De qualquer maneira, não será possível confundir o local, pois estará lá uma camioneta cheia de Viru, que se venderá aos preços bem módicos.
quarta-feira, julho 30, 2008
Viru: cerveja da praia, na praia...
De qualquer maneira, não será possível confundir o local, pois estará lá uma camioneta cheia de Viru, que se venderá aos preços bem módicos.
terça-feira, julho 29, 2008
VeriChip: ameaça ou solução?
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VeriChip é um chip RFID da Verichip Corporation, uma subsidiária da Applied Digital Solutions (agora Digital Angel), para identificação por rádio – frequência.
Esse tipo de chip é usado actualmente nos Estados Unidos, México, Venezuela, Itália, Espanha, Suíça e vários outros países. É implantado nas pessoas (debaixo da pele) para tratamento médico, localização e monitoramento por questões de segurança (controlo anti – raptos, permissão de acesso a lugares restritos), etc.
Ele pode armazenar informações médicas, financeiras, pessoais, etc., sobre o portador do dispositivo, como o grupo sanguíneo, alergias ou doenças crónicas, histórico de medicamentos do paciente, número de carta de condução, endereço pessoal, entre outros.
Recentemente foi testada nas cães em algum lugar da China a possibilidade de detectar as pessoas – portadores do chip através do sistema GPS.
JULIETTE revista de cinema: lançamento da edição 001
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A edição ainda traz artigos de Alexandre Garcia, João Krefer, Nikola Matevski e Rodrigo Bouillet que percorrem universos cinematográficos bastante diversos, indo do clássico formalista ao clássico marginal com Stan Brakhage e Zé do Caixão, da animação blockbuster ao político arrojado com Kung Fu Panda e Michael Moore. A arte da revista é de Lucía Alvarez com releitura de Alice no País das Maravilhas.
JULIETTE continuará sendo vendida a dois reais na livraria Arte e Letra, que fica no Lucca Cafés Especiais, no Batel, e também na livraria do Solar do Rosário.
JULIETTE é uma iniciativa de Josiane Orvatich, que tem os cineastas e jornalistas Eduardo Baggio e Rafael Urban como seus co-editores. Ela é a primeira revista de cinema realizada de maneira independente na cidade e para a sua produção conta com o apoio da GP7 Cinema & Atores (Guto Pasko) e da Jaguadarte Filmes.
Local: Solar do Rosário, Rua Duque de Caxias, 04, Largo da Ordem, Curitiba, PR
Terça-feira, dia 29/07, às 20h
Mais informações:
E-mail: revistajuliette@terra.com.br
YouTube: “Revista Juliette 001”
http://br.youtube.com/watch?v=thXdqW85x1Q
Blog: http://www.revistajuliette.blogspot.com/
segunda-feira, julho 28, 2008
Cheias na Ucrânia 2
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O Ministério das Situações de Emergência que opera no terreno com 2.550 homens e mulheres, já salvou a vida de 2.758 pessoas, 6.105 cidadãos foram evacuados e outros 13.703 transferidos para locais mais seguros.
Presidente da Ucrânia Viktor Yushchenko visitou as zonas atingidas no distrito de Galickiy.
Foto: Mihaylo Markiv
http://www.president.gov.ua/en/gallery/1114.html
Olhos de Deus na Ucrânia
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No vídeo pode-se ver uma cara humana (dois olhos e nariz), que olha dos céus para a terra. Por alguns instantes a imagem torna-se quase arrepiante, pelo menos nunca vi nada parecido na minha vida.
Fonte:
http://www.ntk.ko.if.ua/news.php?extend.1950
Ver o vídeo (3.4 MB - 1' 20'')
Já que ontem alguma coisa aconteceu com o sítio da TV NTK (se calhar, o Deus não gostou que os mortais mostrem os seus olhos na televisão), então hoje coloquei o vídeo no YouTube, para que todos poderem ver as filmagens e opinar sobre a sua autenticidade.
http://www.youtube.com/watch?v=H57HtdbM5PE
Ucrânia foi baptizada há 1020 anos
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Nos últimos 90 anos, a Igreja Ortodoxa Ucraniana dividiu-se duas vezes: em 1921 surgiu a Igreja Auto – Cefálica Ortodoxa Ucraniana (UAPC), criada pela hierarquia ortodoxa que apoiou o surgimento da República Popular da Ucrânia (1917 – 1920). Outra divisão surgiu em 1989, quando igreja ortodoxa da Ucrânia se dividiu em dois patriarcados: a Igreja Ortodoxa Ucraniana – Patriarcado de Moscovo (UPC – PM) e a Igreja Ortodoxa Ucraniana – Patriarcado de Kyiv (UPC – KP). Situação tensa, mas minimamente estável até agora (embora não sei se é possível imaginar uma “Igreja Católica Portuguesa – Patriarcado de Madrid” ou a “Igreja Católica Brasileira – Patriarcado da Argentina”...)
