Nos arredores de Luhansk, decorreu a troca de prisioneiros entre o estado
ucraniano e as organizações terroristas “rpl” e “rpd”. Foram
libertados 139 militares ucranianos, trocados por 52 terroristas.
Do lado ucraniano, a troca foi coordenada pelo coronel Volodymyr Ruban (do ONG Corpo de
Oficiais), próximo do Viktor Medvedchuk, advogado e político ucraniano pró-Kremlin,
apoiado pela federação russa na sua tentativa de chegar ao poder na Ucrânia via
eleitoral, à semelhança do cenário aplicado na Geórgia.
Entre os militares ucranianos libertados, cerca de 100 caíram nas mãos dos
terroristas na batalha de Debaltseve, pelo menos um estive no cativeiro terrorista desde
agosto de 2014, ainda foram libertados 5 ciborgues do aeroporto de Donetsk.
Ciborgue libertado, Anatoliy Sviryd e sua esposa Oksana |
O presidente da Ucrânia, Petró Poroshenko, escreveu sobre a libertação dos
militares no seu Twitter.
Fonte:
O plano inicial previa a libertação dos 140 militares, o secretário de
imprensa do presidente ucraniano, Svyatoslav Tseholko, informou que o último
prisioneiro será livre dentro de alguns dias, os terroristas afirmam que este
militar, natural de Kharkiv decidiu ficar no território controlado pela “rpl”. De qualquer maneira, achamos necessários esperar alguns dias para obtendo mais informações sobre o caso podermos avaliar a situação, é possível que estamos perante a tentativa da propaganda terrorista, extremamente cínica e sem nenhum limite para a maldade.
A lista parcial com os nomes dos militares libertados pode ser consultada
na página da Facebook do Markian
Lubkivskyi, o assessor do chefe do secreta ucraniana, SBU.
Europa pacifista...
Muitos ucranianos, amigos da Ucrânia e até os leitores do nosso blogue
costumam perguntar sobre a razão de tal fraca ajuda e auxílio que a UE oferece
à uma nação europeia sob ocupação militar estrangeira.
Eis uma possível resposta. Os europeus ocidentais, simplesmente não
compreendem a necessidade de defender a sua pátria no caso da necessidade.
Como tal, eles não conseguem genuinamente compreender a razão da resistência
ucraniana face à agressão russa.
“Mas porque razão estes ucranianos lutam, auto-sacrificam-se e resistem ao
invasor mais forte”, – devem pensar os europeus para com os seus botões. “Deveriam
se entregar aos ocupantes e assim, todos os ocidentais poderiam comprar o gás russo”,
pensam, mas não dizem eles...
A empresa de estudo de opinião, Win/Gallup International fez uma pergunta
aos habitantes de 63 países: “Se houvesse uma guerra que envolvesse o seu país,
estaria disposto a lutar?”
Apenas 28% dos portugueses disseram que sim, outros 47% responderam que não, os
restantes 24% não responderam à questão. A pior situação se verifica em outros quatro
países europeus, onde o número entre os parênteses representa aqueles que pretendem defender o seu país: Holanda (15%), Alemanha (18%), Bélgica (19%) e Itália (20%).
Fonte:
http://www.marktest.com/wap/a/n/id~1e80.aspx
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