quarta-feira, março 06, 2024

Português voluntário na Ucrânia: «era uma das batalhas do século»

Ex-militar português da Polícia do Exército rumou à Ucrânia para combater os invasores russos. Dois anos depois, dá à SÁBADO o seu testemunho de guerra — e como é estar a 20 metros do inimigo. 

por: Alexandre R. Malhado, Sábado 

Quando a Rússia invadiu a Ucrânia, a 24 de fevereiro de 2022, João G. não conseguia tirar os olhos dos noticiários. Com oito anos de experiência como Polícia do Exército, o personal trainer de 35 anos refletiu durante semanas e decidiu: ia combater. “Eu simplesmente não podia ficar deitado no sofá a ver a televisão”, diz à SÁBADO. Despediu-se da mãe e da irmã em lágrimas, encheu duas mochilas de roupa e ofereceu-se à Legião Internacional da Ucrânia. Hoje em dia, é militar do «Azov» e treina novos recrutas. Foi a partir da base da brigada em Donetsk que falou com a SÁBADO. 

Depois de chegar à Ucrânia, João juntou-se primeiro à Legião Internacional e depois ao Exército ucraniano. E foi em Zaitseve, na região de Bakhmut, que esteve cara a cara com a morte numa batalha que deixou um impressionante rasto de destruição e marcas que nunca vai esquecer. 

Reportagem da CNN por João Guerreiro Rodrigues 

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Quando a Ucrânia chamou, João decidiu responder. Para trás, deixou a família, uma vida estável e mais de oito anos de serviço às forças armadas portuguesas. À CNN Portugal, o voluntário português que é conhecido como «Tuga» relata as operações militares, as dificuldades e as necessidades que se sentem na linha da frente no combate à invasão russa. A guerra começou há dois anos, ele está lá quase desde o início.

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