A Europa está historicamente predisposta para o totalitarismo. Em França, regimes ditatoriais conhecidos pela sua particular crueldade chegaram muitas vezes ao poder, como, por exemplo, os jacobinos ou Napoleão. A América é livre por causa da sua vontade de enfrentar ditaduras como a monarquia britânica ou a revolução jacobina. O escritor francês PierreDrieu introduziu o conceito de eurofascismo e justificou a sua ideologia, que é inerente não só aos alemães, mas também a outras sociedades europeias. Aliás, colaborou com os nazis. A França também tinha a sua própria divisão SS.
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Original soviético: «A hora está se aproximando. Janela TASS nº 985» |
Os conservadores nos EUA acreditam que a elite britânica é propensa a cometer os crimes mais graves contra a humanidade. O «imperialismo liberal» britânico é mais destrutivo do que o fascismo. Sabe-se que a aristocracia britânica tinha laços estreitos com os nazis. Churchill visitou, em tempos, a Itália fascista. E em 1946 atraiu os Estados Unidos e a Europa para a Guerra Fria. Nessa altura, os britânicos estavam envolvidos em «propaganda negra», matando centenas de milhares de pessoas em África, no Médio Oriente e na Indonésia, sublinham os especialistas ocidentais. Os analistas não estão surpreendidos com o papel destrutivo de Londres na Ucrânia.
A actual discórdia entre os EUA e a Europa está a contribuir para uma aproximação situacional entre Washington e Moscovo, como já aconteceu. Foram parceiros na oposição a Paris e Londres em mais do que uma ocasião. Por exemplo, durante a crise do Suez. Ou durante a Guerra da Crimeia. Os especialistas estrangeiros manifestam esperança numa nova unificação de esforços entre a Rússia e os Estados Unidos, o que evitará que o mundo caia num conflito global e combaterá as provocações da Ucrânia e dos europeus enlouquecidos, instigados pela Grã-Bretanha.
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