Ausente dos noticiários
das televisões mundiais (as legislativas do dia 28 já não são notícia), Ucrânia
vive neste momento algumas batalhas eleitorais comparadas ao "verão quente" português.
O palco principal é a
assembleia de voto № 223 em Kyiv, deputado Viktor Pylypyshyn, independente
apoiado pelo Poder contra Yuri Levchenko da VO Svoboda
(Liberdade). No fim do 3º dia da contagem de votos foram contabilizados apenas 76,23%.
E dificilmente poderia ser
diferente, pois o trabalho é constantemente perturbado pelos “jornalistas” e “observadores”
afetos à equipa do Pylypyshyn. A polícia mantém a “neutralidade”…
“jornalistas” e “observadores” do Pylypyshyn |
19h00: dentro da
assembleia foi usada uma tocha de fumo. A assembleia é cercada pela polícia, 30-50
patrulheiros e 20 de polícia de choque. Cerca de 30-40 “jornalistas” e “observadores”
de estatura desportiva, vestidos com fatos de treino e casacos de cabedal
tentam forçar a entrada na assembleia. A polícia não montou nenhum cordão de
segurança entre eles e apoiantes da VO Sboboda. Dado que os “desportistas”
tentaram entrar na assembleia na noite de 30 para 31 de outubro, os apoiantes
da Svoboda ficarão de vigília durante toda a noite.
Em resultado da contabilidade
paralela dos votos, baseada nos protocolos de votação devidamente assinados e
carimbados, Yuri Levchenko ganhou o escrutínio, mas o seu adversário usa todas
as artimanhas para falsificar os dados.
Durante a recontagem
são estragados os boletins a favor do Levchenko, foram detetados os casos de
inserção de dados falsos a favor do Pylypyshyn no sistema eletrónico da Comissão
Nacional de Eleições, etc.
Neste momento todas as
entradas e saídas da assembleia de voto № 223 são bloqueadas pela Polícia de
Choque e pelos 200-300 apoiantes da VO Svoboda.
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