domingo, fevereiro 22, 2015

Luhansk: a libertação dos militares ucranianos


Nos arredores de Luhansk, decorreu a troca de prisioneiros entre o estado ucraniano e as organizações terroristas “rpl” e “rpd”. Foram libertados 139 militares ucranianos, trocados por 52 terroristas.

Do lado ucraniano, a troca foi coordenada pelo coronel Volodymyr Ruban (do ONG Corpo de Oficiais), próximo do Viktor Medvedchuk, advogado e político ucraniano pró-Kremlin, apoiado pela federação russa na sua tentativa de chegar ao poder na Ucrânia via eleitoral, à semelhança do cenário aplicado na Geórgia.


Entre os militares ucranianos libertados, cerca de 100 caíram nas mãos dos terroristas na batalha de Debaltseve, pelo menos um estive no cativeiro terrorista desde agosto de 2014, ainda foram libertados 5 ciborgues do aeroporto de Donetsk.
Ciborgue libertado, Anatoliy Sviryd e sua esposa Oksana
O presidente da Ucrânia, Petró Poroshenko, escreveu sobre a libertação dos militares no seu Twitter.

Fonte:

O plano inicial previa a libertação dos 140 militares, o secretário de imprensa do presidente ucraniano, Svyatoslav Tseholko, informou que o último prisioneiro será livre dentro de alguns dias, os terroristas afirmam que este militar, natural de Kharkiv decidiu ficar no território controlado pela “rpl”. De qualquer maneira, achamos necessários esperar alguns dias para obtendo mais informações sobre o caso podermos avaliar a situação, é possível que estamos perante a tentativa da propaganda terrorista, extremamente cínica e sem nenhum limite para a maldade.
   
POW ucranianos à caminho de liberdade
A lista parcial com os nomes dos militares libertados pode ser consultada na página da Facebook do Markian Lubkivskyi, o assessor do chefe do secreta ucraniana, SBU.  

Europa pacifista...

Muitos ucranianos, amigos da Ucrânia e até os leitores do nosso blogue costumam perguntar sobre a razão de tal fraca ajuda e auxílio que a UE oferece à uma nação europeia sob ocupação militar estrangeira.

Eis uma possível resposta. Os europeus ocidentais, simplesmente não compreendem a necessidade de defender a sua pátria no caso da necessidade. Como tal, eles não conseguem genuinamente compreender a razão da resistência ucraniana face à agressão russa.

“Mas porque razão estes ucranianos lutam, auto-sacrificam-se e resistem ao invasor mais forte”, – devem pensar os europeus para com os seus botões. “Deveriam se entregar aos ocupantes e assim, todos os ocidentais poderiam comprar o gás russo”, pensam, mas não dizem eles...

A empresa de estudo de opinião, Win/Gallup International fez uma pergunta aos habitantes de 63 países: “Se houvesse uma guerra que envolvesse o seu país, estaria disposto a lutar?”

Apenas 28% dos portugueses disseram que sim, outros 47% responderam que não, os restantes 24% não responderam à questão. A pior situação se verifica em outros quatro países europeus, onde o número entre os parênteses representa aqueles que pretendem defender o seu país: Holanda (15%), Alemanha (18%), Bélgica (19%) e Itália (20%).

Fonte:
http://www.marktest.com/wap/a/n/id~1e80.aspx

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