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Patriarca russo Alexis II chegou no dia seguinte e teve a sua própria agenda dos encontros e comemorações. Dois patriarcas se encontraram uma única vez, numa eucaristia conjunta.
Na tarde do dia 26 de Julho, Presidente da Ucrânia deu uma recepção especial para o Patriarca Bartolomeu I, sem a presença do patriarca russo.
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http://ledilid.livejournal.com/
http://www.umoloda.kiev.ua/number/1210/161/42949 (Hennadiy Bykodir)
http://www.umoloda.kiev.ua/number/1210/161/42948 (Oleh Snigur)
Fotos: Mykola Lazarenko, Mihaylo Markiv e Tetiana Shevchenko
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Aleksey M. Ridiger nasceu aos 23 de Fevereiro de 1929, na cidade de Tallinn na Estónia. Tendo apenas 8 classes de escolaridade (escola não concluída por doença) e Academia Ortodoxa, é nomeado o prior de uma Catedral. Três anos mais tarde tomou o habito e tornou-se o Bispo de Tallinn (tinha 32 anos e era casado), após três anos do serviço era Arcebispo, quatro anos mais tarde – Metropolitano. Em dez anos o homem fez a carreira que outros fazem a vida inteira. Entre 1961 e 1968 visita uma dúzia de países: Israel, Reino Unido, Alemanha Federal, no tempo quando os sacerdotes geralmente não viajavam tanto.
Nos anos 90, nos arquivos de Tallinn foi encontrado documento endereçado ao Conselho dos Ministros da Estónia Soviética: “Relatório da actividade operativa e dos agentes do ano de 1958 do 4° Departamento do KGB sob jurisdição do Conselho dos Ministros da Estónia Soviética”. Tinha o titulo: “Estado da actividade operativa e dos agentes na coibição das actividades hostis dos religiosos e seitas”. (Pasta “Absolutamente Secreto”. Cópia 2. Série “K”).
O relatório continha os dados de várias dezenas dos agentes. Entre eles agente “Drozdov”, nascido em 1929, padre ortodoxo, formação superior teológica, Doutor da Teologia. “Alistado na KGB aos 28 de Fevereiro de 1958 por razoes patrióticas, para revelação e acompanhamento dos elementos anti – soviéticos do clero ortodoxo. [...] Durante o aliciamento foi tida em conta a sua futura promoção (após o assentamento no trabalho prático), através das possibilidades existentes ao posto de Bispo de Tallinn e da Estónia.
Durante a colaboração com órgãos da KGB, “Drozdov” mostrou as suas capacidades positivas, é cuidadoso com encontros, enérgico, sociável. [...] Tem vontade de cumprir as nossas tarefas e já apresentou vários materiais validos, usados para documentar as actividades criminosas do membro da direcção da igreja ortodoxa de Jõhvi. [...] Após o assentamento do agente no trabalho prático [...] planeamos também o seu uso em nossos interesses através das viagens aos países capitalistas em delegações religiosas”.
Fonte:
http://www.compromat.ru/main/rpc/a.htm
De acordo com o ex – espião soviético Oleg Gordievsky, o “curador” do Ridiger – “Drozdov” era general do KGB Nikolai Patrushev, actualmente o Secretário do Conselho da Segurança da Rússia.
sexta-feira, julho 25, 2008
Cheias na Ucrânia
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Inundado 2726 casas, cheias causaram a erosão de 2.200 metros de margens do rio, 27 localidades ficaram sem a energia eléctrica, 04 – parcialmente. Foram evacuados 1210 pessoas. Foram danificados 04 gasodutos e 06 pontes: Pechynizhyn (01), Vynograd (02), Lisna Slobidka (01) e Runhury (03).
Fotos: da TV “NTK” (Kolomyia)
http://malakava.com.ua/article/6274
Estrangeiros – fora das nossas cadeias!
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Número dos estrangeiros praticamente não diminuiu. Em Julho de 2008, nas cadeias da Noruega eram encarcerados 3340 pessoas. Um em cada quarto é estrangeiro. Um preso custa ao estado norueguês 1500 coroas (300 USD) por dia, no fim do ano soma soube até 440 milhões de coroas. M
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Polacos: 81
Iraquianos: 65
Lituanos: 61
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Somális: 36
Holandeses: 35
Iranianos: 34
Romenos: 31
Vietnamitas: 31
Suecos: 29
Albaneses: 20
Marroquinos: 19
Paquistaneses: 19
Sérvios: 16
Dinamarqueses: 15
Britânicos: 14
Alemães: 13
Russos: 12
Turcos: 8
p.s. temos 0.0 de moçambicanos e ucranianos o que é muito bonito!
