domingo, setembro 28, 2025

Revelada a identidade de 13 comandantes russos, responsáveis ​​pelos crimes de guerra em Bucha

Uma investigação do The Sunday Times revela as identidades dos 13 comandantes russos, cujas tropas cometeram crimes de guerra contra os civis ucranianos na cidade ucraniana de Bucha, nos arredores de Kyiv, no início de 2022.

O jornal recorda o que aconteceu logo após a invasão russa da Ucrânia. As tropas russas ocuparam Bucha, um subúrbio de Kyiv, durante pouco menos de um mês. Durante estes 29 dias no início de 2022, cometeram crimes tão brutais que esta cidade ucraniana será para sempre sinónimo de crimes de guerra, a Srebrenica [ucraniana] deste conflito.

O grupo de 9 ucranianos, acusados de pertencerem à resistência TrO
e executados pelos ocupantes russos


Um dos sobreviventes

Centenas de moradores foram mortos e torturados; mais de 100 foram enterrados numa vala comum perto de uma igreja ortodoxa. Outros foram mortos enquanto tentavam escapar.

A cave de um campo de férias infantil foi convertida numa câmara de tortura, onde mulheres e crianças eram sistematicamente violadas. Os soldados degolavam, mutilavam vítimas e matavam pais à frente dos filhos.

Foram encontrados mais de 500 corpos de civis. Dezenas de outros continuam desaparecidos. As Nações Unidas classificaram o incidente como limpeza étnica e um crime contra a humanidade, mas a rússia afirma que a cena foi encenada pelos serviços secretos britânicos.

Durante as cinco semanas de ocupação russa de Bucha, segundo as autoridades municipais, morreram 458 civis, 419 dos quais foram executados ou morreram torturados. O nome da cidade tornou-se um símbolo da crueldade dos militares russos.

Entre [os comandantes russos] está o Coronel-General Alexander Chayko, comandante do Distrito Militar da Frente Leste, que liderou o exército russo no início da invasão e era o oficial russo de mais alta patente na Ucrânia.

É o Major-General Sergei Chubarykin, comandante da 76ª Divisão Aerotransportada da Guarda de elite. Os soldados sob o seu comando direto terão cometido a maioria dos crimes de guerra em Bucha, incluindo execuções, tortura e pilhagens em massa.

De acordo com o Departamento de Estado dos EUA, o Coronel Azatbek Omurbekov, da 64ª Brigada Separada de Infantaria Motorizada, esteve pessoalmente envolvido em «graves violações dos direitos humanos», incluindo «ser diretamente responsável por assassinato, violação e tortura».

As suas identidades foram estabelecidas por advogados e investigadores independentes, utilizando informações OSINT, e todos os 13 foram confirmados pelos serviços de informação ucranianos.

Esta guerra é uma das primeiras em que os investigadores puderam utilizar imagens de CCTV, vídeos de telemóveis e redes sociais para processar criminosos de guerra.

Oito nomes foram verificados pelo Gabinete do Procurador-Geral da Ucrânia (GPU) e as alegações foram confirmadas por avisos oficiais de suspeita emitidos pela Ucrânia como uma etapa preliminar para um possível processo formal nos tribunais locais e no Tribunal Penal Internacional.

A rua central de Bucha, onde foi aniquilada a coluna militar russa

O cemitério das vítimas, muitos corpos continuam desconhecidos

Monumento às vítimas ucranianos de Bucha

Cinco indivíduos foram identificados através de notificações emitidas aos seus subordinados, cruzadas com registos militares russos disponíveis ao público. Nenhuma notificação de suspeita foi emitida para estes oficiais individualmente.

Mais de 80 militares sob o seu comando combinado já foram formalmente identificados como suspeitos dos crimes de Bucha. Muitos outros também participaram nestes crimes, mas ainda não foram identificados, segundo o Times.

Se um militar comete um crime, segundo as Convenções de Genebra, o seu superior não está isento de responsabilidade. No entanto, indiciar um comandante num tribunal internacional pelos crimes de um subordinado exige um elevado padrão de prova. Para condenar, os investigadores devem provar que os oficiais sabiam ou deviam saber que os seus subordinados estavam a cometer um crime e não tomaram todas as medidas possíveis para a sua prevenção.

