Se aproxima o dia 9 de maio, em que Rússia e os seus festejam a vitória na “Grande Guerra Patriótica”, em contraste com o resto dos Aliados, que celebram a Vitória na II G.M. no dia 8 de maio.
Nos últimos anos na Ucrânia, o dia 9 de maio se transforma em uma mostra de força das organizações totalitárias pró – russas, que aproveitam o apoio informal do atual poder central para demonstrar o seu vetor anti – ucraniano. O nosso amigo Dr. Rostislav Chaplynskiy (hoje o deputado do partido VO Svoboda na cidade de Sambir), escreveu este texto em maio do ano passado, após a tentativa das forças anti – ucranianas (que usam a faixa de São Jorge para se identificar) de organizar a sua festa na cidade de Lviv.
O que significa a faixa de São Jorge e o que ela faz na Galiza Ucraniana?
Faixa de São Jorge é uma faixa bicolor da Ordem de São Jorge, conhecida desde o século XVIII, que entrou no sistema soviético das condecorações sob o nome da “Faixa da Guarda”. Faixa não é o símbolo da “Grande Guerra Patriótica”, pois essa guerra nunca existiu. O que existiu foi a II G.M., iniciada pelos dois fascistas paranoicos: Hitler e Stalin. Claro que a faixa de São Jorge é o símbolo do exército imperial russo e quem a usa são adoradores da Rússia. Por isso não fiquei admirado quando vi um homem que tinha sobre a faixa a insígnia em forma a bandeira tricolor russa. Embora durante a II G.M., sob essa mesma bandeira os soldados do exército de general Vlasov combatiam ao lado da Alemanha nazi contra a URSS.
A gente da Galiza olha para os veteranos (do exército soviético) de uma forma absolutamente positiva. Mas… o mais jovem daqueles que foi defender a sua casa, mas não URSS ou Stalin, deve ter hoje cerca de 84 – 85 anos. Então da onde vêm os veteranos mais novos, que lutaram na Galiza? São moscovitas ou traidores que matavam e deportavam para a Sibéria os nossos pais, avós e bisavós. Essa tralha moscovita coloca as faixas moscovitas e com um trapo vermelho quer marchar pela Lviv? Qual é a diferença entre eles e os veteranos dos SS que iriam marchar no Berlim? Nenhuma! Por isso não há necessidade de misturar todos os veteranos… Sabemos muito bem ver a diferença entre aqueles que verteram a sua sangue, em ambos os lados da frente pela Ucrânia e aqueles “libertadores”, que vertiam o nosso sangue, o sangue da nossa nação ucraniana. Porque todos eles, se é que se sentem aqui perseguidos, não desaparecem para a mãe do diabo – grande Rússia? Chegou a hora de mandar essa tralha fora da terra ucraniana, assim como foi feito nos países Bálticos, que souberam os colocar “na linha”.
Será que não ficamos chateados, quando estes descendentes do Gengis Khan, vivendo na nossa terra, não conseguem aprender a nossa língua? Eu, quando trabalhava em Moçambique, tinha que aprender o português, pois é aquilo que tem que fazer um hóspede educado…
E quando no ano passado, os provocadores pró – poder iniciaram o comício em russo e içaram a sua bandeira sangrenta, apareceram lá os membros do partido VO Svoboda e os galizianos patrióticos. E não deveriam usar as pedras, mas uma espada para expulsar os canalhas da nossa terra! Infelizmente, ucranianos sempre eram e continuam ser demasiadamente tolerantes. Alguém teria que responder pelo cenário traçado… Moscovitas e os traidores, deixam nós, a nação originária viver calmamente na nossa própria terra, dada por Deus. Não brinquem com o fogo…
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