Empresário e milionário ucraniano, Vyacheslav Konstantinovsky (1961), decidiu
vender a sua viatura pessoal “Rolls-Royce Phantom” para apoiar as forças da
Operação anti-terrorista (OAT). Nas vésperas, Konstantinovsky se alistou como
voluntário ao batalhão da auto-defesa territorial Kyiv-1 (e não ao Batalhão Donbas como foi notificado erradamente), que luta contra os terroristas russos e pró-russos no leste da Ucrânia.
Konstantinovsky, juntamente com o seu irmão Oleksander, controla o grupo
empresarial “Kyiv Donbas Development Group”, nomeadamente o negócios da
restauração. Entre os seus projetos mais conhecidos se encontra a rede da fast-food ucraniana Puzata Hata (literalmente a Casa
Barriguda, criada em 2003 e atualmente com 40 restaurantes espalhados pela
Ucrânia) e uma rede mais exclusiva, de apenas 14 casas, Carte Blanche. Além disso,
faz parte do grupo o complexo hoteleiro e de escritórios Sky Towers, situado na
cidade de Kyiv e avaliado em 512,2 milhões de dólares.
Em 2013 a revista ucraniana “Focus”, avaliou a fortuna dos irmãos
Konstantinovsky em 355 milhões de dólares, colocando os na 44ª posição entre os
200 ucranianos mais ricos (FONTE).
Notícia em inglês:
Mas os Konstantinovsky não são únicos e talvez nisso reside o segredo da
resistência ucraniana face à brutal invasão estrangeira.
A médica de origem chechena, Amina Okueva (na foto em cima e em baixo, vestindo a camisa bordada ucraniana), estava na
Maydan de Kyiv, onde arriscando a sua própria vida, salvava as pessoas, sob o
fogo dos franco-atiradores governamentais. Linda e mortal, agora participa na
OAT, inserida no batalhão voluntário Kyiv-2, mostrando que quando os chechenos apoiam a Ucrânia, os terroristas vindos
do Cáucaso são apenas mercenários apátridas.
O filho do deputado do Parlamento e ex-ministro da Defesa da Ucrânia, Anatoly Hrytsenko, Oleksiy (foto em baixo), já
três meses serve diariamente na zona da OAT, escreve a blogueira ucraniana Myroslava Sydor.
O filho único do chefe do parlamento ucraniano, Olexander Turchynov, Kirill (21)
recebeu a chamada para se apresentar ao Comissariado Militar da sua área de
residência. O jovem passou por todos os procedimentos formais e está pronto
para defender Ucrânia, decisão não contrariada pelos pais.
A família Turchynov |
“Ele já estive lá (no Comissariado), respondeu todas as
perguntas que os interessaram. Se é preciso (servir no exército), então é preciso.
Decorre a anexação do território ucraniano e aqui não há escolhas. É a pátria e
alguém tem que a defender”, – o blogueiro Anton Petrukov cita
a mãe do jovem, Anna Turchynova.
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