quinta-feira, abril 02, 2015

Mission possible: borsh aos ucranianos, cadeia aos terroristas

Uma empresa ucraniana de Cherkassy prepara diariamente até 10.000 refeições de borsh seco aos militares ucranianos que combatem os terroristas russos no leste da Ucrânia. O responsável é empreendedor e empresário local Andriy Bortnyk.

O investimento foi de 100.000 USD, o lucro líquido anual de uma outra PME do mesmo empresário. A “empresa-mãe” também cedeu o espaço para montar a linha de descascamento de legumes, pois diariamente por aqui passa 1,5 tonelada destes.

«Qualquer negócio agora deve possuir a responsabilidade social, deve fazer tudo para que a guerra acabe rapidamente. Não serei muito útil no exército, não fiz o SMO, será uma perda de tempo de me ensinar o ofício militar... Aqui me sinto muito mais útil», – explica Andriy Bortnyk.

Diariamente na sua empresa trabalha meia-centena de voluntários. Estudante universitária Inna é uma delas. O seu pai está agora na linha da frente no leste, por isso, juntamente com amigas, após os estudos, ela se apressa para ajudar em alguma coisa. Tem a esperança que pelo menos uma dessas refeições chegará aos seu pai e companheiros dele no leste.

Fonte:
https://www.youtube.com/watch?v=Q5xzJKgx7KA

Cadeia do … NKVD-FSB para o terrorista

No dia 30 de março, na cidade russa de São-Petersburgo, o FSB deteve o “ex-ministro da defesa” da organização terrorista “lnr/rpl”, Oleg Bugrov (41). Bugrov é acusado de fornecer os tubos usados e contrafeitos à empresa “Ust-Luga Oil” (ex-RosNeftBunker), anteriormente pertencente ao “Volga Group” do oligarca russo Gennadiy Timchenko, próximo do Putin.  

Ex-polícia do destacamento “Berkut”, desde 2010 Bugrov vivia em São-Petersburgo, onde se casou e se dedicava ao comércio. Em 2014 ele traiu Ucrânia e se juntou aos terroristas da “lnr/rpl”, comandou o bando “Zaria” e chegou até o “ministro da defesa”. Não aceitando a ideia do cessar-fogo, entrou em oposição ao líder da “lnr/rpl” Plotnitsky e foi expulso para Rússia nos meados de janeiro de 2015.  

Formalmente, a cadeia na rua Shpalernaia № 25 (SIZO-3), pertence ao Ministério da Justiça, na prática é mantida pelo FSB. Construída antes da revolução bolchevique, a cadeia já foi gerida pela polícia política czarista, pela VCheKa, NKVD e KGB. O oficial guarda-prisional da cadeia que falou com a imprensa russa, se simpatizou com o detido conhecido:

«Aqui não é tão bonito como na (estância balnear) de Valdai, mas, em contrapartida, todas as quartas-feiras, até às 15h00, são permitidas as entregas (de bens e alimentos). Das 13h00 às 14h00 é almoço».

O sucedido é uma boa ocasião para os ucranianos se rirem e os comparsas do Bugrov invejarem a sua nova posição, pois: «Na cadeia agora é jantar, o macarrão», escreve Fontanka.ru

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