segunda-feira, junho 16, 2014

Batalhão “Azov” e libertação do Mariupol

No dia 13 de junho de 2014, a cidade de Mariupol viveu a fase ativa da Operação anti-terrorista (OAT), que permitiu limpar a cidade dos terroristas estrangeiros e separatistas locais. A fase foi da responsabilidade dos batalhões da auto-defesa territorial “Azov” e “Dnipro-1”.

Os alvos primários das forças da OAT eram a Escola Profissional e banco “Hretsky” (Grego), que serviam de bases aos terroristas. A operação resultou em 4 ucranianos feridos e 5 terroristas liquidados.

O ministro do Interior da Ucrânia, Arsen Avakov, confirmou a decorrer da “fase ativa” da OAT na cidade:

“A operação começou às 4h50 de manha (do dia 13 de junho). Todos os pontos da defesa dos terroristas foram tomados sob o (nosso) controlo. Foi destruído o BRDM (blindado de reconhecimento), destruídos pontos de atiradores. Perdas entre os terroristas são altas. Entre os nossos dois combatentes foram feridos.

Decorre a operação planificada de liquidação da zona fortificada dos terroristas chefiados pelo líder criminoso de alcunha “Checheno”. A zona do decorrer da operação no centro de Mariupol está cercada. Na operação participam os destacamentos da Guarda Nacional da Ucrânia, destacamentos especiais do Ministério do Interior “Azov” e “Dnipro-1”. Os postos do controlo em redor do Mariupol são da responsabilidade das forças armadas”.
"Azov são os nossos heróis"
No decorrer da operação foram detidos 11 terroristas, desarmadas duas minas de obuses. Num dos postos de controlo foi apreendido o automóvel ligeiro carregado de armamento que tentou escapar na direção de Donetsk.

Às 10h34 a bandeira da Ucrânia foi hasteada no edifício do Conselho Municipal de Mariupol” (foto em cima).

Batalhão “Azov” limpa Mariupol dos terroristas (vídeo):
www.youtube.com/watch?v=ZzMpWNt4q-4
O decorrer da operação

Os terroristas usavam as espingardas automáticas, espingardas de precisão SVD, as metralhadoras e granadas. Eles também dispunham de dois carros blindados de transporte de valores que anteriormente tinham roubado ao Privatbank e minaram os acessos aos seus esconderijos.
Voluntários do "Azov"
O deputado populista e ex-candidato ao presidente, Oleh Liashko, que testemunhava operação de perto, informou no seu Facebook, que no decorrer da OAT, os comunistas locais exortavam os moradores da cidade de “servirem de escudos humanos”, defendendo os terroristas, escreve Pravda.com.ua. No entanto, numa cidade de quase meio-milhão da habitantes, o PC da Ucrânia (que desde início apoia os separatistas e ultimamente os terroristas), não conseguiu mais do que 60 idiotas úteis ao seu propósito.

“Azov”: o batalhão internacionalista
As insígnias do batalhão
O batalhão “Azov”, libertando Mariupol e limpando a cidade dos terroristas, permitiu que o poder ucraniano deixe Donetsk e se instala localmente, para garantir a gestão civil desta região da Ucrânia.

Dos seus aproximadamente 400 combatentes, cerca de uma dúzia são cidadãos russos, três suecos, um italiano e um polícia da Crimeia que se recusou à receber a cidadania russa. Três quartos dos seus quadros são ucranianos falantes de russo, naturais do leste do país. Todos são voluntários, não recebendo nenhum honorário pelo seu esforço de guerra.
O voluntário sueco
Os russos dizem que não conseguem lutar pela “liberdade do seu país” na Rússia, por isso irão ajudar aos ucranianos lutar pelos ideais dessa mesma liberdade.

Madrugada do dia 13 de junho. O batalhão “Azov” se prepara para atacar os terroristas (vídeo):

Um dos carros de combate do batalhão “Azov” é o camião Kamaz com a blindagem das bordas e da cabine. O condutor tem apenas uma ranhura estreita para poder se orientar no terreno. Na caixa foi montada a metralhadora anti-aérea dupla de calibre 22. Dado que o camião já foi usado para a recolha do lixo, os combatentes chamam o carro de “sua arma secreta”.

O vídeo que se segue mostra como a “arma secreta” limpa os terroristas. O jornalista ucraniano-britânico, Askold Krushelnytskiy, que segue e acompanha o batalhão diz que a viatura lhe lembra os carros da série futurista “Mad Max”.


2 comentários:

Anónimo disse...

Os terroristas usam alguns idiotas pra servirem de escudo porque são covardes e sabem que o exército ucraniano é honrado e não atira contra a população ao contrário deles.

Maurício disse...

Esse é o ódio do Putin com o batalhão Azov. O segundo maior exercito do mundo ser derrotado naquele momento para um batalhão recém formado por uma torcida de futebol organizado.