Os procuradores devem apresentar provas que liguem uma unidade militar específica e os seus comandantes aos crimes.

O Sunday Times publicou fotos de cada participante identificado nos massacres sádicos, que podem ser clicadas para obter informações sobre cada um. Esses nomes são: 

Alexandre Chayko; Alexandre Sanchik; Azatbek Omurbekov; Valery Solodchuk; Iúri Medvedev; Andrey Kondrov; Sergey Chubarykin; Artem Gorodilov; Dinis Suvorov; Alexey Tolmachet; Vladimir Seliverstov; Vadim Pankov; Sergey Karasev.

Os autores do artigo explicam como conseguiram estabelecer as identidades destes indivíduos, as circunstâncias dos crimes e as provas obtidas durante a investigação.

A investigação foi conduzida com base em informações recolhidas pelo SBU, pelo Centro de Dossiers, procuradores ucranianos, informações das redes sociais e informações de fontes abertas de agências militares.

Os autores escrevem que, nas florestas de pinheiros nos arredores de Bucha, os investigadores locais continuam a encontrar os corpos de civis que para lá foram levados e executados.

O SBU afirma ter investigado mais de 100.000 crimes de guerra desde a invasão de 2022.

Em Kyiv, o Procurador-Geral da Ucrânia, Ruslan Kravchenko, está determinado a apurar a identidade dos militares russos que cometeram estes assassinatos.

«Pretendo apurar a identidade do maior número possível de militares russos que cometeram os assassinatos em Bucha» ...

«A última vez que um tribunal como este foi realizado foi após a Segunda Guerra Mundial. Mas ainda hoje, neste preciso momento, há criminosos a serem processados ​​por crimes cometidos há mais de oitenta anos», disse Kravchenko.

«Se continuarmos a receber apoio do Reino Unido, da União Europeia e dos Estados Unidos, alcançaremos certamente uma paz justa, e todos os criminosos de guerra serão punidos. Pode demorar dez ou vinte anos, mas certamente acontecerá». 

Ler mais The Sunday Times (somente aos assinantes); Novaya Gazeta (resumo em inglês).

💔 O terror aéreo russo dirigido contra as cidades e os civis ucranianos

Um ataque maciço da rússia à Ucrânia durou mais de 12 horas. Ataques selvagens, um terror deliberado e dirigido contra cidades comuns – quase 500 drones de ataque e mais de 40 mísseis, incluindo mísseis «Kinzhal». Esta manhã, os drones «shahed» russo-iranianos estão novamente nos céus da Ucrânia, escreve presidente Volodymyr Zelensky.






Os principais alvos dos ataques inimigos foram Kyiv e a região de Kyiv, as regiões de Zaporizhzhia, Khmelnytskyi, Sumy, Mykolaiv, Chernihiv e Odesa. Na capital, o edifício do Instituto de Cardiologia ficou danificado. Até ao momento, quatro pessoas foram mortas em Kyiv, incluindo uma menina de 12 anos. Em toda Ucrânia, sabe-se que pelo menos 40 pessoas ficaram feridas, incluindo crianças.


Instituto de Cardiologia de Kyiv após
os bombardeamentos russos dessa manhã

Uma unidade de produção de pão, uma fábrica de pneus, residências e edifícios de apartamentos, bem como outras infraestruturas civis, foram danificadas pelos ataques. Todos os serviços de emergência estão em funcionamento no local.

Cidade de Zaporizhia

Cidade de Zaprorizhia

Cidade de Sumy

Cidade de Sumy

Cidade de Kyiv

Este vil ataque ocorreu praticamente no encerramento da semana da Assembleia Geral da ONU, e é exactamente assim que a rússia declara a sua verdadeira posição. Moscovo quer continuar a lutar e a matar, e merece a mais dura pressão do mundo. O Kremlin beneficia da continuidade desta guerra e deste terror enquanto obtiver receitas com energia e operar uma frota «fantasma» de petroleiros. Ucrânia continuará a retaliar para privar a rússia destas fontes de receitas e obrigá-la a recorrer à diplomacia. Todos os que desejam a paz devem apoiar os esforços do Presidente Trump e travar quaisquer importações russas. O momento para uma ação decisiva já passou há muito tempo, e contamos com uma resposta firme dos Estados Unidos, da Europa, do G7 e do G20.

