No dia 24 de janeiro de 2015, o exército russo-terrorista usou os sistemas de mísseis “Grad” para atacar a cidade ucraniana de Mariupol. Em resultado,
morreram 29 pessoas, incluindo 3 crianças e 1 militar ucraniano, 92 pessoas foram
feridos, alguns deles, viram os seus membros serem amputados...
A cidade ucraniana de Mariupol foi atingida por cerca de 40 disparos de mísseis “Grad”,
que além das mortes causaram a destruição e incêndios dos edifícios e viaturas, no total foram danificados 54 edifícios habitacionais, 4 escolas, 3 jardins de infância, uma igreja, a loja “Mundo da Criança”, 4 mísseis caíram
no mercado “Kyivsky”, onde mataram uma família inteira: pai, mãe e uma criança.
Em resposta, até 16h28, hora de Kyiv, a artilharia ucraniana destruiu 4 dos
6 sistemas “Grad”, usados para atingir a cidade, informou o ministro da Defesa
da Ucrânia, Stepan Poltorak.
O Secretário do Conselho da Defesa e Segurança
da Ucrânia (RNBO), Oleksandr Turchynov afirmou possuir a informação fidedigna
do que o Conselho da Defesa da federação russa tomou a decisão estratégica de
ativizar as ações ofensivas em quase todas as direções no leste da Ucrânia.
Turchynov também responsabilizou diretamente o presidente Putin pelo
bombardeamento de Mariupol: “O atual crime sangrento contra a humanidade,
cometido pelos militares russos e os bandos de terroristas, completamente
controlados por eles, foi um cumprimento direto dos objetivos de Putin,
colocados na reunião de ontem do Conselho de Segurança da federação russa. Putin
é diretamente responsável pela morte, sangue e sofrimento dos ucranianos. O
inimigo irá obter uma resposta adequada pelos seus crimes sangrentos”, – finalizou
Turchynov, citado pela TSN.ua
A reunião extraordinária do RNBO é convocada para a manha de domingo e contará com a presença do presidente da Ucrânia, Petró Poroshenko, que de urgência voltará
da Arábia Saudita, onde ele participou nas cerimónias fúnebres pela morte de rei
saudita.
Os terroristas da dita “dnr” já disseram que não planeiam respeitar os acordos
de Minsk, nem irão retirar o armamento pesado da zona de demarcação. Os terroristas
gabam-se de estarem em ofensiva e dizem que irão parar apenas na fronteira
administrativa da província de Donetsk, escreve TSN.ua À seguir, o líder dos terroristas da dita “dnr”, Alexander Zakharchenko (liquidado em agosto de 2018 na cidade de Donetsk), desmentiu as suas próprias palavras
anteriores e afirmou que não pretende entrar na ofensiva contra os territórios da
Ucrânia livre.
As conversas dos militares russos no activo, responsáveis pelo ataque contra Mariupol, interceptadas pela secreta ucraniana SBU:
Alguns dos militares russos no ativo, responsáveis pelo ataque e identificados pelo Bellingcat |
Algumas dezenas de moradores de Mariupol saíram às ruas da cidade (na foto em baixo) para participar
no comício em memória das pessoas que morreram no bombardeamento russo. Os
participantes seguravam as bandeiras da Ucrânia e slogan “Eu sou Mariupol”.
Três sacerdotes das diferentes confissões celebraram a missa aos que morreram
em Mariupol e anteriormente, em Donetsk. Na cidade foi organizada a recolha de
fundos para as vítimas dos bombardeamentos russos. O comício terminou com os
presentes cantarem o Hino da Ucrânia, diz TSN.ua
Bónus
Na Facebook
foi publicada a primeira foto do Dmytro Yarosh, o deputado do Parlamento
ucraniano e líder do Setor da Direita (mais tarde transformado no DUK PS e mais tarde, já após abandonar o Setor da Direita, Dmytro Yarosh criou UDA, Exército Voluntário Ucraniano), após os ferimentos que o atingiram nos recentes
combates nos arredores de Donetsk:
Fui ferido. Na guerra isso acontece. A mão direita, infelizmente, por
enquanto, não funciona, mas há esperança que tudo irá ficar bem!
Muito obrigado ao médico da 93ª Brigada, Dr. Roman e aos médicos e
enfermeiros do hospital “Selidovsky”, aos médicos e enfermeiros do hospital “Mechnikov”,
por tudo o que eles fizeram e estão fazendo para me trazer de volta às fileiras
(de combate).
E com os anjos como na foto, o processo de cicatrização de feridas é
acelerado significativamente.
Ainda combaterei...
A vitória será nossa!
Glória à Ucrânia!
Sem comentários:
Enviar um comentário