com esposa Halyna em 1942 (?) |
O comandante do kúrin
(batalhão) do UPA Oleksiy
Brys hoje tem 87 anos, 10 passou nos campos de concentração soviéticos, outros quarenta,
já em liberdade, trabalhou nas minas de Inta e Vorkuta. Ele se move com ajuda
da cadeira de rodas, mas conta com assistência de uma enfermeira e não está
esquecido.
O seu nome é citado
várias vezes no livro de memórias do guionista soviético, judeu Valeri Frid, “58 e meio ou as notas do abobalhado
dos campos de concentração”, sempre com uma grande simpatia.
Oleksiy Brys terminou o
secundário já durante a ocupação soviética (1939-1941), matriculando-se em
seguida na faculdade paramédica do Instituto Médico de Lviv. Mas com início da
guerra entre URSS e Alemanha, incumbido pela OUN, se tornou o funcionário da
bolsa de trabalho (Arbeitsamt), onde ajudava à evitar a saída dos jovens
ucranianos para os trabalhos forçados na Alemanha.
No dia 21 de março de
1943 participou no ataque da clandestinidade ucraniana contra a gendarmaria alemã
na vila de Horokhiv (região
de Volyn), com intuito de libertar os prisioneiros e obter o armamento. O
ataque revelou-se um sucesso.
Mais tarde Oleksiy Brys
fez parte do estado-maior UPA-Norte,
onde continuou a lutar contra alemães e partisanes pró-soviéticos. Foi preso
juntamente com esposa Halyna e toda a sua família. Seu pai morreu de fome no
degredo em Cazaquistão, mãe Pelagia morreu em Vorkuta, irmão mais velho Pavló
foi morto pelos alemães, o mais novo, Anatoliy pelos soviéticos, combatendo nas
fileiras do UPA. A sua esposa Halyna também passou 10 anos nos campos de
concentração de Norilsk. Hoje, todos eles vivem na Ucrânia.
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