sexta-feira, abril 26, 2024

As tropas russas em Chernobyl viviam em trincheiras e cozinhvam em fogueiras radioativas

No início da invasão em grande escala da Ucrânia pela rússia, a ignorância do Kremlin sobre o perigo da radiação em Chornobyl destacou-se como um excelente exemplo da trapalhada militar de Moscovo/ou. 

No 38º aniversário do desastre na fábrica/usina nuclear de Chornobyl, gostaríamos de lembrar aqueles que estiveram entre os primeiros após o incício da invasão de 24/02/2022 a sentir a máxima russa de que “os russos não abandonam os seus” - os próprios militares russos, entrincheirados num dos locais mais contaminados do nosso planeta - a famosa «Floresta Ruiva» de Chornobyl. 

A maioria deles provavelmente não está mais viva. Aqueles que sobreviveram certamente sentem e vão sentir os problemas gravíssimos de saúde para o resto das suas vidas. Tudo para cumprir as ordens idiotas dos comandantes russos de uma guerra sem sentido, verdadeiros vncedores do famoso “Prémio Darwin”. 

Mais uma vez o Estado russo mostrou-se em toda a sua glória: desrespeito pelos seus próprios militares, tentativas desesperadas de chamar o caso de “falsidade” e forçar todos a acreditar nela, o esquecimento completo daqueles que foram usados e abusados pela despotia estatal russa. 

O máximo com que os russos podem contar de sua “pátria” nesses casos são os caixões. De zinco.

Algumas tropas russas escavaram na famosa «Floresta Ruiva» de Chornobyl, um pedaço de floresta desabitada de 10 quilómetros quadrados que, em abril de 1986, sofreu o impacto da radiação, segundo algumas estimativas, uma ordem de magnitude pior do que a radiação liberada no bombardeio atômico de Hiroshima, no Japão, em 1945. Posteriormente, as equipa/es de emergência soviéticas cobriram todo o território com uma camada de areia para conter a poeira altamente radioativa. Mesmo com a camada protetora em cima, mesmo no final da década de 2010, ficar parado por mais de alguns minutos em qualquer lugar da «Floresta Ruiva» era perigoso, e quanto mais tempo alguém ficasse exposto, maior seria o perigo.

De acordo com uma declaração do exército russo publicada em 31 de março de 2023 e amplamente divulgada pela mídia ucraniana, o primeiro soldado russo na “Operação Militar Especial” (termo do Kremlin para a Guerra russo-ucraniana) morreu semanas após ser exposto a radiação perigosa. na Zona de Exclusão de Chornobyl, e que, a partir do início de 26 de Abril, mais soldados foram hospitalizados com enjoos causados pela radiação – com 73 em estado grave.

Relatórios subsequentes nas redes sociais russas colocaram um número de soldados relatando sintomas de enjoo causado pela radiação em suas cadeias de comando provavelmente na casa das centenas.

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