530 anos atrás, no dia 7
de fevereiro de 1483, o cientista ucraniano Yuriy Drohobych
(também conhecido como Mestre Georgius
Drohobich de Rus ou Giorgio da Leopoli, o nome de nascimento Yuriy Kotermak), publicou
em Roma, na editora do italiano Eucharius Silber o seu livro «Iudicium
Pronosticon Anni 1483 Currentis» (Iudicium pronosticon Anni M.cccc.lxxxiii) («Avaliação
prognóstica do ano corrente de 1483 do Mestre Yuri Drohobych da Rus doutor da arte
e medicina da Universidade gloriosa da Bolonha»).
Esta obra foi o
primeiro livro impresso de um autor ucraniano. A data é mencionada no fim deste
livro muito raro que tem apenas 10 páginas em formato 18,5 × 13. A tiragem foi
de algumas centenas de exemplares, até os dias de hoje sobreviveram apenas
dois: um está guardado na biblioteca da Universidade Jagielloński em Cracóvia,
outro pertence à biblioteca distrital de Estugarda, mas fica depositado na biblioteca
da faculdade teológica da Universidade alemã Eberhard Karls Universität
Tübingen.
O conteúdo e design do
livro colocam o autor ucraniano ao mesmo nível dos autores contemporâneos da
Europa Ocidental: ler o texto
em Latim
Nos finais dos anos 1480,
Yuriy Drohobych
ensinava a astronomia e medicina na Universidade de Cracóvia (Universidade Jagielloński),
onde tem entre os seus alunos Nicolau Copérnico e Conrad Celtis.
Em 1491, Drohobych,
publica um dos primeiros livros em eslavo eclesiástico “Осьмогласник” (“Octoechos” ou “Antiphonal”)
e os primeiros livros em ucraniano “Часословець”
(“Horologion” ou “Livro de Horas”), “Тріодь пісна” e “Тріодь
цвітна” ("Triodion"). Todas estas publicações
criaram as fundações para o futuro desenvolvimento da identidade cultural
ucraniana.
Obrigado à Hanna Cherkasska
4 comentários:
Seguindo a mesma lógica, os poloneses não devem reclamar da Alemanha, pois a Revolta da Varsóvia foi esmagada pela S.S. Sturmbrigade R.O.N.A., comandada pelo polaco étnico Bronislaw Kaminski, e essa, ehm? lol lol
He-he, isso nem piada tem, ora Mazur reconhece que Polônia aplicou a política de polonização forçada contra ucranianos (e já agora belarusos), ora diz que chauvinismo polaco é mito, belo mito, reforçado pelo campo de concentração da Bereza Kartuska.
Não consigo enxergar a sua “lógica” perversa em dizer que se tenho a sangue polaca (e tenho) devo apoiar as barbaridades dos polacos contra ucranianos. Já agora, o Metropolita http://en.wikipedia.org/wiki/Andrei_Sheptytsky também era polaco de origem, isso não o impediu de ser um dos maiores ucranianos do século XX…
Bem, neste seu exemplo realmente tudo é muito simples, os cidadãos polacos da Silésia, com ou sem sangue alemão, querem ser alemães é mais vantajoso economicamente do que serem poloneses. Espero que não vais culpar os ucranianos disso. Além disso, dado que a Silésia era etnicamente alemã, talvez é justo devolve-la aos alemães? O que achas? Assim, até o nome Mazur é mais alemão do que polaco lol
Mazurenkow, desejar as cidades do país alheio é um chauvinismo agudo, polonês ou não. Mas podem dar exemplo, devolvendo Silésia a Alemanha e depois veremos...
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