RIP Ilona Revut, 52 anos, cabelereira-estilista

A jovem ucraniana Oleksandra Polishchuk, de apenas 12 anos, foi hoje morta por terroristas russos com um ataque direto de um drone suicida, dirigido contra um prédio de habitação. A sua mãe está hospitalizada em estado grave.

RIP Oksana Polischuk, 12 anos

Uma mulher solitária vivia no quarto andar, acamada há mais de 10 anos após um AVC. Ligou para as pessoas que a socorriam para as avisar da chegada, e estas ligaram para a ambulância a avisar que havia uma pessoa no quarto andar que não conseguiria sair sozinha. Os socorristas chegaram a tempo. Ela respirava fumo e fogo. Ela está na UCI.



Uma mulher solitária também vivia no quinto andar e tinha paralisia cerebral. No ano passado também partiu a perna. A sua amiga de infância da casa em frente, que também ficou ferida, está à procura de informações sobre ela – não está em nenhuma lista e ninguém a viu/ouviu. Ela espera ter caído durante o alarme. Mas onde?.. 

Fotos: Efrem Lukatsky, Serviço DSNS

sábado, setembro 27, 2025

⚡️⚡️ Recrutador russo de mercenários africanos foi detido e deportado em Quénia

Um funcionário da embaixada russa em Quénia, que recrutava mercenários para o exército russo foi detido, e depois deportado, pelas autoridades quenianas. Mikhail Lyapin, foi descrito pelas autoridades quenianas como um membro-chave do cartel criminal, que estaria a usar a sua fachada diplomática para facilitar o tráfico de quenianos. 

Em janeiro de 2025, Mikhail Lyapin, apresentado como empreendedor e fundador da comunidade empresarial russa «Ministério de África», deu uma entrevista ao canal propagandista russo RT, onde apresentou o projeto para «gerar emprego para os quenianos na rússia». O projecto envolvia a exportação de mão-de-obra da Quénia à rússia e incluia recrutamento, ensino de russo, cursos de adaptação para migrantes e contratação nas empresas clientes. Lyapin estimava que o projeto piloto criará aproximadamente 10.000 empregos.

Lyapin, no momento da sua detenção

Na semana passada foi divulgada a lista de mercenários quenianos que se alistaram no exército russo, bem como um vídeo do queniano Kibet Evans, que se rendeu às Forças Armadas da Ucrânia no final do Verão de 2025. Evans diz que não queria participar na guerra e afirma que veio para a rússia apenas para participar em competições desportivas. Quando o seu visto expirou, recebeu uma oferta de extensão através de um «bom emprego», que acabou por ser uma posição de soldado raso na 69ª divisão do exército russo. Recrutar estrangeiros para a guerra com promessas de um «bom e bem remunerado emprego» é uma das principais táticas dos recrutadores russos. 

Evans, já no centro de treino militar queria recusar o serviço militar russo, mas rapidamente foi informado de que, se não seguisse as ordens, seria fuzilado. Uma semana após o início do seu «treino», o africano foi levado, juntamente com outros estrangeiros, para a cidade de Vovchansk, da onde conseguiu fugir. Escondeu-se na floresta durante dois dias antes de chegar aos militares ucranianos da 57ª Brigada de Infantaria Motorizada «Kost Hordiyenko». 

Um desses recrutadores, na qualidade do funcionário da embaixada russa em Nairobi, foi detido pelas autoridades quenianas. Trata-se do cidadão russo Mikhail Lyapin (nas fotos), que desempenhou um papel fundamental no recrutamento de homens quenianos, que procuravam trabalho no estrangeiro. Segundo a polícia, quando se aprecebeu do perigo, Lyapin tentou fugir do país, mas foi capturado pela polícia queniana. Foi também detido o residente local Edward Kamau Gituku, que se acredita ser o coordenador do esforço de recrutamento russo na Quénia. Os detetives estão atualmente a interrogar 21 quenianos que provavelmente estavam sendo recrutados para o exército russo. 