Foto: © Roger Neumann
quarta-feira, julho 23, 2008
Médicos precisam-se!
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Médico Ortopedista (01)
Médico Cardiologista (01)
Médico Ginecologista (01)
Condições:
Alojamento
Viatura
15º salário
Mandem CV e carta de recomendação, nos próximos 05 dias, para HCB, SA
Edifício Jat – Av. 25 de Setembro, 420, 6º andar , cidade de Maputo, Moçambique
e-mail: recsel@hcb.co.mz
Tel. + 258 21 350700;
Fax + 258 21 314147
terça-feira, julho 22, 2008
Merkel apoia entrada da Ucrânia na NATO
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“Uma declaração foi feita em Bucareste, e eu reiterá-la-ei, que Ucrânia será um membro da OTAN”, - disse Angela Merkel aos repórteres após uma reunião com Presidente ucraniano Viktor Yushchenko. “Os países fora da NATO não têm nada a ver com esta questão e não devem discuti-la”, - afirmou Merkel, em uma referência aparente à Rússia, que se opôs ferozmente a ascensão da Ucrânia à aliança militar ocidental.
Moscovo ameaçou redimensionar os seus mísseis para a Ucrânia, se o país se juntar à NATO. Em Junho, a Duma (Câmara baixa do parlamento russo), recomendou ao Presidente Medvedev, revogar o pacto da amizade e da cooperação com a Ucrânia, se o país se juntar à NATO.
Durante sua primeira visita a Ucrânia como a Chanceler, Angela Merkel encontrou-se com presidente Viktor Yushchenko e com a Primeira – Ministra Yulia Timoshenko, igualmente focalizando na integração ucraniana na União Europeia e nas questões energéticas, de acordo com o gabinete de imprensa presidencial.
Fontes:
http://www.president.gov.ua/en/news/10698.html
http://www.nrcu.gov.ua/index.php?id=148&listid=70507
segunda-feira, julho 21, 2008
Nataliya Gudziy: ucraniana que canta em japonês
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sexta-feira, julho 18, 2008
Screenshots & wallpapers da cerveja Viru
Comprar Viru em Moçambique:
Sra. Emilia Tembe: + 258 82 3047189, emilia.tembe@swissta.com
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quinta-feira, julho 17, 2008
Museus da ocupação soviética
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O Museu da ocupação em Riga foi construído originalmente para abrigar a exposição sobre os “Atiradores Letões”, um grupo formado por letões, que nos anos 1917 – 1920 fanaticamente implementava comunismo na Rússia, e que mais tarde foi praticamente aniquilado pelo Stalin nas purgas de 1937 – 1938.
Em 1993 a exposição comunista deu lugar ao “Museu da ocupação”, financiado pelos fundos da Diáspora letã dos EUA, Canadá ou Austrália. A exposição possui a reconstituição da barraca do GULAG, onde viviam os letões deportados para a Sibéria. Nela pode-se ver os pertences dos prisioneiros: lenço com assinaturas dos deportados, próteses dentários feitos pelos presos, pequeno piano sem cordas, desenhos de uma criança sobre o dia-a-dia do campo de concentração. “Pode ser que nos falte nós a parte emocional, mas queríamos basear-nos em documentos”, — explica Sandra Kalniete. Esta ex–ministra dos Negócios Estrangeiros da Letónia nasceu em 1952 na Sibéria, para onde foram deportados os seus pais. A família consegui repatriar-se para a Letónia só em 1957, mas nem todos conseguiram voltar. A avó e dois avôs morreram nos campos de concentração, o seu livro “With Dance Shoes in Siberian Snows” (Com sapatos do bailado nas neves da Sibéria), tornou-se o best-seller na Letónia e na Europa.
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MUSEU TAMBÉM CONTA SOBRE A OCUPAÇÃO NAZI
“O destino dos povos dos países Bálticos foi decidido pelo Stalin e pelo Hitler. Após assinatura e implementação do Pacto Molotov-Ribbentrop, os países Bálticos eram condenados”, — explica Sra. Kalniete.
No museu existe um grande stand dedicado ao batalhão da SS militar (Waffen-SS), “Latvija”. O serviço no batalhão era obrigatório, passaram por lá cerca de 100.000 pessoas. Dos 100 mil judeus da Letónia, 70 mil morreram durante a II G.M. O Comando Arajs formado por cerca de 1.000 letões foi responsável pelos assassinatos dos judeus, comunistas e outros inimigos do 3º Reich.
