Apesar
das declarações constantes sobre a inutilidade das sanções ocidentais e até
sobre a sua mais-valia para a economia russa, graças às sanções e após a corte,
pela Ucrânia, do fornecimento de diversos componentes vitais aos seus armamentos,
o plano estatal russo de modernizar as suas forças armadas não está nada famoso
para um país que pretende ser uma potência, pelo menos regional.
“O
programa estatal de armamentos prevê o fornecimento ao exército [russo] de 2.300
unidades do [blindado] «Armata» até 2020” (embora ainda em setembro de 2015 o diretor-geral da
fábrica produtora do blindado, “UralVagonZavod”, previa a extensão do prazo de entrega da mesma
quantidade até 2025).
Ler
também: A
historia dos blindados de cartolina
Apenas
um ano depois, em setembro de 2016, surge a informação de que até o fim de 2019 –
início de 2020 o exército russo receberá apenas 70 blindados em série (não protótipos)
do famoso T-14.
Ou
seja, apenas dois anos de “sanções risíveis” deram cabo aos 2230 (!) blindados “sem
igual”. Afinal, os “Iskanderes” já não estão rindo?
Mais, a recusa da Ucrânia em vender os componentes vitais, corrigiu a situação em
diversas outras áreas do plano armamentista russo (ver a infografia em baixo):
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