Cidade de Kherson |
Na reunião do Comité Central do PC da Ucrânia (KPU), no
último dia 9 de novembro foi anunciada a exigência de uma parte das suas organizações
regionais em afastar o atual líder do KPU, Petró Symonenko do posto do 1º Secretário
do partido.
A informação partiu do deputado-comunista da última legislatura, Oleksandr
Zubchevsky (35):
Cidade de Nikopol |
“No último sábado, no plenário do Comité Central do PC, assim como na
reunião dos primeiros secretários, decorreu a conversa sobre a necessidade de destituir
Petró Symonenko do cargo do chefe do PC da Ucrânia”, – contou Zubchevsky.
“Uma certo número de organizações regionais criticou Symonenko pelos erros
grosseiros no trabalho e na derrota eleitoral. A declaração que Symonenko deve
tomar a decisão e se demitir foi apoiada pelos comunistas de Kharkiv, Zaporizhia,
Donetsk, Luhansk, Kherson. Porém, as regiões do centro e do ocidente da Ucrânia
continuam apoiar Symonenko, em número de representantes do Comité Central estes
superam os do leste e do sul da Ucrânia”, – explicou Zubchevsky.
Cidade de Kharkiv |
O mesmo deputado contou que Symonenko “não quis assumir a responsabilidade
por erros apontados e renunciar ao cargo de forma voluntária, afirmando que
atrás dos camaradas críticos estão as autoridades ucranianas e o desejo de
dividir o KPU, o que não corresponde à verdade”.
Fonte:
Blogueiro
Desde o seu registo na Ucrânia independente em 1993, o PC da Ucrânia não
consegui achar o seu lugar no campo ideológico. Por exemplo, no mesmo 1993, na
apresentação do partido após o registo no Ministério da Justiça da Ucrânia, o
seu líder, Petró Symonenko, respondendo à pergunta do jornalista disse que o
partido “seguirá o legado do euro-comunismo e do Gramsci”.
Já nos meados doas anos 2000, o PC se baseou ideologicamente em três
grandes pontos: negação do Holodomor,
combate mais largo contra a ucrainização da Ucrânia, exortação do Estaline e do passado soviético
e russo mais retrógrado, caso da Igreja Ortodoxa – Patriarcado de Moscovo.
O que reflectiu-se diretamente nas urnas, se nas legislativas de 1998 os
comunistas elegeram 123 deputados, em 2014 não conseguiram nenhum, não
ultrapassando a barreira dos 5%. Além disso, à conta da sua colaboração com os
separatistas e terroristas da “rpd” e “rpl” o partido corre o risco de ser
proibido judicialmente.
Mas o problema não é recente, desde a absorção do Partido Comunista Ucraniano (1920-1925) pelo PC (bolchevique) da Ucrânia, os quadros comunistas minimamente comprometidos com Ucrânia ou com os interesses ucranianos ou eram vítimas das repressões, ou se tornaram colaborantes dos ocupantes ou se suicidavam, casos do Mykola Skripnik ou Mykola Khvylovy.
Mas o problema não é recente, desde a absorção do Partido Comunista Ucraniano (1920-1925) pelo PC (bolchevique) da Ucrânia, os quadros comunistas minimamente comprometidos com Ucrânia ou com os interesses ucranianos ou eram vítimas das repressões, ou se tornaram colaborantes dos ocupantes ou se suicidavam, casos do Mykola Skripnik ou Mykola Khvylovy.
1 comentário:
O certo e o novo parlamento da Ucrania, a semelhanca do que ja fizeram outros paises da Europa do Leste, adotar uma legislacao que criminaliza a apologia de ideologias totalitarias como, por exemplo, o comunismo. Proibir tb os simbolos, slogas, palavras de ordem, canticos etc...
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