Mas a luta pela Independência continuava, essa é a principal ideia da exposição, pois últimos insurgentes da Letónia depuseram as armas apenas nos anos de 1970. Mas já em 1989 a “Frente popular” de cariz nacional letã desafiava o moribundo regime do Gorbachev.
Página do museu da ocupação da Letónia (Riga):
http://www.occupationmuseum.lv/en
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O “Museu das vítimas do genocídio” na cidade de Vilnius foi criado aos 14 de outubro de 1992 pela iniciativa do Ministro da Cultura e Educação da Lituânia. O Museu encontra-se no edifício “das caves das quais se vê a cidade de Magadan”, — entre 1940 e 1991 (com intervalo para a II G.M.), aqui se encontrava o NKVD – MGB – KGB local. Por isso o museu é dedicado às vítimas dos serviços secretos soviéticos. Nas caves do museu, até 1991, estava localizava a cadeia de instrução da KGB. Todo o interior ficou tal e qual como no tempo dos comunistas: o corredor com câmaras, nas paredes fotos das vítimas das torturas e daqueles que não saíram de lá vivos. Geralmente era a elite intelectual da Lituânia: escritores, activistas políticos, professores ou médicos.
Existe diferenças claras entre a cadeia da KGB e NKVD. Nos anos 1979 já não havia as repressões em massa, por isso numa câmara para quatro pessoas, de facto estavam quatro presos (nos anos 1940 – 50, as pessoas eram metidas lá às dúzias). Mas câmaras de torturas existiam até o fim. A “câmara molhe” usava a tortura do silêncio, pessoas enlouqueciam e ficavam desorientados pelo silêncio e escuridão absolutos. O chão das duas câmaras “molhadas” sempre estava coberto da água (no Inverno era gelo). Os prisioneiros eram obrigados ficar de pé nos discos metálicos, durante dias não podendo dormir.
“Para nós, fascistas e comunistas são praticamente a mesma coisa. Até sofremos mais com a ocupação soviética. Não existe nenhuma família lituana, onde alguém não morresse ou fugisse para o Ocidente. Meu avô lutou nas fileiras dos insurgentes contra o poder soviético. Foi morto em 1950. Nós nem sabemos aonde está a sua campa”, — explica jornalista televisiva Iolanta.
Debaixo das escadas começa um corredor estreito com passagem para um pequeno quarto de fuzilamento que foi descoberto absolutamente por acaso, já após o 1991. As paredes do quarto estão picados pelas balas, no tecto – a pequena janela por onde eram transportados os corpos dos fuzilados. Os funcionários do museu dizem que os fuzilamentos aconteciam aqui em 1940 e 1941 quase até a ocupação da cidade pelos nazis. Após a II G. M. “os inimigos do povo” já eram fuzilados fora da cidade. Pela estatística oficial, confirmada por dados de arquivos, no período entre 1944 e 1953, cerca de 200.000 lituanos sofreram repressões, 27.000 morreram na guerrilha e nas cadeias soviéticas.
Todo o primeiro piso do museu é dedicado aos “irmãos de floresta”, guerrilheiros antisoviéticos. O ultimo guerrilheiro lituano saiu da floresta em 1991. No segundo piso encontra-se o “Centro de Estudo do Genocídio do Povo Lituano”, lá se encontram os arquivos do KGB, embora só até 1961. Os dossiers dos agentes secretos e dos oficiais do KGB, processos dos anos 1970 e 1980, foram retirados no tempo de Gorbachev e escondidos algures nos arredores do Moscovo. Mas todos os dossiers foram revistos nos últimos anos da URSS por alguém munido de uma lamina. Em todas as páginas que reportavam as operações da NKVD – KGB foram recortados os nomes dos funcionários, pseudónimos dos agentes e pormenores das operações. Hoje, os especialistas do Centro estudam volume por volume para recuperar os nomes das vítimas e dos carrascos. Na Lituânia ainda não terminou a lustração massificada — tentativa de revelar todos aqueles que colaboravam com KGB nos tempos soviéticos. Ninguém na Lituânia tem duvidas porque o hino soviético foi recentemente equiparado aos símbolos nazis.
REPÚBLICA DA GEÓRGIA – TEATRO DAS SOMBRAS
Na Geórgia, o Museu da ocupação soviética foi aberto em maio de 2006. O iniciador da criação desta exposição foi deputado do parlamento nacional – Nicolau Rurua. Ele tem contas a saldar com o passado soviético, pois um dos seus bisavôs foi fuzilado pelos bolcheviques em 1924 e um outro morreu na Argentina.
