No dia 13 de junho de 2014, a cidade de Mariupol viveu a fase ativa da Operação
anti-terrorista (OAT), que permitiu limpar a cidade dos terroristas
estrangeiros e separatistas locais. A fase foi da responsabilidade dos
batalhões da auto-defesa territorial “Azov” e “Dnipro-1”.
Os alvos primários das forças da OAT eram a Escola Profissional e banco “Hretsky”
(Grego), que serviam de bases aos terroristas. A operação resultou em 4
ucranianos feridos e 5 terroristas liquidados.
O ministro do Interior da Ucrânia, Arsen Avakov,
confirmou a decorrer da “fase ativa” da OAT na cidade:
“A operação começou às 4h50 de manha (do dia 13 de junho). Todos os pontos
da defesa dos terroristas foram tomados sob o (nosso) controlo. Foi destruído o
BRDM (blindado de reconhecimento), destruídos pontos de atiradores. Perdas entre
os terroristas são altas. Entre os nossos dois combatentes foram feridos.
Decorre a operação planificada de liquidação da zona fortificada dos
terroristas chefiados pelo líder criminoso de alcunha “Checheno”. A zona do decorrer
da operação no centro de Mariupol está cercada. Na operação participam os
destacamentos da Guarda Nacional da Ucrânia, destacamentos especiais do
Ministério do Interior “Azov” e “Dnipro-1”. Os postos do controlo em redor do
Mariupol são da responsabilidade das forças armadas”.
"Azov são os nossos heróis" |
No decorrer da operação foram detidos 11 terroristas, desarmadas duas minas
de obuses. Num dos postos de controlo foi apreendido o automóvel ligeiro
carregado de armamento que tentou escapar na direção de Donetsk.
Às 10h34 a bandeira da Ucrânia foi hasteada no edifício do Conselho
Municipal de Mariupol” (foto em cima).
Batalhão “Azov” limpa Mariupol dos terroristas (vídeo):
www.youtube.com/watch?v=ZzMpWNt4q-4
O decorrer da operação
Os terroristas usavam as espingardas automáticas, espingardas de precisão SVD,
as metralhadoras e granadas. Eles também dispunham de dois carros blindados de
transporte de valores que anteriormente tinham roubado ao Privatbank e minaram
os acessos aos seus esconderijos.
Voluntários do "Azov" |
O deputado populista e ex-candidato ao presidente, Oleh Liashko, que testemunhava
operação de perto, informou no seu Facebook, que no decorrer da OAT, os
comunistas locais exortavam os moradores da cidade de “servirem de escudos
humanos”, defendendo os terroristas, escreve Pravda.com.ua. No
entanto, numa cidade de quase meio-milhão da habitantes, o PC da Ucrânia (que
desde início apoia os separatistas e ultimamente os terroristas), não conseguiu
mais do que 60 idiotas úteis ao seu propósito.
“Azov”: o batalhão internacionalista
As insígnias do batalhão |
O batalhão “Azov”, libertando Mariupol e limpando a cidade dos terroristas,
permitiu que o poder ucraniano deixe Donetsk e se instala localmente, para
garantir a gestão civil desta região da Ucrânia.
Dos seus aproximadamente 400 combatentes, cerca de uma dúzia são cidadãos
russos, três suecos, um italiano e um polícia da Crimeia que se recusou à receber
a cidadania russa. Três quartos dos seus quadros são ucranianos falantes de
russo, naturais do leste do país. Todos são voluntários, não recebendo nenhum
honorário pelo seu esforço de guerra.
O voluntário sueco |
Os russos dizem que não conseguem lutar pela “liberdade do seu país” na
Rússia, por isso irão ajudar aos ucranianos lutar pelos ideais dessa mesma
liberdade.
Madrugada do dia 13 de junho. O batalhão “Azov” se prepara para atacar os
terroristas (vídeo):
Um dos carros de combate do batalhão “Azov” é o camião Kamaz com a
blindagem das bordas e da cabine. O condutor tem apenas uma ranhura estreita para
poder se orientar no terreno. Na caixa foi montada a metralhadora anti-aérea dupla
de calibre 22. Dado que o camião já foi usado para a recolha do lixo, os
combatentes chamam o carro de “sua arma secreta”.
O vídeo que se segue mostra como a “arma secreta” limpa os terroristas. O
jornalista ucraniano-britânico, Askold Krushelnytskiy, que segue e acompanha o batalhão diz
que a viatura lhe lembra os carros da série futurista “Mad Max”.
2 comentários:
Os terroristas usam alguns idiotas pra servirem de escudo porque são covardes e sabem que o exército ucraniano é honrado e não atira contra a população ao contrário deles.
Esse é o ódio do Putin com o batalhão Azov. O segundo maior exercito do mundo ser derrotado naquele momento para um batalhão recém formado por uma torcida de futebol organizado.
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