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Desde a Primavera, o projecto ucraniano «Quero Viver» publicou listas e informações sobre mais de 10.000 mercenários estrangeiros de dezenas de países recrutados por traficantes de pessoas russos para combater na guerra. Após as nossas publicações, vários países onde a rússia construiu as suas redes de recrutamento começaram a combater estas atividades ilegais. Assim, os recrutadores russos foram detidos no Azerbaijão e no Quirguistão, representantes do Cazaquistão e do Turquemenistão chamaram a atenção para o problema do recrutamento e, no Uzbequistão, vários mercenários foram condenados a penas de prisão. 

Apela-se continuamente às autoridades dos países onde a rússia recruta os cidadãos locais para posterior utilização na sua guerra agressiva contra Ucrânia para que combatam mais activamente estas práticas ilegais. A experiência mostra que a rússia é um tigre de papel que pode ser resistido e que recua quando é repelido. 

Salve a sua vida e renda-se às FAU: t.me/spasisebyabot

Ligue para +38 044 350 89 17 e 688 (somente de números ucranianos)

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A nigeriana que se apaixonou pela Ucrânia e que vive em Kyiv

Imagem © blaqsauce_ / Instagram

Ona Uzoma Asompta vive em Kyiv há mais de sete anos. Inicialmente, a nigeriana de 27 anos foi estudar medicina, mas depois decidiu ficar na capital ucraniana. Agora, Ona é ativa nas redes sociais, onde fala sobre a sua vida na Ucrânia. Adora camisas bordadas ucranianas e aprende ucraniano com persistência. 

Ona conta as suas histórias para o serviço ucraniano da RFI. 

Após o início da guerra em grande escala (24.02.2022), Ona deixou Ucrânia e foi para Portugal. Lembra-se de cantar o hino ucraniano com uma camisa bordada. Africanos abordaram-na e perguntaram-lhe porque estava a fazer aquilo e porque estava vestida daquela maneira, se não era ucraniana. E depois acusaram-na de fazer aquilo para chamar a atenção.

Imagem © blaqsauce_ / Instagram

“Um deles até perguntou: ‘Se te oferecessem um visto gratuito para os EUA, ainda escolherias a Ucrânia?’ E a minha resposta foi: ‘Sim’. Já viajei muito, estive em onze países, mas sinto-me sempre atraída pela Ucrânia. Procuro sempre um motivo para voltar, a minha alma precisa disso”, conta Ona. 

Depois, após uma curta estadia na Europa, regressou a Kyiv, apesar do perigo. 

Ona Uzoma Asompta chegou à capital ucraniana em janeiro de 2018. A menina ingressou na Universidade Médica de Kyiv, estudou ginecologia e só recentemente se licenciou. 

No entanto, não trabalha profissionalmente — Ona é modelo e blogueira, ela conta a sua vida na Ucrânia.

«Quando faço um vídeo sobre a Ucrânia, faço-o com respeito. Não me visto apenas como um disfarce, percebe? Não o vejo como um carnaval. Faço vídeos e esforço-me para pesquisar a história do que estou a falar, para que as pessoas vejam que realmente sei do que estou a falar. 

Diversas redes sociais, usadas pela Ona

Talvez seja também porque sou estrangeira. Por vezes é interessante que um estrangeiro seja tão entusiasta e fale sobre a Ucrânia desta forma», diz ela. 

Diz que já se deparou com racismo na Ucrânia, mas não leva isso para o lado pessoal. 

«Quando me deparo com comportamentos racistas na rua, penso que as pessoas que o praticam são muito ignorantes e que não é culpa delas. Por isso, não levo isso muito a sério. Já experimentei mais racismo, por exemplo, na Alemanha do que na Ucrânia. É muito estranho, porque há muitos estrangeiros na Alemanha. Mas lá, encontrei isso com mais frequência. O mesmo em Portugal. 

Portanto, sim, há pessoas más em todo o lado. Mas isso não muda em nada a minha opinião sobre a Ucrânia», diz ela.

quinta-feira, setembro 25, 2025

A Arte da Guerra: as lições práticas do Robert «Magyar» Broudi

Robert «Magyar» Broudi, o comandante do Agrupamento da Força dos Sistemas Não-Tripuladas (USBS), a força unificada de drones nas FAU, apresentou, publicamente, os resultados dos seus primeiros 100 dias no comando da SBS.

