O presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovych, está no Brasil e quer expandir horizontes comerciais, tornando sua economia menos dependente da Rússia e da União Europeia, que sofre efeitos agudos da crise. No entanto, para não vir de mãos abanando, Yanukovych deve anunciar à presidente Dilma Rousseff, em reunião nesta manhã no Palácio do Planalto, o investimento de pelo menos R$ 120 milhões na binacional Alcântara Cyclone Space, que deverá lançar foguetes a partir da base de Alcântara, no Maranhão.
por: Diogo Alcântara
Os dois países juntos precisarão investir pouco mais de R$ 1 bilhão, cada um entrando com R$ 500 milhões. Até o momento, o Brasil já investiu R$ 218 milhões (equivalente a 42% do total de investimento brasileiro). Por outro lado, a Ucrânia entrou com R$ 98 milhões (o que equivale a 19% dos investimentos). Esse valor pode ser equiparado na visita de hoje. A binacional deve começar os testes de lançamento de foguetes a partir de 2013, desde que o cronograma seja cumprido.
A Ucrânia também deverá anunciar a transferência de tecnologia para produção de insulina no Brasil. A parceria seria feita com a Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz). Trata-se de outro gesto de cooperação comercial entre os dois países. O volume de investimentos não foi divulgado.
Yanukovych, Dilma e ministros dos dois países devem assinar seis acordos nas áreas de defesa, saúde, agropecuária e promoção de investimentos. A conversa entre os dois presidentes deverá estreitar a relação bilateral em temas como biocombustíveis e esportes. Viktor Yanukovych fica três dias no País. Além da visita oficial, em Brasília, o presidente se encontrou com empresários e representantes da comunidade ucraniana no Brasil. Em 2011, o intercâmbio comercial entre os países deve superar US$ 1 bilhão, montante quatro vezes superior ao registrado em 2003. O valor ainda é considerado baixo para o fluxo comercial entre países.
Fonte:
Visita do Yanukovych no blogue do Planalto
1 comentário:
Esperemos que esse acordo se torne realidade. Temos aqui excelentes engenheiros, aviadores, cientistas... Mas o dinheiro curto sempre foi um problema neste país.
Ítalo
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