“Para nos o dia 8 de maio é o Dia da Vitória, o dia 9 de maio é o primeiro dia da ocupação”, disse
recentemente um político lituano.
O blogueiro ucraniano Іhor Кalinichenko recorda o seguinte:
“Na aldeia onde vive a
minha avó (aldeia de Lubytske, província de Zaporizhia), durante a fome
artificial de 1946-1947 morreu mais gente, do que durante a “grande guerra
patriótica”. Entre os que morreram, está o meu bisavô, veterano da guerra e
membro do partido comunista.
Quando em 1943 o
exército vermelho “libertou” a aldeia, os bolcheviques expulsaram a família da
minha avó de casa, transformando-a em armazém de trigo.
O primeiro marido da
tia da minha mãe, logo após a guerra foi preso por um longo período de tempo
porquê recolheu algumas espigas de trigo no campo de kolkhoze” (Lei das três espigas).
Essa foi a nossa “libertação”...
2 comentários:
Essa tentativa de afirma que o Oeste da Ucrânia não apoiou a campanha alemã no Leste é evidentemente um exagero. Veja, os ucranianos são, em sua grande maioria, um povo indo-europeu e ariano como os alemães tb o são, embora acha significativa minoria tártara na Criméia e no Leste. Já a Rússia é um país mestiço de turco, mongol, tártaro e um pouco de eslavos tb. Os tipo humanos são diferentes, seria natural então que os ucranianos busacassem afinidade com os alemães.
Agora vamos fazer as considerações políticas tb! O regime soviético- estalinista ainda chegava a ser pior que o nacional-socialista, nao me supreende aqueles povos da antiga URSS tenham visto os alemães como libertadores.
Os ucranianos não entram na discussão “Auschwitz vs GULAG”, ambos regimes totalitários nunca eram os nossos amigos.
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