por: Nuno Rogeiro
Havia quem pedisse que fossem
presos por «traição» ou abandonados. Mas os ucranianos são solidários. E não
são suicidas.
O Presidente da República
interino da Ucrânia, o novo ministro da defesa e as chefias militares
encontram-se em Kyiv com os comandantes das unidades retiradas da Crimeia,
incluindo os batalhões de «páras» e fuzileiros. Todas as estruturas foram reintegradas
já no aparelho militar ucraniano continental.
Comentário de um analista
militar russo: «uma das consequências não desejadas da retirada ucraniana foi a
de fortalecer o mecanismo de defesa a leste com pessoal motivado e
profissional».
Primeiro avanço
Forças especiais ucranianas e
pára-quedistas tomaram conta do complexo militar MARTE-75, uma unidade de
transmissão e navegação por satélite, na província de Kherson, em Henichesk, na
fronteira com a Federação Russa (federação com ou sem aspas).
Este quartel tinha sido ocupado
brevemente por uma unidade de fuzileiros russos, da Frota do Mar Negro. A
retirada russa, face à pressão de Kiev, terá sido a primeira boa notícia para
os ucranianos, em várias semanas.
O
activista tártaro da Crimeia, Reshat Ametov (33), foi encontrado morto, com
sinais de tortura, na Crimeia. Agora descobriu-se o breve vídeo (em baixo) dos seus
captores. Uma história por contar.
* O título do artigo é da responsabilidade deste blogue.
Sem comentários:
Enviar um comentário