Em 11 de junho de 2025, 5 unidades da «Linha de Drones» e 7 unidades do SBS foram unificados no recém-criado Agrupamento de Forças de Sistemas Não Tripulados (USBS);

Em 1 de julho de 2025, um sistema ÚNICO de relatórios UNIFICADOS e um ZHD (registo de combate) eletrónico foram introduzidos no USBS;

O Painel de Resultados Online do SBS «PIDRAKHUYKA» foi lançado no contexto de todas as unidades do SBS, no formato dia atual/dia anterior/mês/períodos anteriores: https://sbs-group.army

Faça click para ver os resultados

Agora todos os resultados ucranianos são visíveis e trnasparentes, sem os TikTok e outros blá-blá-blá (exceto para as operações classificadas contra as infraestruturas estratégicas russas);

76.859 alvos russos únicos foram destruídos/atingidos pelas forças do Grupo SBS durante 100 dias (crescimento de +804,7% em comparação com o resultado do SBS dos 100 dias anteriores em 2025);

18.501 militares/combatentes russos foram atingidos durante 100 dias (10.746 carga-200 e 7.755 carga-300), significa crescimento de +423,5% em comparação com o resultado do SBS dos 100 dias anteriores em 2025;

Foram executadas 402.832 missões de combate em 100 dias (19.7710 saídas de ataque, 205.122 missões de reconhecimento);

+49% de aumento do número das tripulações de USBS (realizando missões de combate) durante os 100 dias de existência do Grupo;

Proporção de alvos russos destruídos/atingidos pelo USBS em relação à todas as Forças de Defesa da Ucrânia (alvos verificados):

  • 35,4% em agosto de 2025 (21.266 unidades do total de 60.032)
  • 36,3% em julho de 2025 (23.433 unidades do total de 64.624)
  • 31,6% em junho de 2025 (19.653 unidades do total de 62.247)

Aumento de 71% no desempenho do USBS em comparação com os resultados de maio de 2025 (Linha de Drones - 17,13% do volume total, SBS - 4,09% do volume total) - como resultado da SINERGIA do Agrupamento, foi verificado o aumento de 21,22% para 36,3% do resultado total verificado das FAU.

Criação de um único depósito de componentes críticos (equipamento e periféricos de drones) para 12 divisões do USBS (excluindo drones). Mais de 1.600 tipos de nomenclatura, de 1.039.870 unidades, foram fornecidos SEM CUSTO AO ESTADO: motos 4x4 (335 unidades), viaturas 4x4 mais de 200 unidades, logística e transporte de carga (460 unidades), veículos motorizados (180 unidades), meios móveis de guerra eletrónica (GE) (900 unidades), meios individuais de guerra eletrónica, máquinas-ferramentas, equipamento de rádio, starlinks e controlos remotos para drones de fibra ótica, mastros, milhares de baterias, cabos e módulos de rádio adicionais - tudo o que é adicionalmente necessário para as equipas existentes e recém-criadas realizarem as missões de combate.

O Estado ucraniano fornece drones na quantidade certa. USBS customiza alguns. Personalização pelas próprias mãos. Muitos drones são obtidos com bónus de pontos ganhos pelas unidades [por cada alvo russo destruiído e/ou danificado a unidade ucraniana ganha os pontos].

Foi iniciado o fornecimento de munições da produção própria de SBS para uso de drones (51 artigos diversos para 50.000 unidades). Será aumentado para 120.000 unidades por mês para satisfazer 100% das necessidades do Agrupamento SBS;

O Agrupamento SBS representa 2,2% do efetivo total das Forças de Defesa da Ucrânia.

  • 12 níveis de influência do SBS na linha da frente estão a ser implementados em profundidade tática, operacional e estratégica.
  • Planeamento automatizado das necessidades dos drones (tipos, modelos, características de desempenho, número), meios e munições - o drone e as munições aguardam o piloto, e não inversamente.
  • 6 unidades USBS no TOP-13 entre 500 unidades de drones (7 no top-20).

As bases petrolíferas e diveros outros alvos estratégicos russos estão a arder TODOS OS DIAS. USBS está aumentar as suas capacidades, mas em silêncio por enquanto. Pois, uma parte da imprensa não sabe como apresentar isto de forma concisa, por isso USBS promete repensar o assunto.

