terça-feira, julho 18, 2023

Belarus sequestrou milhares de crianças ucranianas

Desde setembro de 2022, cerca de 2.150 crianças ucranianas com mais de 6 anos foram deportadas à força para pelo menos 4 campos bielorrussos. Três deles estão localizados na região de Minsk, mais um na região de Gomel, escreve The Telegraph.

Até o outono, o número total de crianças transportadas pode chegar a 3.000.

Segundo o The Telegraph, nesses campos as crianças eram reeducadas à força, espancadas por se recusarem a obedecer e forçadas a renunciar à Ucrânia. Em casos isolados, as crianças foram ensinadas a manusear armas e equipamentos militares.

Campos de crianças ucranianas

A deportação forçada de crianças ucranianas ocorre por ordem de Lukashenka. Certos funcionários bielorrussos também estão envolvidos neste crime. Os jornalistas apresentaram as provas disso ao Tribunal Penal Internacional.

Em um vídeo apresentado ao TPI como prova, as irmãs Gruzdevi, cantoras belarusas, conversam com crianças ucranianas, presumivelmente no campo de Dubrava.

«Para que vivamos com a paz, para que Biden morra, o Senhor me perdoe, para que Zelensky também, e Putin floresça e assuma o controlo/e de toda Ucrânia», dizem as irmãs do palco para dezenas de crianças sentadas no salão.

Anteriormente, o TPI emitiu mandados de prisão de Putin e Lvova-Belova pela deportação ilegal e transferência de crianças ucranianas.

Bónus

O filme documental «Lista 31» conta a história do Yevhen Mezheviy, pai solteiro, e seus três filhos foram separados na estação de filtragem russa em Mariupol. Yevhen foi enviado para a colônia Olenivka e os filhos foram deportados para a região de Moscovo. Eles não sabiam nada um do outro por 45 dias.

Junto com os filhos de Mezheviy, outras crianças foram deportadas para a federação russa. Eles foram retirados como parte de um grupo de 31 crianças, cuja lista foi aprovada pessoalmente pelo líder do grupo terrorista «dnr», Denys Pushylin. Yevhen Mezheviy finalmente conseguiu recuperar seus filhos - apenas na véspera de sua adoção por uma família russa. E agora eles são testemunhas-chave no caso do Tribunal Penal Internacional contra o presidente Vladimir Putin e a ombudsman infantil russa Maria Lvova-Belova em Haia. Algumas das crianças da «Lista 31» na Rússia já foram colocadas em novas famílias. Em particular, Pylyp Holovnya, que foi adotado por Lvova-Belova. 

5 comentários:

Anónimo disse...

Encontraram material pornográfico no e-mail do pai da Lvova-Belova. Com certeza essa senhora está por trás de uma rede que explora sexualmente crianças!

Anónimo disse...

A Lvova-Belova pega essas crianças e as vendes para abusadores e pedófilos. Todos sabem disso.

Anónimo disse...

Bem, o SBU tem uma missão a cumprir!

Anónimo disse...

Tem que liquidar essas duas vagabundas.

Anónimo disse...

Estimado anônimo,

Lvova-Belova é uma pessoa só. No caso, a antecessora da loirinha era a Elizaveta Glinka, que também sequestrou crianças ucranianas, mas morreu em um acidente de avião enquanto embarcava para a Síria.