A sala no Museu nacional é recortada ao meio pelo corredor com tapete vermelho, em cada lado estão pendurados as portas das antigas prisões georgianos. Existe uma porta № 7, diz-se que pertencia à câmara da prisão na cidade de Kutaisi, onde em tempos foi preso revolucionário Iosif (José) Stalin. Junto às paredes, pelo perímetro da sala, estão penduradas fotografias, documentos e listas das vítimas dos serviços secretos soviéticos.
Ao contrário da Letónia e Lituânia, na Geórgia quer as vítimas, quer os carrascos tinham apelidos georgianos. Claro, que havia excepções: comandante do pelotão de fuzilamento tinha apelido russo – Shashurkin. Nas noites de fuzilamento ele bebia vodka e acabava por comer um quilo de manteiga. Shashurkin fuzilava pessoas na Geórgia entre 1926 e 1948. Depois enlouqueceu, perseguia as pessoas nas ruas e “disparava” contra as nucas deles, imitando o tiro com o seu dedo indicador.
O Museu possui uma antiga carruagem, que em 1924 serviu para transportar 100 nobres georgianos para o fuzilamento. A exposição mostra também a famosa carta dos anciões georgianos ao presidente americano com pedido de os libertar dos comunistas, escrita e mandada aos EUA em 1936. NKVD consegui interceptar a carta, e 39 dos seus assinantes foram fuzilados. Recentemente, presidente Mikheil Saakashvili levou a cópia da carta a Washington e a entregou ao presidente Bush. 70 anos depois.
O senador John McCain foi único visitante do Museu, que logo à partida descobriu para que servia um certo gancho de ferro. Na parede da sala está colocada uma fotografia enorme da câmara onde eram fuziladas as pessoas. No chão existe uma especial escotilha de canalização, ao lado está o gancho. Isso foi a invenção dos carrascos georgianos: com gancho eles seguravam a cabeça do fuzilado em cima da escotilha, para disparos serem “mais cómodos” e para não sujar o seu bonito fardamento militar. McCain logo disse de que se tratava, ele viu algo parecido durante o seu cativeiro no Vietname.
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O Museu da ocupação soviética na cidade de Kyiv é dedicado aos crimes cometidos pelo regime soviético na Ucrânia entre 1917 e 1991. Primeiramente, foi estabelecido em novembro de 2001 com uma exposição dedicada ao poeta ucraniano Vasyl Stus, pela mão da Sociedade “Memorial”, através da exposição “Não pode ser esquecido: Crónicas da Inquisição Soviética”. Entre 2001 e 2007 exposição cresceu até o tamanho do museu e no dia 30 de maio de 2007 recebeu o seu nome corrente.
O Museu possui um grande mapa dos campos de concentração soviéticos, uma biblioteca especial que guarda livros, documentos de arquivo e filmes. O Museu foi visitado pelo Presidente da Uniao Pan – Europeia, Sr. Alain Terrenoire, políticos europeus e deputados do Parlamento Europeu, como Otto von Habsburg. O Museu da ocupação soviética em Kyiv já foi alvo do ataque daqueles, que pretendem ocultar ou negar os crimes do regime soviético na Ucrânia.
Os crimes da guerra da rússia (Ucrânia):
http://memorial.kiev.ua
O Museu virtual do GULAG na Rússia, cidade de São Petersburgo é dedicado ao terror soviético e à história de resistência: http://www.gulagmuseum.org
O Museu virtual do GULAG (Praga): Gulag.online
A página do Museu da ocupação da Estónia (Tallinn): Vabamu
A página do Museu do comunismo da República Checa (Praga):
http://www.muzeumkomunismu.cz/en
Nelly Furtado em Kyiv
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Gravida no quarto mês, Nelly levou à Ucrânia uma parte da sua família, além da sua filha de 4 anos, que era constantemente protegida contra os fotógrafos, a sua cara até era tapada com um notebook.
Alojada no “Premier Palace”, hotel de 5 estrelas, Nelly também foi passear na avenida Hreshatyk e visitou clube nocturno “Arena”, onde dava autógrafos e tirava fotos com fãs. Organizadores notaram, que Nelly não é muito exigente, ela apenas pede para não lhe servirem carnes vermelhas, algo que nunca come.
Durante a conferência de imprensa, Nelly tentou falar ucraniano, as palavras “pryvit” (Olá) e “dyakuyu” (obrigado), saiam quase na perfeição.
- Estou aqui pela primeira vez e gosto do ambiente. Como dizer em ucraniano, - horilka (vodka ucraniana) e varenyky (raviole ucranianos)? Em Canada há muitos emigrantes da Ucrânia, por isso eu já muito tempo me interesso pela história do vosso país. Quero dizer, que nunca lia nada mais cativante!
