Se a Revolução Laranja colocou
a Ucrânia na ribalta europeia e mundial, já o atual poder ucraniano faz de tudo
para transformar o país no novo pária da Europa.
Recentemente, o
presidente da Albânia, Bamir Topi,
decidiu ignorar a cimeira dos chefes do estado da Europa Central e do Leste, a
ter lugar na cidade ucraniana de Ialta, nos dias próximos 11 – 12 de maio.
Segundo à agência AMA-News,
citada pelo jornal ucraniano Expres.ua,
o presidente albanês pretende, desta maneira, mostrar o seu protesto contra o “tratamento
desumano” dado à ex-primeira-ministra ucraniana, Yulia Tymoshenko, privada da
possibilidade de receber o tratamento médico adequado.
O presidente da Albânia
já é o décimo chefe do estado que decidiu não participar na cimeira ucraniana,
antes a mesma decisão oficial foi tomada pelos líderes da Alemanha, República
Checa, Áustria, Itália, Eslovênia, Estônia, Croácia, Letónia e Bulgária. A
presidenta da Lituânia, Dalia Grybauskaité,
ainda não informou sobre a sua decisão.
Apenas um presidente se
mostrou decidido de visitar a Ucrânia, o polaco Bronislaw Komorowski.
Ao título de exemplo, na última cimeira dos chefes do estado da Europa Central
e do Leste em Varsóvia, participaram 19 chefes do estado.
Euro-2012 será boicotado
pelos comissários europeus
Além disso, a
representação da União Europeia na Ucrânia informou na sua página de Facebook,
que, além do Durão Barroso, nenhum dos comissários europeus participará nas
cerimónias dedicadas ao Euro – 2012 na Ucrânia.
“O Presidente Barroso
não tem nenhuma intenção de visitar a Ucrânia ou participar nos eventos
dedicados ao Euro-2012. Essa posição é partilhada por todos os comissários
europeus”, pode-se ler no comunicado. A representação ressalta que a União
Europeia estará pronta para colaborar com o poder ucraniano no futuro, mas exige
que este poder respeite os valores democráticos e a supremacia do direito.
Merkel e boicote do
Euro-2012
A chanceler alemã, Ângela
Merkel, esta a refletir sobre a possibilidade do boicote político do Euro-2012,
se Yulia Tymoshenko não seja libertada até o início do campeonato, escreve “Der
Spiegel”.
“Se a líder da
oposição, que esta na prisão, não será libertada até o início do Euro-2012,
Merkel recomenda aos ministros do seu governo não visitar a Ucrânia”, escreve o
periódico. A única exceção será feita ao Ministro do Interior, Hans-Peter Friedrich
e só no caso, se este receber a permissão de visitar Yulia Tymoshenko no
estabelecimento prisional.
O instituto sociológico
alemão, Emnid, divulgou um estudo, publicado no jornal “Bild am Sonntag”, mostrando
que 52% dos alemães concordam com a decisão da Ângela Merkel de não visitar a Ucrânia
e 50% defendem a transferência do campeonato para um outro país, informa Expres.ua
2 comentários:
Qual é a opinião do blogueiro?
apoio absolutamente a medida, por isso o artigo foi publicado...
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