Os hacktivistas conseguiram obter as cópias de cerca de 40.000 denúncias, que os delatores «voluntários» de diversos países canalizaram ao KGB bielorrussa nos últimos 9 anos.
Uma das denúncias contra empresário belaruso residente na Polónia |
Juntamente com a base de dados do site da KGB, os “guerrilheiros cibernéticos” também disponibilizaram publicamente as denúncias, enviadas aos KGB através do seu portal oficial entre setembro de 2014 e agosto de 2023. Actualmente, as denúncias dos informantes do KGB estão à disposição do público, bem como as ofertas de cidadãos estrangeiros de cooperação com o serviço secreto do regime repressivo de Lukashenka.
Na sua maioria as denúncias provém dos cidadãos da Belarus «amigos do regime» contra outros cidadãos da Belarus, apoiantes, reais ou imaginários da oposição. Entre os delatores também aparecem cidadãos de outros países, como Alemanhã, Azerbaijão, Lituânia, Polónia ou Ucrânia. Muitas vezes estas pessoas tentam denunciar os conhecidos que estão ou que pretendem defender Ucrânia ou simplesmente delatores procuram usar o KGB como a ferramenta para as mesquinhas vinganças pessoais, tal como era muito habitual na era soviética.
Um dos exemplos destes informadores voluntários é belaruso Aleh Buinouski (Oleg Buinovski), no passado recente o medico-estagiário da Unidade de Saúde da Ilha de São Miguel (arquipélago dos Açores), em 2016 ele contactou KGB da Belarus de forma voluntária, se oferecendo para ser informador da secreta. Naturalmente, aconselha-se a extrema prudência de todos os cidadãos da Belarus e não só, que posssam conhecer Aleh/Oleg, pois quaisquer informação obtida por ele, poderá ser fornecida ao KGB da Belarus e quem sabe, ao FSB/SVR russo.
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