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O concerto começou pela banda ucraniana “Gorchitza Live Project” (revelação do ano 2007), Nelly atrasou-se por apenas 30 minutos, facto perdoado por mais de 8.000 fãs, que pagaram entre 150 à 5.000 UAH (31 – 1042 USD). Nelly começou por felicitar o público com a frase “Pryvit, Ukrayino!” (Olá, Ucrânia!) e “Eu te amo, Ukraine!” Durante a performance da música “Força”, hino oficial do “Euro – 2004”, algumas bolas de futebol foram lançados ao palco. Cantora deu alguns toques, depois chutou os para o público. Em alguns das músicas, Nelly acrescentou os motivos de outras composições, a sua música “Say It Right”, recebeu os toques da canção “Smells Like Teen Spirit” da “Nirvana”. Concerto em Kyiv foi encerrado com a composição “All Good Things”.
O patrocinador principal do concerto em Kyiv era operador de telecomunicações móveis DJUICE, que antes já organizou os concertos ucranianos dos “The Chemical Brothers”, “Black Eyed Peas”, Moby, “Planet Funk” e “Apollo 440”.
O concerto em Kyiv pôs o ponto da sua digressão europeia, após a Ucrânia, Nelly Furtado irá à Canada, depois planeia descansar na Inglaterra e Grécia. A seguir, começará trabalhar num novo álbum, que será cantado em espanhol.
Fontes em ucraniano:
http://5.ua/newsline/182/0/52175
http://novynar.com.ua/showbiz/32011
Ver reportagem sobre o concerto:
http://news.1plus1.ua/glamur/shou-biznes/nelli-furtado-u-kiyevi-video.html
quarta-feira, julho 16, 2008
Ucrânia e Croácia querem entrar na CPLP
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O Senegal vai tornar-se este mês o terceiro país adquirir o estatuto de observador associado da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), mas a lista de espera é longa e inclui nações de geografias tão improváveis como o Leste europeu.
A Guiné Equatorial não descarta a hipótese de passar a ser o 9.º membro efectivo, depois de acrescentar o português às suas duas línguas oficiais; castelhano e francês. Antiga colónia portuguesa, foi objecto, no século XVII, de um negócio com a Espanha, que, em privado, o Presidente da Guiné Equatorial faz questão de lamentar. Em troca, Portugal recebeu da Coroa espanhola um território na América do Sul que foi integrado no Brasil.
In: Diário de Noticias 15.07.08
http://dn.sapo.pt/2008/07/16/nacional/venezuela_ucrania_e_croacia_querem_d.html
segunda-feira, julho 14, 2008
Guto Pasko – vereador de Curitiba
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O meu nome foi considerado pelo coletivo como o mais viável neste momento para abrir esse caminho em função da minha experiência e militância na política cultural nos últimos anos, tanto a nível municipal, como estadual e nacional e pelo bom trânsito que tenho em todos os segmentos culturais da capital.
Abaixo segue o meu histórico na política cultural nos últimos cinco anos que está credenciando esta candidatura:
- Diretor Artístico da Associação de Vídeo e Cinema do Paraná (AVEC) – Gestão 2004/2006.
Após ter sido convidado e consequentemente pressionado por todos para aceitar a missão, pensei muito e acabei dizendo SIM e, portanto sou candidato a vereador nas próximas eleições municipais de Curitiba.
A minha candidatura não foi um desejo pessoal apenas, mas uma reivindicação do coletivo cultural que represento, da qual não podia declinar. Pesou na escolha do meu nome também o fato de eu estar no PPS, partido que oferece uma legenda mais atrativa nestas eleições municipais. Existiam mais dois bons nomes da área cultural que poderiam ser lançados por esse grupo, mas ambos estão em partidos que exigiriam uma votação bem maior nestas eleições.
O projeto político que está sendo pensado pela classe artística vai além destas eleições municipais. Daqui a dois anos, quando das eleições para deputados, novamente a classe artística irá escolher um nome para ser candidato e será escolhido aquele nome que for mais viável na ocasião, assim como está sendo nestas eleições com o meu nome. Historicamente também sempre fomos muito articulados / unidos dentro da comunidade ucraniana em temos de associações, cooperativas, grupos e igrejas, mas nunca elegemos um vereador em Curitiba, mesmo sempre tendo grandes nomes que se colocaram a disposição.
Nestas eleições a comunidade ucraniana tem novamente o privilégio de contar com candidatos próprios. Estou aqui não para pedir votos para meu nome especificamente, mas para pedir a toda comunidade ucraniana de Curitiba, que não vote em candidatos de fora e vote nos candidatos de dentro da comunidade ucraniana, de acordo com as convicções individuais de cada um.
