Um dos seus alvos eram as
casas e estábulos,
onde viviam os camponeses russos. Muitas das vezes, as moradias eram
requisitadas, totalmente ou parcialmente, pelos oficiais alemães, e os
camponeses se mudavam aos estábulos. Em resultado do fogo posto, as mulheres
com os filhos pequenos e idosos ficavam aos braços com as queimadas, pois não tinham
nenhum lugar alternativo para viver. Era a verdade brutal da guerra.
A cópia da carta (na
imagem), da 8ª Divisão de infantaria da guarda do exército vermelho (RKKA),
datada de 8/12/1941, é endereçada ao Conselho Militar do 16º Exército do RKKA
da conta do seguinte:
Foram criados os
grupos dos caçadores de incineração das localidades.
Os grupos, seguindo
(a tática) de incêndio simples, usando a mistura incendiária queimaram as
seguintes localidades: 57 no total, mencionando que algumas foram queimadas parcialmente
(à lápis foi acrescentada a percentagem real da queima de algumas vilas e
aldeias).
O trabalho de
incineração prossegue.
A carta, em 3
exemplares, foi assinada pelo comandante, pelo comissário político e pelo chefe
do estado-maior da 8ª Divisão (fonte).
Blogueiro: em 1953, ou seja apenas 12 anos após estes
acontecimentos, os sobreviventes desta carnificina soviética, vão chorar, na
sua maioria, de forma totalmente honesta, após souberem da morte daquele que
ordenou a destruição das suas casas, Estaline...
Mais, 74 anos depois,
no território ocupado da Ucrânia, podemos ver os modernos “caçadores”
adolescentes, armados pelos descendentes daqueles que asseguravam as incinerações
das localidades no passado. Caso a menina de apenas 9 anos (!) na foto for morta, não importa por
quem, quando e como, pode-se prever a histeria massificada da imprensa
russo-terrorista que irá condenar “os crimes da junta sangrenta”. Poucos irão perguntar
como e porque, em primeiro ligar, essa criança recebeu uma arma, como se tornou o símbolo dos separatistas, usada na sua propaganda, disseminando ódio cego contra Ucrânia e os ucranianos...
Sem comentários:
Enviar um comentário