Em
resultado da participação conjunta da Alemanha nazi e da União Soviética na partilha
da Polónia, cerca de 15.000 soldados e oficiais polacos caíram no cativeiro
soviético. No dia 5 de fevereiro de 1940 Estaline decidiu o seu destino: a
morte. Na primavera de 1940, NKVD fuzilou cerca de 21.857 cidadãos polacos de
diversas origens e credos: católicos, ortodoxos, judeus e até muçulmanos.
O Memorando
do chefe do KGB junto ao Gabinete dos Ministros da URSS, Alexander Shelepin,
ao Nikita Khrushev sobre a destruição de todos os processos dos cidadãos
polacos, fuzilados em 1940.
PASTA
ESPECIAL
Segredo
absoluto
Para
ser devolvido
0680
9
mar(ço) de 1965
6º
SETOR
CC
do PCUS Departamento geral
Ao
Camarada Khrushev N. S.
[...]
No total, pelas decisões das tróicas especiais do NKVD da URSS foram fuzilados
21.857 pessoas, destes, 4.421 na floresta de Katyn (na província
de Smolensk), 3.820 pessoas no campo de Starobelsk nos arredores de Kharkiv,
6.311 pessoas no campo de Ostashkovsky (na província de Kalinin) e 7.305
pessoas nos outros campos e cadeias da Ucrânia Ocidental e da Belarus
Ocidental.
[...]
Aos órgãos soviéticos estes processos não representam nem o interesse
operativo, nem o valor histórico. Duvido que possam representar o interesse
real aos nossos amigos polacos. Pelo contrário, um ocaso não previsto pode
levar ao de-conspiração da operação conduzida, com todas as consequências, não
desejáveis ao nosso estado. Ainda mais, que em relação aos fuzilados na
floresta de Katyn existe a versão oficial, comprovada [...] pela comissão
chamada: “Comissão especial sobre determinação e investigação do fuzilamento na
floresta de Katyń dos militares polacos cativos pelos ocupantes alemães – fascistas”.
[...]
Baseando-se no supracitado, considera-se útil destruir todos os processos
numerados das pessoas aniquiladas em 1940 na operação supracitada.
[...]
O anteprojeto da deliberação do CC do PCUS é anexo.
O
chefe do Comité da Segurança Estatal [KGB] junto ao Gabinete dos Ministros da
URSS.
A.
Shelepin
3
de março de 1959
Os
refugiados polacos no Irão
Os
polacos capturados pela URSS que não foram fuzilados pelas autoridades
soviéticas em 1940, com o início da guerra nazi-soviética, receberam a permissão
de se tornarem os refugiados legais no Irão. Era o aspeto deles após a sua
passagem pelos campos de concentração soviéticos e os diversos locais de
degrado especial na URSS. As fotos foram tiradas em 1941-42.
A
polaca assassinada em Katyń
Janina Lewandowska (1908,
Kharkiv – 1940, Katyń), a filha do general do Exército imperial russo Józef Dowbor-Muśnicki,
a 2ª tenente da Força Aérea da Polónia, foi a única mulher executada pelo NKVD
no Massacre de Katyn.
1 comentário:
Divulguei aqui:
http://historiamaximus.blogspot.pt/2016/04/a-nacao-polaca-limpa-o-lixo-comunista.html
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