por: Nuno
Rogeiro
Serhiy Hayduk, o almirante que comanda a Marinha ucraniana bloqueada, acaba
de ser detido pelas autoridades russas. Os seus 100 oficiais ainda
entrincheirados nos andares superiores do EMA, em Sebastopol, viram um comando
do FSB de Moscovo levá-lo num jipe blindado.
Hyduk podia ter confortavelmente permanecido em Odessa, onde está agora o
grosso da frota ucraniana. Mas decidiu ficar com os seus oficiais e
marinheiros, no quartel cercado.
Claro que, a partir de agora, vamos ver isto: as unidades militaes
ucranianas cercadas serão tomadas por «civis». E não dispararão sobre estes.
Mas naquelas onde o ataque é feito por militares russos, vão resistir. É o
caso de Prevelanoye e Bakhchisaray, em zonas tártaras. Por isso alguém tem de
mediar este barril de pólvora.
Uma hipótese em discussão: a abertura de corredores para os ucranianos
sairem com todas as armas e equipamento, rumo ao Norte (Ucrânia continental).
Mas nada está garantido.
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