A editora ucraniana Evgenios (Odessa) publicou o romance gráfico (BD)
do Ihor Baranko, chamado “Maksym Osa”,
ambientado no século XVII e no universo dos cossacos ucranianos da época.
Século XVII. A maior
parte da Ucrânia faz parte da Polônia, um dos maiores países da Europa. Na
fronteira sul do país, na fronteira com as “estepes selvagens”, os cossacos
ucranianos fundaram Sich
de Zaporizhia, pequena república militar dos homens livres. Daqui, eles atacam os
portos da Turquia. O governo polaco os apoia, pretendendo enfraquecer os
turcos. Os cossacos libertam os prisioneiros cristãos do cativeiro turco, ações
nobres que lhes granejam o apoio e respeito popular.
O herói da obra, mestre
armeiro cossaco Maksym Osa, volta à Ucrânia após participar numa daquelas
incursões, descobre que foi dado como morto, por isso as pessoas já não o
reconhecem. Até a sua noiva se recusa falar-lhe, embora Maksym acha que ela o
reconhece.
A obra é praticamente
um guião cinematográfico pronto para fazer um épico ucraniano ao estilo dos filmes históricos europeus.
Temas: segredos da
família, lutas, traição, caça aos tesouros, assassinatos misteriosos.
Casa editorial: Evgenios, 2011, 96 páginas
Comprar (5,2 UAH – 0,65
USD): https://store.obreey.com/ukr/books/961383
Descarregar da
Internet (112,22 MB): http://www.twirpx.com/file/561331/?rand=8191177
5 comentários:
Lembra o romance histórico de Henryk Sienkiewicz (apesar de algumas imprecisões históricas: Ogniem i Mieczem / A Ferro e Fogo)e o herói cossaco Jurko Bohun (No caso de Sienkiewicz ele era o anti-herói)! A história se passa no auge da Rzczepospolita (República Nobiliárquica Polaca , onde ser nobre polaco ou ucraniano significava terras e poder político e se fosse camponês você não valia nada),os cossacos representavam o meio termo (com liberdade mas com obrigações militares, muitas familias de nobres ucranianos eram muito poderosos nessa "República" (Kisiel, Zaslawski, Wisniowiecki, Sanguszko e etc)!
Pois é, na Rzczepospolita muitas vezes o cossaco ucraniano de ontem, digamos um Morozenko, se tornava coronel, adquiria as terras, casava com uma polaca e se tornava Morozowski, mais tarde, já no século XVIII-XIX-XX acontecia o contrário, um Lisowski, que morava na Ucrânia, se tornava Lysovchenko...
Novamente Mazur e os seus disparates, 1) não se deve usar a palavra TODOS, fica mal; 2) eu não quero; 3) como você próprio disse os Lisowski da Silésia querem ser Lisowsger :-) talvez só para manter o balanço :-)
Mazur, o seu texto é como sempre pouco compreensível, não se percebe o que quer dizer com aqueles números, que 38 milhões de polacos querem se tornar alemães, é isso? Acho que é um claro exagero :-) Mas uns dias atrás a BBC mostrou um estudo que parece que no País de Gales o polonês já é a 2ª língua mais falada após o inglês, ultrapassando o hindi, hurdu, pundjabi, etc.
Mazur, eu compreendo a existência de pontos de vista diferentes, mas o seu português por vezes é deficiente demais, só isso, nada pessoal :-)
Atenção, em breve o artigo sobre arquimandrita Klementiy (Kazimir Sheptytsky), mais um polaco étnico que se tornou ucraniano.
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