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AINDA NÃO FOI FEITO: ainda não começou a campanha de recrutamento. Quando isso acontecer USBS passará representar 5% do número total dos efetivos das FAU. Isso perrmitirá fechar 100% da linha da frente em todos os três níveis de profundidade: operacional, tático e estratégico. Ultrapassando a marca dos 50% do volume total de alvos russos destruídos/atingidos. Caso contrário «Magyar» promete renunciar ao cargo atual e regressar à sua brigada inicial.

NÃO FOI FEITO e ainda não está sendo planeado: gestão de todas as unidades de drones das FAU. Além disso, USBS não compra e NÃO DISTRIBUI os drones. Quem quizer este tipo de apoio deve mudar para um sistema unificado de relatórios e, depois, USBS poderão cuidar da formação competente das suas necessidades.

Todos os esforços do Comando do Agrupamento de SBS estão sendo focados em desenvolver as capacidades criativas, que não foram usados, ao máximo, em 2024, não importa por que razões. De momento, USBS está a tornar-se um fenómeno que afeta diretamente a frente. Isso também é um facto.

Bónus

Em agosto (mas só agora revelado no TG Dosye Shpiona), os drones ucranianos de ataque, pertencentes às Forças de Operações Especiais (SSO) da Ucrânia, voaram ao campo de treino de Molkino (base de treino do GRU, no passado recente usado pela EMP Wagner), que fica na região russa de Krasnodar. A partir de Kherson em linha reta são cerca de 550 km.






Os drones ucranianos destruíram 7 veículos de uma só vez: 5 veículos de transporte e carregamento e um lançador de mísseis «Iskander». Também foi destruído o sistema «Pantsir-S», que deveria proteger os objetos restantes.

A julgar pelas cabines do MZKT-7930, não é claro qual «Iskander» foi atingido - balístico ou de cruzeiro, porque ambos têm o mesmo chassis. Única certeza, todos estavam sem os seus mísseis. O TG Dosye Shpiona (nunca foram apanhados em mentiras antes), afirma que Ucrânia usou nessa missão apenas 14 drones. Ou seja, dois drones para cada veículo, é um resultado incrível!)) 

Bónus II 

A 21 de setembro de 2025, no território da Crimeia temporariamente ocupada, a unidade especial da GUR do Ministério da Defesa da Ucrânia «Prymary» atingiu dois aviões anfíbios antissubmarinos russos Be-12 «Chaika».


Os aviões anfíbios Be-12 «Chaika» estão equipados com equipamentos dispendiosos para deteção e combate aos submarinos. Este foi o primeiro caso em que este tipo de aviões foram atingidos pela Ucrânia. Juntamente com dois aviões Be-12 inimigos, durante a incursão à Crimeia, os «Prymary» também destruíram o helicóptero multifunções Mi-8, pertencente aos invasores russos.

quarta-feira, setembro 24, 2025

Dia Internacional do Borsch(t): a cozinha tradicional ucraniana

Após celebrar o Dia Internacional do Borsch(t), o prato mais importante da culinária ucraniana e um símbolo da Ucrânia, apresentamos outros pratos que são símbolos da culinária e da cultura ucranianas e as suas receitas. 

1) Borsch(t) não é apenas um prato, é um símbolo da resiliência, tradição e hospitalidade ucranianas.


2) Bohrach é um prato tradicional salgado da região ucraniana de Zakarpattia (Transcarpátia). Embora seja semelhante ao goulash húngaro (um estufado de carne e vegetais), é único, porque é tradicionalmente cozinhado ao ar livre num caldeirão.



3) Deruny também conhecidos como dranyky. Estas panquecas de batata douradas e estaladiças é um prazer garantido para todos, perfeitas para o pequeno-almoço, o almoço ou um lanche satisfatório.




4) Syrnyky. Alguns o chamam de «língua do amor». Temos certeza de que ninguém o prepararia melhor do que uma mãe. Este prato se tornou quase lendário devido à sua receita fácil, embora tenha um método de preparo desafiador.




Vamos celebrar o rico sabor da cultura ucraniana, uma colherada de cada vez!