Finalmente, a imprensa francesa pergunta abertamente: “Devemos-nos armar Ucrânia?”. A pergunta aparece na capa do jornal parisiense “Libération”, na sua
edição de 31 de janeiro de 2015. O jornal responde com um “sim” e publica um dossier
inteiro sobre este assunto.
Editorial “Raspoutine” por Alexandra
Schwartzbrod (jornalista, ensaista e escritora)
A guerra está sendo travada nas portas da Europa e o mundo não faz nada.
Monopolizados, com razão, pela ameaça jihadista, os ocidentais parecem esquecer
que quase todos os dias, os civis são mortos em um país, Ucrânia, que a Europa
ajudou à construir instituições democráticas.
As sanções económicas foram tomadas contra a Rússia, que apoia e arma as
milícias separatistas, mas as sanções tiveram o efeito oposto ao pretendido:
eles têm permitido ao Putin se armar em uma vítima da fúria ocidental. Quanto
mais ele levanta a voz, mais o seu povo fica exaltado, convencido de que só ele
pode restaurar o poder da grande Rússia. Se as sanções estão causando estragos
na economia, eles não alteram o equilíbrio de poder no terreno.
Putin está cercado por vários Rasputines que constantemente encorajam-o para
o avanço militar. Será que os países ocidentais estão prontos para abandonar a
Ucrânia como eles abandonaram a Crimeia, arriscando que a Rússia ataque com força
outros elos fracos do continente? Se a resposta é não, temos que agir
rapidamente. Ao reequilibrar a balança do poder por um princípio de dissuasão
convencional que marcaria os limites para as forças pró-russas. (...)
Sem correr o risco de escalada militar que poderia levar o continente à uma
espiral infernal, a Europa e os Estados Unidos devem permitir às forças
ucranianas, no mínimo se defender ou mesmo parar a ofensiva russa.
Fonte (conteúdo pago):
http://www.liberation.fr/monde/2015/01/30/raspoutine_1192474
Fonte (conteúdo pago):
http://www.liberation.fr/monde/2015/01/30/raspoutine_1192474
A unidade de reparações dos terroristas atingida em Donetsk (1.02.1015)
A página Yarosh Inform
publicou o vídeo em que uma unidade fabril em Donetsk, nomeadamente da fábrica “DonetskGorMash”,
estava à arder, atingida “por nove vezes por algo barulhento”. Desde a ocupação
da cidade por forças separatistas e mais tarde, terroristas russas, a unidade
serviu de base de reparações dos equipamentos pesados terroristas.
Tudo indica que a obra foi da artilharia ucraniana de longo alcance, quem
estiver interessado, poderá conferir os resultados nestas coordenadas: 47°57′44.01″N
(47.962226) 37°48′11.1″E (37.803083)
https://www.youtube.com/watch?x-yt-cl=85114404&v=lqLfJHh0cH0&x-yt-ts=1422579428
Estado-maior dos batalhões voluntários
Dmytro Yarosh, que de momento está à recuperar no hospital após os
ferimentos recebidos nos combates nos arredores do aeroporto de Donetsk, contou
aos jornalistas sobre a sua ideia de criação do estado-maior das unidades
voluntárias.
Na realidade não se trata de nenhuma estrutura paralela ao Estado-maior general
das FAU, mas da ideia de um estado-maior operativo que coordenaria a ação de
cerca de 40 unidades voluntárias, de momento, à atuar na frente de combate. Estas unidades podem e
devem trocar a inteligência, coordenar as suas ações. A nova estrutura irá
cooperar com o Estado-maior general das FAU, para evitar a desordem e anarquia
na frente de combate, afirmou o líder do “Setor da Direita”. Yarosh também
explicou que o Estado-maior general ainda não deu o seu aval à essa ideia, informa
TSN.ua
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