sábado, março 16, 2024

Uso de mercenários estrangeiros na guerra neocolonial russa contra Ucrânia

A federação russa continua a prática de recrutar os mercenários estrangeiros para lutar contra Ucrânia. Mostramos alguns deles que tiveram a sorte de sobreviverem e serem capturados pelas FAU. Se pode conferir as suas histórias aqui:

 

  1. Susan Subedi (Nepal)
  2. Bikash Rai (Nepal)
  3. Pratik Pun (Nepal)
  4. Bibek Khatri (Nepal)
  5. Sidharta Ohakai (Nepal)
  6. Frank Dario Harosey (Cuba)
  7. Richard Kanu (Serra Leoa)
  8. Adil Abdullaki (Somália) 

Estas pessoas não são “voluntários”, como diz o Ministério da Defesa russo. Todos eles são representantes dos países mais pobres do mundo, enganados ou comprados pela rússia, que percorreu milhares de quilómetros em busca de uma vida melhor. Alguns deles chegaram à federação russa como turistas e acabaram na trincheira contra a sua própria vontade. 

Para a rússia, nada mais são do que bucha de canhão. As suas histórias são dolorosamente semelhantes: prometeram dar-lhes trabalho e “montanhas de ouro”, mas na verdade vestiram-nos com a farda camuflada e enviaram-nos para a linha da frente sem nenhuma preparação. Agora que foram capturados, é lógico que ninguém na federação russa irá aceitá-los de volta. 

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Se o lado russo não se preocupa profundamente com os seus cidadãos, que eles voluntariamente desperdiçam em dezenas de milhares e não tiram do cativeiro durante anos, deveríamos esperar uma atitude diferente em relação a qualquer africano ou nepalês? 

Aparentemente, a federação russa está a enfrentar problemas com a mobilização de recursos se tiver de procurar os pobres não só dentro do Estado, mas em todo o mundo. Tendo destruído a maior parte do exército regular, depois os “Wagneleiros” e os prisioneiros de “Storm-Z”, a rússia começou a lançar mercenários na fornalha desta guerra sem sentido. 

Atenção: aqui não estão todos os estrangeiros que os ocupantes russos atiraram ao massacre. Nem todos os mercenários tiveram a sorte de sobreviver e acabar no cativeiro ucraniano. 

Esta prática de utilizar mercenários de países do terceiro mundo refuta as histórias de propaganda sobre a “guerra santa de libertação” e prova mais uma vez que a rússia iniciou esta guerra por motivos puramente imperiais - para tomar mais território de um estado vizinho. Para atingir este objectivo, o Kremlin não se importa com os recursos e métodos que utiliza.

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