Tenho convicção que as duas candidaturas são viáveis e que a comunidade ucraniana poderá ter dois representantes na Câmara Municipal de Curitiba na próxima legislatura, o que seria extraordinário.
Muito obrigado pela atenção e que Deus abençoe todos vocês!!!
Atenciosamente;
Apoio à candidatura de Guto Pasko ao Vereador de Curitiba no Orkut: http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=61330305
http://community.livejournal.com/prudentopil/5722.html
Klitschko "comeu" o Tigre
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Competindo no seu próprio território, na cidade de Hamburgo na Alemanha e moralizando pela uma das vitórias mais importantes da carreira, após derrotar Sultam Ibragimov em Fevereiro, em Nova Iorque, conseguindo o cinturão da OMB, Klitschko obteve a 51ª vitória em 54 combates. Mas o combate não foi fácil: Thompson é mais alto do que outros seus adversários, por isso o soco clássico do Volodymyr (jab directo), não funcionava muito bem, ele tinha que recorrer aos socos rasgados de direita que eram mais eficazes.
Mas no 2º assalto Thompson começou responder mais activamente, isso resultou em corte de sobrancelhas em ambos os pugilistas. Embora a equipa do Klitschko conseguiu tratar a ferida do Volodymyr muito rapidamente.
No 10º assalto ambos os pugilistas caíram no ringue, Volodymyr caiu em cima do Thompson e este tive uma trauma na perna, mas continuou em combate. No 11º assalto americano quase caiu outra vez, Volodymyr aumentou o ritmo, atingindo Thompson de direita e este caiu. Juiz de partida, John Cortes, olhou para o Thompson e parou o combate. Volodymyr Klitschko ganhou.
- Klitschko é um óptimo pugilista. Ele me pôs em knockout através de um soco ideal, - disse Thompson após o combate.
Agora os regulamentos obrigam Volodymyr Klitschko defender o título pela versão de IBF contra o russo Aleksandr Povetkin, o mais tardar até o dia 26 de Novembro de 2008.
- Para Povetkin será um erro grasso concordar com este combate agora, - disse irmão de Volodymyr, Vitali Klitschko. “Combate pelo campeonato e logo contra o campeão mais forte dos pesos pesados! Embora se o combate terá o lugar, ele será interessante e nós, participaremos nele, tendo piedade do pugilista russo”.
Atleta completo
Volodymyr Klitschko é um Embaixador de Boa Vontade de UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), o pugilista ainda é graduado com PhD em Ciências do Desporto na Ucrânia, fala quatro línguas e é fã de xadrez. Ao lado do irmão mais velho, Vitali, que também foi campeão dos pesados, a família Klitschko possui modelos próprios de roupas, com a marca Hugo Boss.
Fonte:
http://www.pessoal.cefetpr.br/ucrania
quinta-feira, julho 10, 2008
Ucranianos da Kuban
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No entanto, na região de Kuban, onde ao longo dos séculos viviam os ucranianos étnicos e onde a vida ucraniana foi gradualmente extinta pelos ordens do Stalin à partir dos finais de 1929, os descendentes dos cossacos ucranianos já 200 anos falam ucraniano, sem nenhum apoio estatal. Aqui não existem as escolas ucranianas, nem rádio, TV ou jornais. A língua ucraniana vive nas canções e nas gerações mais idosas. Mas nenhum político tão preocupado com a “ucrainização da Ucrânia”, já não mostra essa preocupação em relação à Kuban. Embora temos que recordar, que a Ucrânia também fez pouco, para salvaguardar os seus. Não vamos esquecer que a língua é o mercado, mas se o estado ucraniano não consegue, realmente, ucrainizar a própria Ucrânia, como pode pensar em Kuban ou no Brasil.
Durante o Holodomor dos anos 1932 – 1933 Kuban também foi um dos territórios atingidos pela Grande Fome.
Vídeo:
http://stb.ua/e107_plugins/videotv/videoview.php?view.6339
Bandeira dos ucranianos do Don & Kuban:
http://hai-nyzhnyk.mylivepage.com/
sexta-feira, julho 04, 2008
Nelly Furtado na Ucrânia
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Após terminar o ginásio, Furtado mudou-se para Toronto, definida pela cantora como “...o lugar onde se encontra tudo, onde se pode ser tudo”. Em 1997 ela formou o duo Nelstar* com o músico Tallisman. Cantando no clube nocturno da cidade (Lee's Palace), Furtado conheceu o vocalista dos Philosopher King, Gerald Eaton. Este tornou-se um importante colaborador e co-produtor no álbum de estreia da cantora, Whoa, Nelly!, quando assinou contrato com a DreamWorks Records. Em Setembro de 2003, Furtado deu à luz a sua primeira filha, Nevis. O pai da criança é o seu ex - namorado Jasper Gahunia (conhecido por Lil'Jaz).
