Neste dia, em 1918, as
unidades militares ucranianas tomaram sob o seu controlo os principais pontos da cidade de Lviv. Sob a Ratusha (Municipalidade) foi içada a bandeira da
Ucrânia. O poder ucraniano foi proclamado na atual Ivano-Frankivsk, Rava-Ruska,
Kolomyia e ouras cidades da Galiza Oriental.
A proclamação do estado ucraniano nos territórios ucranianos da Áustria e Hungria. 19/10/1918 |
O poder austríaco em
Lviv concordou em entregar o poder formal à Rada (Conselho) Nacional Ucraniano,
assim, na Galiza ucraniana foi proclamada a República
Popular da Ucrânia Ocidental (ZUNR).
Em janeiro de 1919, a
ZUNR se uniu à República Popular da Ucrânia (UNR), criando, pela primeira vez
em séculos, um estado ucraniano unido e unitário, originando o Feriado
de Reunificação.
No dia 1 de novembro de
1944 morre o metropolitano Andrey Sheptytsky (1865-1944), o líder espiritual da Igreja Greco-Católica
Ucraniana (UGKC) entre 1900 à 1944, que arriscou a sua própria vida para salvar
os judeus ucranianos durante a ocupação nazi da Ucrânia Ocidental (ler mais
sobre Andrey
Sheptytsky).
A influência do metropolitano
Sheptytsky foi tão notável, que só após a sua morte, em março de 1946, o
estado soviético, através de um “grupo de activistas”, auxiliados e dirigido
pelos órgãos do partido comunista e pelo NKVD, decretou a “reunificação” da IGKC com a
Igreja Ortodoxa Russa (IOR).
Cerca de 200 sacerdotes
iniciaram a construção de uma estrutura da IGKC na
clandestinidade (igreja de catacumbas). Durante mais de 40 anos, os sacerdotes,
a Igreja e os fiéis foram obrigados a observar secretamente os rituais e as
comemorações de sua fé, foram vítimas de perseguição religiosa e da repressão
por parte das autoridades soviéticas. A Igreja Grego – Católica Ucraniana
formalmente saiu de clandestinidade apenas em 1 de Dezembro de 1989.
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