quinta-feira, julho 20, 2023

«Wagner» revela o nível das suas perdas na Ucrânia

O membro do Conselho de Comandantes da EMP «Wagner», o chefe do seu estado-maior, nom de guerre «Marx», anunciou o número de mercenários russos mortos e feridos ao serviço do grupo na guerra contra Ucrânia.

Não sei dizer de onde veio (o número) dos 33.000 pessoas que (alegadamente) assinaram com o MoD. Aqui está a matemática real. No total, pela missão na Ucrânia passaram 78 mil combatentes da EMP «Wagner». Destes, 49 mil foram presos (recrutados) nas cadeias. No momento da captura de Bakhmut (20 de maio de 2023), 22 mil combatentes foram mortos, 40 mil feridos. 25 mil eram vivos e saudáveis, mais os feridos que estão sendo tratados. Destes, até 10 mil já partiram e estão partindo para a Belarus. 15.000 estão de férias. De que forma foram formados os 33 mil que foram para o exército eu não tenho conhecimento. Se todos os mortos e os que saíram de férias assinaram contratos, isso é possível. Não se pode discutir isso, escreve o TG canal afiliado com Evgeny Prigozhin.

O que se sabe sobre «Marx»: possui duas medalhas «Pela Bravura», duas ordens militares «Pela Coragem», ordens «Por Mérito à Pátria» de 4º e 3º graus.

O número de 33.000

O deputado estadual da Duma, ex-comandante das Forças Aerotransportadas, coronel-general Vladimir Shamanov, disse em entrevista à Radiotochka NSN que mais de 30.000 combatentes Wagner PMC assinaram contratos com o Ministério da Defesa da Rússia.

“Segundo as minhas informações, aproximadamente 32-33 mil wagneristas assinaram contratos com o Ministério da Defesa, e de 7 a 10 mil estão com Prigozhin. Isso cria um campo de reflexão para as lideranças do país e das Forças Armadas”, disse Shamanov.

O futuro dos prisioneiros

EMP «Wagner» libertou todos os condenados-mercenários - agora eles estão descansando em hotéis na região russa da Anapa aguardando o induto/perdão estatal/presidencial russo.

“Levaram todos para Anapa antes do fim do contrato, não os vão deixar sair antes, no mesmo dia. Todo o projeto «K» foi fechado [como Wagner chama o recrutamento nas cadeias]”, escreveu um representante da «Wagner» em um dos chats fechados.

Cerca de 400 pessoas ex-prisioneiros, estão descansando em hotéis na vila de Vityazevo, esperando serem mandados para casa até 29 de julho. Formalmente, os condenados não podem deixar os hotéis até que o indulto seja concedido, mas alguns ainda conseguem: vendem as suas medalhas ou as penhoram e se embebedam.

Após o induto, os ex-prisioneiros poderão escolher: ir para a Belarus ou África ou ficar em casa...

Blogueiro

Toda a situação se lembra muito bastante o filme soviético «O Verão Frio de 1953», ambientado no induto massificado que regime soviético deu aos prisioneiros comuns, considerados, pela ideologia comunista da época como «socialmente próximos», ao contrário dos prisioneiros políticos, vistos como «inimigos do povo». 


4 comentários:

Anónimo disse...

Vendo o trailler do filme, eu pensei: que escória era o povo nos tempos da URSS?! Era só gentinha, gentalha, escumalha, populacho vil e ordinário! O povo soviético era muito degradado.

Anónimo disse...

https://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/stj-mantem-a-prisao-de-suposto-espiao-russo-que-dizia-ser-brasileiro/

Anónimo disse...

O terrorista Strelkov foi detido na Rússia por criticar o Putin e expor as baixas do Wagner. Será que vai virar 200 como o Motorola?

Anónimo disse...

A prisão do terrorista Strelkov só mostra o quão insuportável é o ruskiy naroda. Não consegue conviver pacificamente com outros povos, imagina consigo mesmo!