Nelly Furtado toca vários instrumentos musicais (guitarra, guitarra havaiana, trombone), canta em inglês, português e hindi.
Em Março de 2007 a Câmara Municipal da sua cidade natal, a Victoria, decretou o dia 21 de Março de 2007 como o "Dia de Nelly Furtado", em homenagem ao sucesso artístico conseguido pela cantora.
Discografia
Whoa, Nelly! (2000)
Folklore (2003)
Loose (2006)
Website: NellyFurtado.com
Clip da Nelly Furtado “Say It Right”
http://www.youtube.com/watch?v=AO6SnX9s5-w
quinta-feira, julho 03, 2008
OSCE reconhece Holodomor
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“A Assembleia Parlamentar da OSCE paga o tributo em memória da vida inocente dos milhões de ucranianos que morreram durante o Holodomor de 1932 – 1933 em resultado da fome em massa, provocada por acções maldosas e deliberadas, assim como pela política totalitária do regime estalinista”, - se diz no documento.
Alem disso, os parlamentares da OSCE apoiaram a iniciativa da Ucrânia em “descobrir toda a verdade sobre essa tragédia do povo ucraniano, nomeadamente através do trabalho informativo sobre o Holodomor ao nível nacional e internacional”.
Parlamentares dos 56 estados – membros da OSCE encontram-se actualmente em capital do Kasaquistão, cidade da Astana, para sua sessão anual. Na sua sessão em Abril de 2008, a Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa (PACE) endossou a iniciativa de um grande número de políticos ucranianos, que pretendiam ver o Holodomor considerado como um acto do genocídio contra os ucranianos, perpetuado pelas autoridades soviéticas.
As únicas delegações que se opuseram à esta resolução eram da Rússia e do Kasaquistão, que objectivaram a linguagem clara e forte do documento.
Em 2006 o Parlamento da Ucrânia reconheceu Holodomor, provocado pelo regime do Stalin como um acto do genocídio, mas Moscovo rejeitou a interpretação ucraniana do Holodomor.
As estimativas variam a respeito do número de mortes na Ucrânia durante o Holodomor, assim como as mortes causados pela colectivização forçada, assassinatos e deportações dos intelectuais, dos líderes religiosos e dos políticos ucranianos sob o ditador soviético José (Iosif) Stalin. Algumas fontes apontam para o número até 7 milhões de pessoas que perderam as suas vidas entre 1932 – 1933.
quarta-feira, julho 02, 2008
Tuning ucraniano do Holodomor
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É de lembrar, que Sr. Orest Andrijiw alem de ser um grande patriota da Ucrânia, também tem um gosto especial pelos carros, Sr. Andrijiw já trabalhou nas grandes produções cinematográficas britânicas como motorista nos filmes Where the Truth Lies (2005) ou Hot Fuzz (2007).
Foto via: Andrij Terlecky (Grã – Bretanha)
terça-feira, julho 01, 2008
Condecorado historiador português do Holodomor
Efectivamente, a condecoração recebida está relacionada com o Decreto do Presidente da Ucrânia, Viktor Yushchenko de № 1169/2007 de 29 de Novembro do ano passado. A razão do “atraso” de cerca de 7 meses explica-se pela seguinte motivo: o Sr. Embaixador da Ucrânia em Portugal, Dr. Rostyslav Tronenko, já tinha em seu poder a condecoração, mas decidiu esperar pela visita do Presidente da Ucrânia ao Portugal, para que fosse o próprio Chefe de Estado ucraniano a concretizar a cerimónia de entrega da Ordem.
Tendo a certeza da visita do Presidente Victor Yushchenko a Portugal, entre os dias 23 – 24 de Junho, o Sr. Embaixador procurou garantir a realização desta cerimónia, estabelecendo os necessários contactos com o staff presidencial.
Na foto: Luís M. Ribeiro e a sua esposa, Sra. Anabela Soares Ribeiro, também professora de História.
Mais fotos:
http://www.president.gov.ua/gallery/1089.html#15782 http://www.president.gov.ua/gallery/1089.html#15783
Hipopótamo ucraniano faz 50 anos
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Geralmente, hipopótamos vivem na natureza até os 30 – 40 anos, no cativeiro um pouco mais. O recorde absoluto é da hipopótamo da Nova Iorque, este viveu 58 anos e 9 meses. No zoo da cidade ucraniana de Kharkiv, a hipopótama, Masha viveu até aos 47 anos, mas conseguiu dar luz à alguns filhotes.
Fonte:
http://www.pk.kiev.ua/city/2008/07/01/092620.html