Os líderes judeus ucranianos
publicaram a sua carta aberta ao Putin no anúncio de página inteira no jornal “The
New York Times”, acusando o presidente russo Vladimir Putin de mentir sobre a
situação dos judeus na Ucrânia.
O anúncio, que também apareceu
no “National Post” do Canadá, jornal “Haaretz” de Israel e no “International
New York Times”, é dirigido ao Putin e o acusa de espalhar mentiras sobre como
as minorias, incluindo os judeus, são tratados na Ucrânia.
“Os cidadãos da Ucrânia que
falam a língua russa não estão sendo humilhados ou discriminados, os seus
direitos civis não tenham sido limitados”, diz a carta. “A sua certeza sobre o
crescimento do anti-semitismo na Ucrânia também não corresponde à realidade.
Parece que você confunde Ucrânia com a Rússia, onde as organizações judaicas
têm notado um crescimento em tendências anti-semitas no ano passado”.
“Sim, estamos bem conscientes
de que a oposição política e as forças de protestos sociais que têm garantido
mudanças para melhor são compostas por diferentes grupos. Eles incluem grupos
nacionalistas, mas mesmo os mais marginais não mostram o anti-semitismo ou
outro comportamento xenófobo”, se lê na carta. “E nós certamente sabemos que os
nossos poucos nacionalistas estão bem controlados pela sociedade civil e pelo
novo governo da Ucrânia – o que é mais do que pode ser dito em relação aos neonazis
russos, que são incentivados por seus serviços de segurança”.
A carta foi assinada por uma
série de empresários, figuras públicas, académicos e artistas. A assinatura
principal é do Josef Zissels, presidente da Associação das Organizações e
Comunidades Judaicas da Ucrânia, conhecida como VAAD.
Ler mais:
Carta aberta de judeus
ucranianos ao Presidente Putin (texto integral):
Bônus
Durante o jogo de futebol entre os clubes ucranianos FC
Karpaty (Lviv) e FC Sevastopol (Sebastopol), os fãs de Karpaty Lviv vieram ao setor dos
fãs de Sebastopol, apoiando a equipa visitante, escreve 1927.kiev.ua
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