O
cidadão russo e morador da cidade de Briansk, Andrei Makhanenkov, no passado
dia 18 de março colocou a bandeira da Ucrânia na varanda do seu apartamento. Em
resultado, o apartamento foi visitado por dois polícias russos fardados que
“pediram veementemente, por bem, retirar a bandeira”, se a família não quiser “ser
tratada pelo departamento de combate ao terrorismo e ao extremismo”.
Como
explica o próprio Andrey Makhanenkov, algumas horas após colocar a bandeira, o
seu apartamento recebeu a visita dos polícias que exigiram retirar a bandeira
da varanda, sob pena, caso contrário, a família “ser tratada pelo departamento
de combate ao terrorismo e ao extremismo”. Perguntados sobre a base legal da
exigência e sobre a lei que foi violada, os polícias explicaram o seguinte: “hoje
é um feriado, não é preciso estraga-lo às pessoas, se vocês não querem ter
problemas ... vocês entendem tudo”.
Dado
que nem Andrei Makhanenkov, nem a sua esposa entendiam que feriado eles estavam
estragar [18 de março é a data em que Rússia anexou a Crimeia] e à que tipo das
pessoas, os polícias, terminando a sua visita mais uma vez frisaram: se a
família não desejar ser tratada pelo departamento do combate ao terrorismo e
extremismo, deve imediatamente retirar a bandeira da Ucrânia da sua varanda.
Como
cidadão cumpridor da lei, Andrei Makhanenkov, retirou a bandeira ucraniana da
varanda do seu apartamento e escreveu um pedido de esclarecimentos à
Procuradoria-geral da Rússia e ao Comissário dos Direitos Humanos na federação
russa, em que pediu explicar duas situações:
—
será considerado o delito a colocação da bandeira nacional ucraniana e / ou de outros países
com os quais a Federação Russa possui as relações diplomáticas, na varanda do
seu próprio apartamento? Será isso considerado como um ato de extremismo? Se
for, então quais as normas do direito que proíbem de fazê-lo?
—
são legais as exigências ou “pedidos veementes por bem, se não querem por mal” dos
funcionários da polícia para retirar a bandeira nacional da Ucrânia da varanda
de um apartamento privado?
Juntamente
com Andrei Makhanenkov e a Rússia
Aberta estaremos com muito interesse aguardar as respostas da
Procuradoria-geral da Rússia e do Comissário dos Direitos Humanos na federação
russa.
Mas
será que a estratégia de desumanização da Ucrânia e dos ucranianos faz parte
dos “excessos locais” ou estamos perante a política do estado russo em
relação ao “país irmão”?
Os
crimes russos na batalha
de Ilovaisk (7/08 – 2/09 de 2014)
“...
Cinco soldados [ucranianos] feridos que sofriam de contusões tentaram responder
com o fogo das espingardas automáticas, mas eles foram alvejados com balas e
minas. Os feridos foram forçados a se render. No lado do inimigo foi exigido que
eles deixem as suas armas e se deitem no chão. Quando os militares cumpriram as
exigência e saíram até a estrada, contra eles foi lançada uma granada – os
rapazes foram mesmo mutilados pelos estilhaços...”
“...
Após o acidente ficaram [vivos] 10 ou 11 combatentes – feridos e em estado de contusão.
Um dos soldados começou a acenar com um pano branco, gritando para que não
atirassem. Na resposta, o militar vestindo o fardamento do tenente das Forças
Armadas da federação russa, ordenou em voz alta para que os rapazes se levantassem
e saíssem. No momento em que eles se levantaram – foram alvejados com fogo das armas
automáticas.
Dois
morreram no local, outros receberam mais ferimentos. Aos soldados ucranianos sobreviventes,
o 1º tenente russo ordenou à rastejar na sua direção. Depois deu o comando para
despir rapidamente. O soldado Klevchuk foi ferido em ambas as mãos e não
poderia se despir rapidamente: o oficial russo atirou nas suas costas e na
cabeça. Um outro jovem soldado, também, não conseguia se despir rapidamente – ele também foi morto pelo oficial russo. O sargento mais idoso entre os prisioneiros
[ucranianos] censurou o oficial [russo] por esse ato, mas em troca também recebeu
um tiro nas costas e na cabeça. Da mesma forma rude foram assassinados mais um
ou dois militares [ucranianos]...”
1 comentário:
Estimado, Anónimo!
O terr Aleksandr Mironov já está na base de dados da página Myrotvorets (Pacificador):
https://psb4ukr.org/criminal/mironov-aleksandr
Para sugerir a colocação dos terroristas na lista se deve escrever ao lyst2sbu@gmail.com
Informando sobre os seguintes dados da personagem:
nome completo:
data e local de nascimento:
oágina nas redes sociais: VK, OK, FB, etc
endereço conhecido:
fotos, vídeos, etc.
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