O
general Hennadii Moskal,
o chefe da administração civil e militar ucraniana da província de Luhansk, é conhecido pela sua postura digna e
a língua afiada. No último dia 10 de maio o general-governador, como é
conhecido, tive um encontro de trabalho com os contrabandistas.
Nos
arredores da vila de Komushuvakhy, apenas 10 km da linha da frente (pelo censo
de 2001 lá viviam 2868 pessoas; 83,16% mencionavam ucraniano como a língua
materna; 16,74% — russo; 0,1% — uma outra), o general apanhou dois camiões com
a cerveja que os contrabandistas pretendiam levar para “lnr/rpl”. Os condutores
se esconderam no bosque próximo, esperando pelo sinal da passagem limpa de
irem ao território ocupado. Pelo caminho, eles passaram diversos postos de
controlo e não foram parados. Pois a guerra para uns é comêrcio para outros
(sim, na guerra também funciona a corrupção). “Parece assim, os separatistas
nós (trazem) os bombardeamentos permanentes, que alvejaram quase metade da
região e nós lhes (enviamos) a cerveja!”, escreve o general no seu Facebook.
No
fim, o general apreendeu os documentos da carga, enviando os camiões à polícia
de Lysychansk e
Kramatorsk. Aos contrabandistas, que o tentaram ameaçar, o general Moskal disse
simplesmente que “colocava o car@lho sobre as vossas ameaças”. No seu discurso “à
Donbas”, Hennadii Moskal foi muito claro:
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