Na tarde de 19 de maio
em curso, os dois militares russos, capturados na Ucrânia em 16 de maio de 2015,
o capitão Erofeev e sargento Aleksandrov, foram formalmente acusados pelos
investigadores ucranianos de cometimento dos crimes, previstos no artigo 258 do
Código Penal da Ucrânia: “atividades terroristas”.
Aos militares também
foi concedida a possibilidade de falar telefonicamente com os seus familiares
na Rússia. Capitão Erofeev aproveitou a oportunidade e falou com os seus pais;
os telefones dos familiares do sargento Aleksandrov continuam mudos, informou Markian
Lubkivskyi, o assessor do chefe da secreta ucraniana SBU.
POW ucranianos em poder dos terroristas russos, verão de 2014 |
Na Rússia, o canal
televisivo “Rossija 24” mostrou a entrevista com a alegada esposa do Aleksandr
Aleksandrov, identificada pela TV russa apenas como “Ekaterina”, sem menção do
seu apelido e sem qualquer prova formal do seu estatuto de esposa.
Na entrevista (texto) “Ekaterina” disse,
entre outras coisas, que o seu marido, o militar contratado das FA da federação
russa “abandonou o exército russo em dezembro de 2014 [...] antes do ano novo ”; afirmou não saber “que o marido estava na Ucrânia [...] onde lá [na região
de Luhansk] ele tinha familiares paternos”.
POW ucraniano em poder dos terroristas russos, verão de 2014 |
No entanto,
anteriormente, um militar das FA da federação russa no ativo, confirmou, sob
anonimato, ao seriço russo da BBC
a
identidade do capitão Erofeev, chamando ele de “seu comandante”, explicando que
o reconheceu pela cicatriz no rosto. O militar também disse que Erofeev nunca abandonou
exército russo: “Se ele próprio diz abertamente que pertence à 3ª Brigada,
então não tenho razões para não confiar nele. Ou seja, ambos confirmam. Dizem
bastante certo o nome do chefe da unidade militar, dos colegas, tudo isso é
facilmente verificável”, — explica o militar.
O Ministério da Defesa
russo, continua negar o envolvimento das FA da FR na guerra na Ucrânia; embora confirmando
que dois terroristas detidos “fizeram a preparação militar” na Rússia, mas no
momento da sua detenção pelas forças ucranianas “não eram militares das FA da
FR no ativo”, escreve Top.rbc.ru.
POW ucraniano em poder dos terroristas russos, verão de 2014 |
Blogueiro: entende-se
que quer a alegada esposa do terrorista detido, quer os seus superiores fazem “boa
face num mau jogo”, apostando na absurda negação dos factos. No entanto, as
suas posturas apenas facilitam o papel da justiça ucraniana. Pois, como
militares do exército regular russo, os dois detidos estariam protegidos pela convenção
da Genebra. Sendo particulares “milicianos de Luhansk”, que cometeram um assassinato no estrangeiro, eles claramente são mercenários
e terroristas, que podem ser condenados às penas que variam entre 15 anos à prisão
perpétua, existente no CP da Ucrânia.
POW ucraniano em poder dos terroristas russos, verão de 2014 |
A cidade ucraniana de
Kremenchuh se despediu do militar das FAU, Vadym Puhachov, que morreu em combate
na defesa da Ucrânia, vítima inocente dos tais “não militares das não FA da não
FR”...
https://www.youtube.com/watch?v=hxJPXtpbgp0
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