O
famoso roofer ucraniano Mustang
Wanted (Slava Ukrayini) efetuou a colocação da composição floral por cima do monumento da “Mãe-Pátria” de
Kyiv, em forma de uma coroa à simbolizar a flor de papoila vermelha e uma fita de cores
nacionais da Ucrânia, azul e amarela, informa Hromadske
TV.
A
composição foi criada para representar a memória coletiva ucraniana, dedicada à vitória na II G.M., o Dia da Vitória
e de Reconciliação, a data celebrada oficialmente desde 8 de maio de 2015.
O
monumento se situa em Kyiv, na margem direita do rio Dnipro e faz parte do
Museu nacional da Grande Guerra Patriótica de 1941-1945. Fabricado inteiramente
na Ucrânia, o monumento foi inaugurado pelo Leonid Brejnev em 1981 e foi projetado para durar mais de 150 anos e sobreviver à um terramoto até grau
9 de Richter.
Num
dos seus braços, a figura alegórica segura o escudo com a simbologia soviética, mas
a nova lei ucraniana de descomunização protege o monumento contra a possível desmontagem, pois este é
dedicado à vitória contra o nazismo, escreve a página Charter97. Embora, sempre existe a hipótese da simbologia do escudo ser substituída
pela imagem do tridente, o elemento principal do brasão nacional ucraniano.
Pela
primeira vez na sua história como o país independente, Ucrânia claramente fez
uma escolha consciente para celebrar o fim da II G.M. com o resto da Europa, se
libertando da narrativa e da tradição soviética e pós-soviética. É de notar que historicamente, a URSS sempre
apostava na celebração da “Grande Guerra Patriótica” e da sua alegada vitória contra o “fascismo alemão”, pretendendo ignorar a sua
participação ativa na invasão e na divisão da Polónia, ao lado da Alemanha
nazi.
Mustang
Wanted
Além
do roofing habitual e das suas façanhas moscovitas,
Mustang Wanted, é voluntário na
zona de OAT, nas fotos em baixo numa missão na aldeia de Shyrokino, na linha da frente da
guerra contra o terrorismo russo.
O separatismo religioso
No
dia 8 de maio, numa seção solene do Parlamento ucraniano, o presidente do país,
Petró Poroshenko, anunciou os nomes dos 21 Heróis da Ucrânia, dos quais 10 foram
condecorados à título póstumo. Todos os presentes, incluindo os convidados
estrangeiros se levantaram e com uma salva de palmas pagaram o último tributo
aos heróis ucranianos.
Metropolita Onufriy, 1º à esquerda entre as criaturas sentadas |
As
únicas três criaturas que ostensivamente ignoraram a celebração solene, não se
levantando e não se manifestando, de tudo, para honrar os ucranianos caídos, foram os três
representantes da Igreja Ortodoxa Ucraniana – Patriarcado de Moscovo (UPC – MP). O grupo foi encabeçado pelo próprio líder supremo (!) daquele culto religioso, o metropolita Onufriy (Berezovsky),
informa Politolog.net.
Basicamente, é possível afirmar que, pelo menos, de momento, a lealdade daquele culto não é para com o povo ucraniano, mas para com uma potência estrangeira hostil. Só assim é possível explicar o desrespeito grosseiro dos seus representantes, só assim se explicam os diversos casos reportados na imprensa ucraniana dos sacerdotes da UPC– MP que se recusaram e se recusam à celebrar as liturgias ou missas de corpo ardente pelos militares ucranianos que morreram na OAT, vítimas dos separatistas e dos terroristas russos...
3 comentários:
Há planos de retirar o símbolo da foice e do martelo do escudo da estatua?
Não devem ser planos imediatos mas sempre é uma possibilidade.
Mesmo sendo marxista na essência creio que se deve retirar a foice e o martelo! Simbolo da opressão sovietica sobre a Ucrânia
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