segunda-feira, agosto 11, 2014

Amor no tempo da guerra

Na cidade de Dnipropetrovsk se casou o para-quedista ucraniano Artur Perehodyuk (22) e a enfermeira Nastia (19), que 6 meses esperou o seu amado da zona da OAT. O testemunha e futuro padrinho do seu filho, ainda por nascer, morreu em combate contra os terroristas.

por: Olha Pavlovskaya (jornalista da TSN)

O para-quedista tive que sepultar o seu melhor amigo, mas consegui se casar com amada. Em breve, ele será pai, mas não pretende deixar os seus companheiros da tropa. Apenas dois dias atrás Artur estava debaixo do fogo inimigo terrível, neste momento esta ouvir a marcha de Mendelssohn.

Artur Perehodyuk é órfão de pai e da mãe, toda a sua vida sonhou se tornar o para-quedista. Já um ano serve sob contrato na 25ª Brigada para-quedista. O seu casamento foi marcado para o março de 2014, mas ele foi chamado para servir na zona de OAT. Por isso os namorados tiveram que esperar por este momento feliz durante quase meio-ano.

O para-quedista enfermeiro salvava as vidas dos camaradas feridos. Exatamente, numa destas missões, ele próprio foi atingido pelo bombardeamento da artilharia, teve uma contusão, perdeu a audição e foi enviado para hospital militar de Dnipropetrovsk. Pediu a dispensa no hospital, tive que sepultar o seu amigo, que ainda em março deveria ser o seu padrinho de casamento.

No Conservatório decidiram os casar sem demais preparativos demorados. O casamento foi organizado em apenas duas horas. A mãe da noiva conseguiu chegar à tempo, o pai não foi dispensado, ele trabalha numa unidade produtiva militar. Os recém-casados recebiam o carinho das pessoas absolutamente desconhecidas, que lhes ofereciam as flores, sabendo que se casa um militar ferido. Todas as funcionárias do Conservatório choraram de emoção mais genuína.

Artur confessa que pretende voltar para o campo de batalha o mais rapidamente possível: “lá estão os rapazes. Quem irá tratar lhes as feridas?” O seu filho Illya irá nascer já em setembro. O maior desejo dos jovens-país é simples: eles querem que o seu filho nasce num país em paz.

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